Esporte

Seis bons exemplos da Eurocopa que devemos copiar

Reprodução / Facebook UEFA

A Eurocopa chegou ao fim no último dia 10, mas os ensinamentos que a competição deixou para o futebol devem ser lembrados para sempre, especialmente, quando o assunto é torcer.

O campeonato que terminou com a vitória de Portugal foi recheada de bons exemplos, muitos deles seriam excelentes para o futebol brasileiro caso fossem seguidos por aqui.

Veja abaixo uma reunião de seis bons exemplos que devemos copiar da Eurocopa:

1 – O jeito “Irlanda” de torcer

A torcida da Irlanda invadiu a internet com vídeos hilários de “provocações” muito do bem. Os irlandeses ganharam destaque ao dançar, cantar, brincar com a polícia e, principalmente, respeitar que futebol é arte, mas também diversão e nunca significado de violência e desrespeito. Eles fizeram de tudo, homenagem ao país anfitrião, ninaram bebê em metro, homenagearam a beleza das francesas, deixaram dinheiro para pagar conserto de carro danificado na rua por causa da torcida... Foram tantos bons exemplos que Paris condecorou a torcida por “bom comprometimento”.


2 – O encontro entre a torcida da Irlanda com a da Suécia

Os ônibus das duas delegações iam passar pela mesma rua. Centenas de torcedors dos dois lado iam se encontrar. Duas torcidas juntas qual o resultado? Festa, é claro! Os torcedores pulam, cantam, se abraçam em uma animação contagiante. 


3 – A festa da Irlanda do Norte

Os irlandeses da República da Irlanda e da Irlanda do Norte, esta última pertencente ao Reino Unido, resolveram fazer uma competição não declarada de qual torcida levaria o título de maior curtição. A disputa foi acirrada. Os torcedores da Irlanda do Norte roubaram a cena várias vezes cantando a música "Will Grigg's on fire", adaptação de "Freed from Desire" feita em homenagem ao atacante Will Grigg, considerado um dos heróis que levaram a equipe à sua primeira Eurocopa. O país foi eliminado, mas a festa não parou por aí mesmo nas ruas de Paris. 

A camisa deles também é verde amarela bem parecida com o Brasil, não é mesmo? Eles também tem um hino sobre isso. "We're not Brazil We're Northern Ireland", ou "Nós não somos Brasil, nós somos Irlanda do Norte" é para lembrar essa diferença. E tem até vídeo oficial sobre isso. 


4 – O amor à seleção da Islândia

A Islândia viveu seu “conto de fadas” durante a Eurocopa com a primeira classificação para a fase de grupos. E o mundo inteiro entrou em um filme de aventura com a torcida. Nos estádios ou mesmo na recepção dos jogadores após a eliminação, os islandeses se destacaram por reproduzirem gritos vikings que se tornaram uma febre em todo o mundo. Era só a seleção entrar em campo que a internet parava para ver o show feito por eles.


A Islândia foi uma dos recordistas também em número de torcedores na França para acompanhar a seleção. O país nórdico tem menos de meio milhão de habitantes, 30 mil desembarcaram em solo francês para acompanhar a Eurocopa 2016. E a recepção do time eliminado...


5 – O respeito e a compaixão desse garotinho de Portugal

Era a final da Eurocopa. A França perdeu de 1 a 0 para Portugal. A vitória e ascensão do ídolo Cristiano Ronaldo era algo único a ser vivido na vida de um garotinho português, de mais ou menos sete anos. No entanto, ele parou a própria comemoração para dar um exemplo de compaixão único: o menino consolou um torcedor francês que chorava por causa da derrota. A matéria completa sobre esse bom exemplo está aqui.


6 – A trajetória de Cristiano Ronaldo

Considerado egocêntrico, Cristiano Ronaldo deu um exemplo de superação inacreditável. Ele começou como sempre: segurando a bola, quase jogando sozinho, o único destaque vinha do egoísmo em campo. No entanto, o ‘bad boy’ deu lugar ao craque. O atacante passou a compartilhar e motivar, se tornando um líder muito além da braçadeira de capitão do time.

Dois vídeos dele fizeram muito sucesso na internet e resumem o novo estilo “CR7”. No primeiro, ele aparece escalando o experiente meia João Moutinho, que não parecia muito motivado em bater um pênalti no jogo contra a Polônia. “Vai bater, vai bater, vai! Você bate bem! Se perder, que se f...! Seja forte, seja forte!”, motiva Cristiano Ronaldo. E deu certo.

O segundo maior exemplo veio na final. O craque sofreu uma lesão aos 24 minutos e tudo indicava que brilhar no último jogo não seria para ele. Só que a vontade de ver a seleção vencer parecia muito maior e ele resolveu mostrar o brilho como técnico.

O choro ao deixar o campo foi substituído pela liderança. Ele ficou de pé, ao lado do técnico Fernando Santos, e passou a orientar o time e torcer como ninguém. Um verdadeiro exemplo de comprometimento.


Qual bom exemplo da Eurocopa você acha que a torcida brasileira deveria seguir?

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