Geral

Mulher emagrece 40 kg e decide ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo

Para ela, o ápice foi quando nem os remédios para emagrecer que tomava estavam funcionando para controlar seu apetite.

Modificado em 27/09/2024, 01:14

Mulher emagrece 40 kg e decide ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo

(Reprodução/instagram)

Cansada de sofrer com o efeito sanfona, por engordar e emagrecer constantemente, Flavia Monzano decidiu mudar de vida quando chegou aos 104 quilos.

Para ela, o ápice foi quando nem os remédios para emagrecer que tomava estavam funcionando para controlar seu apetite.

"Procurei uma nutricionista para fazer uma reeducação alimentar e me matriculei na academia, os dois juntos de uma vez. E foram eles que me ajudaram a chegar onde estou hoje. Mas a mudança de comportamento foi o mais fundamental. Não adianta ter nutricionista e dieta sem mudar os hábitos. Como era compulsiva, tive que trabalhar meu padrão de pensamento e ter muita garra para conseguir mudar."

Oi lindezas vamos de #dicasflaviamonzano para inspira-las em suas trajetórias de mudança e começar a semana com pé direito. Uma das perguntas frequentes que recebo é: "Flávia você tem MEDO de voltar a ser GORDA?" Respondendo à pergunta: NÃO, eu não tenho MEDO de voltar ser GORDA, inclusive isso não faz parte dos meus padrões de pensamento, vou explicar o porquê agora. ANTES de passar por esse processo de transformação e mudar meus hábitos: SIM, eu tinha MEDO, aliás eu tinha PAVOR quando eu estava na "fase magra" imaginar que aquilo era passageiro e eu não conseguiria manter meu peso. E eu não conseguia mesmo manter o novo peso, eu sempre voltava a engordar, eu não tinha o menor controle sobre minha alimentação isso me deixava ARRASADA. Cada vez que isso acontecia mais fraca e incapaz eu me sentia, isso agravava meu quadro de compulsão alimentar, eu descontava a FRUSTRAÇÃO por me sentir incapaz na comida. As minhas ATITUDES estavam completamente incongruentes com meu objetivo. Para MUDAR meu destino eu tive que fazer escolhas diferentes de TUDO que já havia feito, e mais que isso ACREDITAR em minha CAPACIDADE de mudança. Eu CONSEGUI vencer a compulsão alimentar, além de emagrecer e me manter magra, eu me tornei uma pessoa SAUDÁVEL. Sou uma NOVA MULHER, muito segura do que me tornei, por isso nem passa pela minha cabeça a possibilidade de voltar a ser gorda. Só depende de mim. E a pessoa que me tornei me faz MUITO FELIZ. A DICA é: dedique um tempo para refletir sobre os seguintes pontos: . . O que te impede de acreditar em VOCÊ? O que você pode fazer diferente para chegar a sua META? Espero que tenham gostado. Me deem o feedback , e o que mais vocês querem que eu traga de conteúdo? ❤. ______ #coach #coaching #lifecoach #healthylife #healthcoach #fitnessmotivation #emagrecimento #instagood #instafashion #instafit #instafitness #instalook #instadaily #igers #workout #ootd #gym

Uma publicação compartilhada por Flavia Monzano (@flaviamonzano) em Jul 9, 2017 às 4:33 PDT

Depois de perder 40 quilos em 11 meses, Flavia viu que, em suas redes sociais, estava motivando outras pessoas que passavam pelo mesmo problema.

Monzano se especializou e, atualmente, trabalha como coach, para ajudar os interessados a alcançarem seus objetivos.

"Essa mudança de hábito e de cabeça fiz sozinha. Quando comecei a postar minha história no Instagram, passei a motivar muita gente e recebia mensagens perguntando se eu tinha feito coaching. Fiz um treinamento intensivo e durante a aula só pensava que eu tinha feito tudo aquilo comigo mesma. Vi o poder da ferramenta, de como a gente pode mudar o que queremos e o que nos incomoda. Comecei a estudar e tirei certificação internacional de coaching e, desde maio, atendo pessoas para que elas encontrem seu caminho. Sou coach de emagrecimento e bem-estar e saúde. Conheço todo o processo porque eu também passei por isso. Sou feliz de ter chegado lá, tenho autoestima, me olho no espelho e fico segura e quero que meus coachees também se sintam assim", conta.

(Reprodução/instagram)

Geral

Vídeo mostra implosão do que sobrou de ponte que desabou entre o Tocantins e o Maranhão

Ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, deixou 14 mortos e três pessoas ainda estão desaparecidas

Modificado em 02/02/2025, 16:45

As plataformas que restaram em pé da ponte ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis e Estreito (MA), foram implodidas na tarde deste domingo (2). Após dias de preparação tanto da estrutura como da população, o procedimento ocorreu às 14h.

A ponte ligava os estados do Tocantins e do Maranhão desde os anos de 1960. Com diversos problemas estruturais, ela desabou no dia 22 de dezembro de 2024 causando mortes e deixando um ferido e desaparecidos. Dez veículos entre carros, motos, caminhonetes e carretas, estavam na estrutura quando ocorreu o desabamento.

Durante a semana, moradores tanto a margem tocantinense como a maranhense foram informados da necessidade de evacuação das casas próximas à ponte. Em Aguiarnópolis, 50 imóveis foram desocupados a partir das 13h. Em Estreito (MA), moradores de 150 casas tiveram que sair temporariamente, até a finalização da implosão da ponte. Prefeitura e Defesa Civil fizeram as orientações e deram apoio na ação.

A etapa de implosão da ponte está dentro do cronograma para a construção da nova estrutura. O Consórcio Penedo -- Neópolis, constituído pela Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada é responsável pela obra e tem o prazo para entrega de um ano.

O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como Manezinho da Implosão, foi o responsável pelo processo. Ele já participou de mais de 200 implosões, algumas das principais atuações foram em obras históricas brasileiras como o Presídio Carandiru, Edifício Berrini e o Estádio Fonte Nova.

Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) monitoraram o procedimento que utiliza a técnica de calor intenso e explosivos. O material foi colocado de forma estratégica para causar 'fraturas' no concreto e provocar o desmonte da estrutura da ponte.

O concreto que caiu às margens do Rio Tocantins será retirado por máquinas. Para facilitar o acesso, o solo abaixo da ponte passou por terraplanagem.

Ponte é implodida entre o Tocantins e o Maranhão (Reprodução/TV Anhanguera)

Ponte é implodida entre o Tocantins e o Maranhão (Reprodução/TV Anhanguera)

Relembre o desabamento

Pouco antes das 15h do dia 22 de dezembro de 2024, o vão central da ponte JK cedeu. Pessoas que estavam nas proximidades conseguiram fazer vídeos do acidente que deixou famílias em luto nos dias que sucederam o colapso.

As condições da estrutura já era motivo de reclamação de autoridades e moradores tanto de Aguiarnópolis como de Estreito. O vereador Elias Júnior (Republicanos), do lado tocantinense, estava fazendo um vídeo para denunciar a situação da ponte no momento em que ela cedeu.

O parlamentar conseguiu filmar o momento que uma parte do asfalto cedeu por causa do rompimento do vão central. Elias acompanhou toda a movimentação para resgate das vítimas e lamentou que a situação mudou a realidade dos municípios.

"Todos aqui dependiam dessa ponte, da travessia dela para ir a Estreito, que é uma cidade bem maior. Por exemplo, a nossa cidade é como se fosse um bairro do tamanho de um bairro de Estreito. Não somente a Aguiarnópolis, mas cidades circunvizinhas. Tem cidade de 11 quilômetros, cidade de 30 quilômetros. Nós temos várias cidades que vinham e também passavam, como Palmeiras, Darcinópolis, Santa Terezinha, Nazaré, Tocantinópolis. Todos frequentavam a ponte para estar resolvendo alguma coisa aqui. Então tudo mudou", explicou Elias ao g1.

Como foram abertas fendas na estrutura que não desabou, carros e caminhões acabaram ficando presos na estrutura. Quando o acidente completou um mês, em 22 de janeiro, os veículos começaram a ser retirados. Um dos proprietários chegou a conseguir uma liminar na Justiça Federal para conseguir reaver o carro que ficou atravessado em um dos buracos da ponte.

Carga perigosa

Dos veículos que caíram no rio estavam carretas carregadas de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico. As cargas perigosas poderiam causar um desastre ambiental, mas os frascos não chegaram a se romper, segundo informações de órgão que monitoram a situação.

Nos primeiros dias, as buscas às vítimas chegaram as ser suspensas pelo risco que as cargas poderiam causar aos mergulhadores. Após avaliação da situação no fundo do rio com equipamentos da Marinha do Brasil, os mergulhos foram liberados e os corpos começaram a ser resgatados.

Sobre a retirada dos materiais agrotóxicos e ácido sulfúrico que ainda estão no fundo do rio, a empresa que é responsável pelos produtos contrataram outras empresas especializadas nessa área de produtos perigosos para coordenar as ações de retirada.

Em janeiro, com a cheia do Rio Tocantins por causa das chuvas foi preciso interromper as buscas submersas, que seguem suspensas. O aumento no nível do rio também levou à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito, segundo a Marinha do Brasil.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a carga só poderá ser retirada do fundo do rio a partir do fim de abril, quando o nível começa a baixar.

Vítimas

O desabamento da ponte JK deixou 18 vítimas. Desse número, o único sobrevivente foi Jairo Silva Rodrigues. Ele foi encontrado ferido no rio logo após o colapso da estrutura. Além dele, os corpos de outras 14 pessoas foram localizados.

Até este domingo ainda há três pessoas desaparecidas. Eles são Salmon Alves Santos, 65 anos, e o neto, Felipe Giuvannuci, de 10 anos, e Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos.

Veja quem são as vítimas encontradas no rio:

  • Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, era natural de Estreito (MA) mas morava em Aguiarnópolis (TO). O corpo dela foi localizado no domingo (22);
  • Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos . O corpo dela foi localizado na terça-feira (24). Ela estava em um caminhão que transportava portas de MDF, que saiu de Dom Eliseu (PA) e que caiu no rio Tocantins;
  • Kécio Francisco Santos Lopes, de 42 anos . O corpo dele foi localizado na terça-feira (24). Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas;
  • Andreia Maria de Souza, de 45 anos . O corpo foi encontrado na terça-feira (24). Ela era motorista de um dos caminhões que carregavam ácido sulfúrico;
  • Anisio Padilha Soares, de 43 anos. O corpo dele foi localizado na quarta-feira (25);
  • Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos . O corpo dela foi localizado na quarta-feira (25);
  • Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos. O corpo dela foi encontrado por mergulhadores na manhã da quinta-feira (26). Ela estava em uma caminhonete, junto com o marido, o vereador Alison Gomes Carneiro (PSD);
  • Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos . O corpo dela foi localizado também na quinta (26);
  • Alison Gomes Carneiro, de 57 anos . O vereador do PSD teve o corpo localizado na manhã de domingo (29). Ele estava na caminhonete com a esposa, Elisangela Santos, que também morreu na tragédia.
  • Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos. O corpo dela foi retirado do rio na terça-feira (31) e estava dentro de um veículo. Ela viajava com a filha, Cecília de três anos e o marido, Jairo Silva Rodrigues. Apenas ele sobreviveu a tragédia.
  • Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos. O corpo dela foi retirado do rio na terça-feira (31). A menina viajava com a mãe, Cássia e com o pai, Jairo Silva Rodrigues.
  • Beroaldo dos Santos, de 56 anos. Ele foi retirado da água no fim da manhã de quarta-feira (1º), segundo a Marinha. O corpo dele havia sido localizado no domingo (29), dentro da água, na cabine da carreta que transportava as 76 toneladas de ácido sulfúrico.
  • Na manhã de sexta-feira (3), um corpo foi encontrado no rio Tocantins. Era o mototaxista Marçonglei Ferreira, de 43 anos , que trabalhava na região.
  • A lessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos , natural de Palmas, no Tocantins. A identificação foi realizada em São Luís por meio de exame de DNA, realizado pelo Instituto de Análise Forense (IGF).
  • Só tem travessia para pedestres

    As movimentações dos governos estadual e federal para arrumar soluções para travessia entre os estados começou ainda em dezembro. Foram anunciadas pelo menos duas datas sobre a possível travessia de veículos por balsa. Entretanto, atualmente, barcos contratados por iniciativa do governo estadual fazem a travessia entre Aguiarnópolis e Estreito de pedestres.

    O DNIT chegou a anunciar a contratação da empresa Pipes Empreendimentos LTDA no valor de R$ 6.405.001,97. Mas a dispensa de licitação para contratação foi revogada porque houve descumprimento das obrigações contratuais por parte da Pipes, informou o departamento.

    Enquanto a autarquia ligado ao Ministério dos Transportes não contrata outra empresa, a LN Moraes Logística LTDA foi autorizada a realizar o serviço de travessia por balsa no local pela Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq). A medida foi publicada no Diário Oficial da União no dia 21 de janeiro. Esse serviço deverá ter cobrança à população.

    Geral

    Mais de 200 kg de explosivos em 15 segundos: saiba detalhes sobre a implosão da ponte entre TO e MA

    Explosivos serão colocados até a manhã deste domingo (2). Engenheiro responsável pela implosão é o mesmo que atuou na demolição do presídio do Carandiru e outras grandes obras

    Modificado em 02/02/2025, 11:01

    Vão central da ponte entre Aguiarnópolis e Estreito desabou em dezembro (Reprodução/TV Globo)

    Vão central da ponte entre Aguiarnópolis e Estreito desabou em dezembro (Reprodução/TV Globo)

    A implosão das partes remanescentes da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira será realizada na tarde deste domingo (2). Pelo menos 200 casas entre o Tocantins e Maranhão devem ser evacuadas e cerca de 250 kg de explosivos devem ser utilizados. A ação é necessária para que uma nova estrutura seja construída até a dezembro deste ano, segundo a previsão do DNIT.

    O desabamento da ponte aconteceu no dia 22 de dezembro de 2024, quando o vão central caiu e deixou 14 mortos e três desaparecidos. Entres os veículos que passavam no local na hora do acidente estavam duas caminhonetes, um carro, três motos e quatro caminhões, sendo que dois carregavam ácido sulfúrico e um agrotóxicos.

    Depois de mais de um mês, a ponte será implodida.

    Como será a implosão?

    A ponte já foi perfurada para receber os 250 kg de explosivos. Esses materiais chegaram na região no sábado e devem ser instalados até a manhã de domingo. A demolição está marcada para as 14h.

    Conforme os engenheiros responsáveis, a implosão será realizada em etapas, já que as partes da ponte não podem ser demolidas ao mesmo tempo. Por isso, os explosivos serão acionados com um intervalo de três segundos e de forma remota.

    Para facilitar o acesso das máquinas que vão remover os escombros, o solo abaixo da estrutura passou por terraplanagem. Nada pode cair na água para não atrapalhar as buscas pelas três vítimas que estão desaparecidas. Para garantir que os escombros não sejam arremessados para as casas, telas foram colocadas nas bases dos pilares.

    Aqui no caso, em função do colapso e da condição precária da estrutura nós estamos intervindo apenas nos pilares e no limite da segurança, principalmente aqui do lado do Tocantins. A estrutura foi bastante afetada. Nós tivemos que trabalhar sobre o crivo de um monitoramento muito intenso e de tal forma que não ultrapassássemos o limite da segurança", explicou o engenheiro responsável Manoel Jorge Diniz.

    Que metódo será utilizado?

    Para demolir a estrutura que sobrou da ponte será utilizada uma técnica de calor intenso e explosivos que irão fragmentar as formações rochosas. Segundo o DNIT, esse tipo de trabalho é feito quando não é possível utilizar maquinário pesado sobre a estrutura.

    A previsão que é que a implosão produza cerca de seis mil metros cúbicos ou 14 mil toneladas de concreto e ferragem, que devem ser retirados do local. A intenção das equipes é que nada caia no rio já que ainda há três pessoas desaparecidas, além dos tanques de ácido sulfúrico e bombonas de agrotóxicos dentro da água.

    Em entrevista ao g1, o doutor em Estruturas Moacyr Salles Neto explicou que nesses casos os explosivo são colocados em lugares determinados para que se faça uma 'linha de fratura' e provoque a queda do objeto.

    "Isso é a técnica de fogo. O fogo é a explosão. A gente determina o correto posicionamento dos explosivos de forma que, quando eles forem detonados, a linha de fratura provocada faça com que aquela estrutura seja desmontada e venha abaixo, na direção que a gente tenha intenção e que provoque uma quantidade de danos menor", detalhou.

    Acima a estrutura da ponte recebe buracos para explosivos e abaixo a ponte após a queda do vão central (TV Mirante/Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera)

    Acima a estrutura da ponte recebe buracos para explosivos e abaixo a ponte após a queda do vão central (TV Mirante/Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera)

    Quanto tempo vai durar a ação?

    Segundo o DNIT, a implosão deve demorar 15 segundos. Isso porque os detonadores não serão acionados ao mesmo tempo. As explosões devem ser feitas por etapa e intervalos de milésimos de segundo, conforme o engenheiro responsável Manoel Jorge Diniz.

    Como ficam os moradores da região?

    Pelo menos 50 casas serão desocupadas em Aguiarnópolis (TO) e 150 em Estreito (MA), uma hora antes da implosão. Na cidade tocantinense, a prefeitura e Defesa Civil orientaram os moradores da rua JK e João Aguiar sobre o processo de evacuação.

    A população contará com um a ônibus para ajudar no deslocamento até a área de segurança, em um ginásio coberto de Aguiranópolis. Os moradores podem voltar para casa trinta minutos depois demolição da ponte.

    Em mapas, as áreas que serão desocupadas foram marcadas de vermelho pela empresa responsável pela implosão. O perímetro de segurança será 2.136 metros em Aguiarnópolis e de 2.148 metros em Estreito.

    Mapa mostra área s que serão desocupadas durante demolição da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (Reprodução/TV Anhanguera)

    Mapa mostra área s que serão desocupadas durante demolição da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (Reprodução/TV Anhanguera)

    Quem é o engenheiro responsável pela implosão?

    O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como Manezinho da Implosão, será o responsável pelo processo que irá derrubar a estrutura que restou da ponte. Ele passou a trabalhar na área em 1982, com o pioneiro da implosão no Brasil, Hugo Takahashi.
    Ao longo dos anos, o engenheiro já participou de mais de 200 implosões. Algumas das principais atuações foram em obras históricas brasileiras como:

  • Presídio do Carandiru, em São Paulo, em 2002
  • Presídio da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, em 1994
  • Edifício Palace II, no Rio de Janeiro, em 1998
  • Edifício Berrini, em São Paulo, em 2008
  • Estádio Fonte Nova, na Bahia, em 2010
  • Manoel Jorge Diniz Dias é o responsável pela implosão da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (Reprodução/TV Anhanguera)

    Manoel Jorge Diniz Dias é o responsável pela implosão da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (Reprodução/TV Anhanguera)

    Porque a implosão é necessária?

    Para que as obras da nova ponte comecem é necessário que toda a estrutura antiga, que está comprometida, seja demolida. Segundo a publicação do Diário Oficial da União do dia 31 de dezembro, a execução ocorre em caráter emergencial.

    A previsão é que a nova ponte entre Aguiarnópolis e Estreito seja entregue no dia 22 de dezembro deste ano, quando o acidente completará um ano.

    Como foi a queda da ponte?

    A ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50. A estrutura fica na BR-226 e liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Pessoas que estavam nas proximidades conseguiram filmar o momento exato em que a ponte caiu. Um vereador de Aguiarnópolis denunciava a situação precária da estrutura e flagrou a tragédia.

    Em uma das imagens, o vão central da ponte de Estreito, como é popularmente conhecida, desabou de uma vez, causando muita fumaça com o impacto da poeira dos escombros com a água. Na água, depois do desabamento, é possível ver parte das cargas boiando.

    Imagens aéreas feitas após a queda da ponte mostraram a situação do que restou. Carros e caminhões ficaram presos sem poder seguir viagem por causa da estrutura comprometida. Um dos veículos, ficou preso em uma fenda que se abriu no asfalto. Eles foram retirados cerca de um mês depois do desastre.

    Quem são as vítimas?

    De acordo com a Marinha do Brasil, 14 pessoas morreram e três seguem desaparecidas. Veja a lista de Mortos:

    1. Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos
    2. Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos
    3. Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos
    4. Ansio Padilha Soares, de 43 anos
    5. Silvana dos Santos Rocha, de 53 anos
    6. Andreia Maria de Sousa, de 45 anos
    7. Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos
    8. Alison Gomes Carneiro, de 57 anos
    9. Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos
    10. Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos
    11. Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos
    12. Beroaldo dos Santos, de 56 anos
    13. Alessandra do Socorro Ribeiro, 50 anos;
    14. Marçon Gley Ferreira, de 42 anos.

    Desaparecidos:

    1. Salmon Alves Santos, 65 anos;
    2. Felipe Giuvannucci Ribeiro, 10 anos;
    3. Gessimar Ferreira, 38 anos.

    O único sobrevivente é Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos. Ele foi resgatado e encontrado com vida após o desabamento da ponte, ainda no domingo (22). Após o resgate, ele foi levado para o hospital.

    Os Bombeiros afirmam que as buscas pelos desaparecidos continuam, mas sem mergulhos, por causa das chuvas que provocaram um aumento do nível do rio nas últimas semanas.

    Geral

    Tarifa do transporte coletivo será R$ 2 a partir desta terça-feira, diz Prefeitura de Palmas

    Determinação do prefeito Eduardo Siqueira Campos valerá durante todo o mês de fevereiro. Passagens não serão cobradas dos usuários nesta segunda-feira (3)

    Modificado em 02/02/2025, 10:52

    Ônibus do transporte coletivo de Palmas

    Ônibus do transporte coletivo de Palmas (Djavan Barbosa/TV Anhanguera)

    A Prefeitura de Palmas anunciou neste sábado (1º), que os usuários do transporte público da capital terão uma nova tarifa durante este mês de fevereiro. O valor da tarifa, que atualmente custa $ 3,85, vai passar para R$ 2 a partir desta terça-feira (4). As viagens serão gratuitas nesta segunda-feira (3).

    A nova tarifa vale apenas até o dia 28 de fevereiro e a medida ainda deve ser publicada no Diário Oficial do Município nesta segunda-feira. Segundo a prefeitura, os serviços irão continuar gratuitos nos finais de semana e feriados.

    Segundo o prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos), a decisão foi tomada devido ao período de transição do serviço para iniciativa privada.

    Fornecedores ficaram mais de três meses sem receber e isso inviabiliza os negócios e também cria obstáculos para podermos atender a população com a qualidade que precisa e merece. Então, todo nosso esforço e atenção têm sido para resolver essas questões e entregar para o cidadão um serviço que irá melhorando gradativamente até a concessão e a chegada de uma nova frota", afirmou o prefeito.

    Em janeiro, durante a cerimônia de transmissão de faixa, realizada no dia 1º, o prefeito Eduardo Siqueira anunciou a gratuidade do transporte público até 31 de janeiro, para que o município pudesse realizar as melhorias no serviço.

    Licitação do serviço

    No Diário Oficial do dia 13 de janeiro deste ano, a prefeitura publicou um decreto autorizando uma nova concessão do transporte coletivo de passageiros à iniciativa privada. O processo deverá acontecer por meio de uma licitação pública, com a validade de 20 anos, podendo ser prorrogado.

    O transporte público de Palmas ficou sob concessão da iniciativa privada por mais de 20 anos. Após o fim do contrato em 2022, a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) decidiu retomar o serviço e criou a Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP).

    Segundo o município, a licitação ocorrerá na modalidade de concorrência pública. Será obrigatória a concessão em um único lote de serviços, com uma frota de 180 ônibus para o transporte de 323 mil habitantes.

    Geral

    Palmas vai realizar primeiro Censo Animal para mapear população de cães e gatos; entenda como funciona

    Pesquisa considera animais domésticos e em situações de rua. Serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas com emenda parlamentar, que destinará cerca de R$ 200 mil para projeto.

    Modificado em 02/02/2025, 10:47

    Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal

    Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal (Divulgação/Prefeitura de Palmas)

    A Prefeitura de Palmas irá realizar o primeiro Censo Animal para contabilizar a população de cães e gatos existentes na capital. O objetivo da pesquisa é reforçar o combate aos maus-tratos e o bem-estar animal, além de desenvolver políticas públicas.

    Em entrevista com à reportagem, a secretária de proteção e Bem-Estar Animal, Gabriela Siqueira Campos, explicou como irá funcionar o primeiro levantamento de população canina e felina na capital (Veja abaixo).

    Segundo a secretária, o serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas. Os recursos serão de uma emenda parlamentar de R$ 200 mil, que serão destinados pelo vereador José do Lago Folha Filho.

    Quem pode participar do Censo Animal?

    Segundo a secretária, a pesquisa será realizada em todas as regiões de Palmas para fornecer uma estimativa confiável da quantidade existente de:

    Cães e gatos que vivem domiciliados;
    Semi domiciliados, aqueles que têm um tutor, mas tem acesso à rua com frequência;
    Animais em situação de rua, também serão contemplados.

    A metodologia aplicada permite fazer uma projeção dos caninos e felinos que não têm um lar, segundo a secretária.

    Qual é o objetivo desses dados?

    Os dados apresentados poderão refinar a atuação do poder público quanto à população destes animais domésticos. Ajudando na construção de políticas públicas de adoção e castração, como forma de controle e manejo populacional desses animais, por exemplo.

    "É necessário para definirmos com efetividade as políticas públicas de controle e manejo populacional, que envolvem não apenas a quantidade de castrações necessárias para mudar a curva do crescimento populacional. Mas, também, os locais mais indicados para o início do trabalho de manejo, bem como as medidas de incentivo", explicou.

    De acordo com a secretária, a empresa responsável pelo censo ainda não foi definida, mas será responsável por:

    Realizar um estudo demográfico e da amplitude regional de Palmas, para assim usar aplicar a metodologia estatística e dar início aos trabalhos;
    Coletar dados de quantos animais estão em situação de rua e domiciliar em cada residências de todos os bairros;
    Realizar entrevistas com cada morador, a partir de uma metodologia aplicada.

    "Os estudos incluem coleta de informações para estimar a população canina e felina, tanto doméstica, quanto de rua e dos semi-domiciliados, em todas as regiões da cidade, que serão visitadas conforme a definição dos estudos feitos pela empresa responsável pela prestação do serviço", afirma.

    O processo de avaliação e contratação está em fase avançada, mas ainda não há previsão de início dos trabalhos.