Esporte

Atacante do Atlético-GO diz que elenco está 'fechado com Mancini'

Douglas Schinatto

Autor de um gol na Série A, o primeiro do Atlético-GO na competição, sobre o Flamengo, o atacante Hyuri reconhece a necessidade de evolução do time e diz que o elenco está fechado com Vagner Mancini. O Dragão vem de quatro resultados negativos e precisa se reabilitar para afastar a pressão interna e sobre o técnico Vagner Mancini, que sente o peso das cobranças, apesar de dizer que não se deixa abalar por elas.

A resposta terá de ser dada com triunfo em casa, ressalta Hyuri, após derrota para o São José-RS, por 1 a 0, pela Copa do Brasil. O próximo jogo do Dragão será neste domingo (30), às 18 horas, diante do Ceará, no Estádio Olímpico. Os dois times conseguiram se classificar na rodada, desta semana, à 4ª fase da Copa do Brasil. 

“Não nos importamos muito com o que falam, aí fora. Estamos muito fechados com o (Vagner) Mancini. Ele tem tentado, nestes momentos ruins, podemos dizer de resultados negativos, desvendar alguma melhora ao nosso time. Mas estamos totalmente fechados com ele. Nós entendemos a ideia de trabalho dele. Infelizmente nós, jogadores, não conseguimos ter boas apresentações nesses últimos jogos, mesmo sabendo que,  contra o Inter, foi no segundo tempo (sofreu três gols), contra o Goiás foram dois erros e, hoje (quinta-feira), tomamos um gol de bola parada", avaliou o atacante atleticano.

Para ele, os erros individuais e coletivos atrapalharam o time, que tem quatro pontos na Série A e precisa reagir. "Sabemos que nós temos de melhorar. Tomamos um gol de bola parada e isso não pode acontecer. Mas, ao mesmo tempo, mudamos a postura do time no segundo tempo, sendo que praticamente o Jean (goleiro) não fez nenhuma defesa. Isso foi sinal de que soubemos ser sólidos, também na marcação. Eles (São José-RS) tinham um plano de jogo bem definido, com jogadores de trás, da parte defensiva, que sabem bater bola longa, e jogadores altos, na frente, para buscarem a segunda bola", comentou Hyuri.

O atacante diz que a equipe goiana fez bom uso regulamento e o placar (1 a 0) pode até parecer um pouco ruim, pois ninguém gosta de perder. “Jogamos com regulamento embaixo do braço. Ao mesmo tempo em que tomamos o gol, sabíamos que tínhamos de ser mais sólidos para conseguir segurar o resultado e conquistar a classificação", considera o jogador, que diz não se importar se tiver de continuar fazendo a função de centroavante, pois Renato Kayzer ainda se recupera de lesão muscular e não atua há um mês. 

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