Emprego

Goiás é campeão na geração de empregos com carteira assinada

Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com mais de 12 mil vagas de carteiras assinadas nos cinco primeiros meses desse ano, o Estado de Goiás virou líder nacional na geração de empregos formais. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Goiás conseguiu aumento de 1,04% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a média nacional teve queda de 1,13% na geração de postos de trabalho com carteira assinada.

Apenas cinco estados brasileiros registraram saldo positivo na geração de empregos formais de janeiro a maio último. Além de Goiás, que é o líder, também se destacaram outros dois estados do Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul, com 3.164, e Mato Grosso, com 2.989, além de Santa Catarina, com geração de 943 empregos e Roraima, com 254 vagas abertas.

Nos cinco primeiros meses do ano, de acordo com o Caged, houve Estado que chegou a registrar queda de 8,50% na geração de empregos, como é o caso de Alagoas. O Distrito Federal teve queda de 1,27%, São Paulo de 0,88%, Rio de Janeiro de -2,43%, Pernambuco – 3,78% e Amazonas – 3,29%.

No mês de maio último, apenas quatro estados tiveram saldo positivo na evolução do emprego formal: Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais. A média nacional do saldo de emprego – admissões menos demissões – registrou redução de 0,18%, mas em Goiás houve aumento de 0,01%, com 44.360 vagas criadas, o que resultou em saldo positivo de 153 postos de trabalho.

Agropecuária

A agropecuária foi o setor de atividade econômica que garantiu e puxou a geração de empregos com carteira assinada em Goiás, de janeiro a maio, e isoladamente no mês de maio. Ao todo, foram 8.639 empregos gerados no período em análise com alta de 9,43% em relação a igual período do ano passado.

A indústria de transformação também ajudou a registrar o saldo positivo de empregos formais com 5.380 vagas, alta de 2,20% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado, e de 0,37% em maio. Apenas três atividades econômicas tiveram saldo negativo de empregos, no ano: extrativa mineral (-6,11%), comércio (-1,94%) e administração pública (-0,39%).

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