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Grupo fez ataques racistas a famosas para ganhar notoriedade

Divulgação

O delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Rio, disse que um grupo se formou, em diferentes pontos do País, para atacar com mensagens racistas pessoas de destaque na mídia. Entre elas, a atriz Taís Araújo.

O mesmo grupo é suspeito de ataques contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, da TV Globo, e as atrizes Sharon Menezes e Cris Vianna.

Cinco homens foram presos em diferentes Estados, acusados de integrar o grupo.

Havia mandados de prisão contra quatro deles: Pedro Vitor Figueira da Silva (SP), Tiago Zanfolim Santos Silva (BA), Francisco Pereira da Silva Junior (SC) e Gabriel Sampieri (PR). Sampieri já estava preso desde dezembro de 2015 na Casa de Custódia de Piraquara, por pedofilia.

Um quinto homem, William dos Santos Triste, foi preso em flagrante em Porto Alegre (RS). Durante a busca e apreensão em sua casa, foram encontradas fotos de crianças, entre um e cinco anos de idade, praticando sexo com adultos.

SÓ FAMOSOS

"Esse grupo resolveu atacar essas pessoas famosas para tentar notoriedade. O que acontece é que a internet deixa rastro e por isso foi fácil identificá-los", disse.

Segundo o delegado, os quatro presos responderão por organização criminosa, racismo e pedofilia. A reportagem não teve acesso aos nomes de seus advogados. Aos policiais, todos preferiram informar que só prestarão esclarecimentos na Justiça.

O delegado Alessandro Thiers também afirmou que houve um aumento nos crimes praticados na rede.

"Todo mundo tem hoje um smartphone e aproveita isso para um desabafo. Melhor parar e pensar antes de fazer uma postagem."

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