Elas resolveram invadir os campos e a ideia deu certo. Aos poucos, as mulheres da equipe de futebol feminino do Centro de Cultura, Esporte e Lazer da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (CEL da OAB) começaram a trocar ternos e saltos, mas não o batom, por uniformes e chuteiras. As primeiras ‘peladas’ foram realizadas em julho do ano passado e desde então as quintas-feiras a noite tem horário reservado na agenda: é futebol.Mas o que era para ser uma prática esportiva se tornou algo sério. Elas conquistaram espaço e ganharam novas opções de treino: um dia a mais na semana, piscina, campo de areia, academia. Bolas e uniformes cor-de-rosa também não podiam faltar no time que reúne mulheres de diversas idades, mães e esposas.O idealizador foi o advogado Israilton Silva, que atua no esporte amador há trinta anos, com o apoio do advogado Iron Amadeu e com o ex-goleiro profissional Lauro José de Araújo Filho, que tem passagem por grandes clubes, com o intuito de trocarem ideias. A comissão técnica conta ainda com o treinador Simião Viana.A equipe técnica explica que a modalidade esportiva é uma boa forma de mostrar que a mulher pode ocupar todas as funções, até mesmo a de grandes craques do futebol amador.Além das questões sociais, há também os benefícios para quem faz do futebol uma atividade física: socialização, interação, fortalecimento do sistema cardíaco, melhora no sono, perda de peso, sendo que em cada treino, em média, são gastas cerca de mil calorias.Participação em campeonatosA equipe já tem dois campeonatos no currículo - I Olimpíada OAB (jogos no campão, torneio nacional realizado em Goiânia) e Copa Fair Play Futebol Society – e começou 2016 com a agenda cheia. No mês passado viajaram para Cromínia onde disputaram uma partida acirrada com a equipe do município.O treino é aberto para as advogadas e a participação em campeonatos é custeada pela OAB. Familiares e amigos das jogadoras podem acompanhar jogos e treinos como torcida.ServiçoFUTEBOL FEMININO DO CEL DA OABData e horário: treino aberto para advogadas todas às quintas-feiras (19 horas) e aos sábados às 9 horas.Local: CEL da OAB-GO, que fica BR-153, km 1296, Aparecida de GoiâniaMais informações: (62) 3235-8300

Batom na boca e drible nos pés, futebol também é para elas

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<img attr-cid="policy:1.3196399" attr-version="policy:1.3196399:1730945037" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3196399/WhatsApp Image 2024-11-06 at 22.06.30 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Luiz Fernando em lance de vitória do Atlético-GO sobre o Atlético-MG (Fábio Lima / O Popular)

O Atlético-GO venceu o Atlético-MG por 1 a 0 na noite desta quarta-feira (6), no Estádio Antônio Acioly, com gol de Janderson aos 44 minutos do segundo tempo. O Dragão saiu de campo com a quarta vitória no 2º turno e&nbsp;passa a ter 25 pontos no Brasileirão, ainda na lanterna, a 3 pontos do penúltimo colocado.

O jogo se encaminhava para o empate sem gols. Gabriel Baralhas, em passe preciso, e Janderson, na conclusão certeira na saída do goleiro, mudaram o rumo do confronto contra o Atlético-MG.

O Atlético-GO mostrou que poderia pelo menos estar brigando contra o rebaixamento à Série B se fosse mais assertivo em alguns jogos. No próximo sábado (9), o rubro-negro volta a campo, também no Accioly, para encarar o Red Bull Bragantino-SP, ameaçado de rebaixamento.

No duelo dos Atléticos, a situação de cada um nas rodadas finais da Série A seria o termômetro do que cada equipe poderia apresentar no campo molhado por causa da chuva que caiu durante parte da noite, em Goiânia.

Não se esperava muito do Dragão, pois está praticamente rebaixado à Série B, assim como o Galo mineiro se preocupa muito mais com a final da Copa do Brasil com o Flamengo, no domingo (10), em Belo Horizonte, ou a decisão da Copa Libertadores, no dia 30 deste mês, em partida única contra o Botafogo.

O Galo atuou com uma formação alternativa, que tem alguns titulares e jogadores de nome no mercado, como Bernard, que jogou a Copal de 2014 pela seleção brasileira, ou &nbsp;Eduardo Vargas, titular da seleção chilena. Eles não justificaram na etapa inicial o que deles se esperava.

O volante Paulo Vitor exagerou nas entradas e faltas duras, recebeu cartão amarelo e foi substituído no primeiro tempo, pois havia receio de que pudesse receber outro cartão e ser expulso.

No Dragão, o auxiliar Anderson Gomes fez algumas mudanças e conseguiu formar um time esforçado e de muita correria. Nos lances de bola parada, o rubro-negro chegou nos cabeceios de Alix Vinícius e Luiz Fernando e numa conclusão de Derek, nas mãos do estreante goleiro Gabriel Delfim.

Sem graça, o jogo teve a monotonia quebradas pela irreverência de Deyverson, um misto de goleador e jogador irreverente. Em algumas participações, Deyvinho foi ao chão e se levantou com um salto esquisito, sem usar as mãos. Deyverson ainda se estranhou com o grandalhão Gonzalo Freitas. Ambos caminharam cerca de 50 metros, antes da reposição de bola, entre troca de insultos e sorrisos marotos, enquanto a torcida do Galo gritava o nome do atacante. Depois, ele foi substituído.

Janderson se encarregou de dar emoção ao jogo ao balançar as redes aos 44 minutos da etapa final. Ele entrou no lugar de Matias Lacava, apareceu no lugar e no momento certos para dar a vitória sobre o Galo após receber a assistência de Gabriel Baralhas.

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Janderson comemora após marcar o gol que garantiu a vitória do Atlético-GO sobre o Atlético-MG no Accioly (Fábio Lima / O Popular)

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">FICHA TÉCNICA</h2>

Atlético-GO:&nbsp;Ronaldo; Maguinho (Bruno Tubarão), Alix Vinícius, Luiz Felipe, Guilherme Romão; Gonzalo Freitas (Rhaldney), Gabriel Baralhas, Alejo Cruz (Shaylon); Matías Lacava (Janderson), Derek (Jan Hurtado), Luiz Fernando. Técnico: Anderson Gomes (interino)

Atlético-MG:&nbsp;Gabriel Delfim; Saravia, Fuchs, Igor Rabello, Rubens (Guilherme Arana); Fausto Vera, Paulo Vitor (Otávio), Bernard (Palacios); Alisson, Deyverson (Alan Kardec), Eduardo Vargas (Zaracho). Técnico: Gabriel Milito

Local: Estádio Antônio Accioly (Goiânia-GO). Árbitro: &nbsp;Jonathan Benkestein Pinheiro/RS. &nbsp;Assistentes: Rafael da Silva Alves/RS (Fifa) e Michael Stanislau/RS. VAR: Philip Georg Bennett/RJ. Gol: Janderson, aos 44 minutos do 2º tempo. Público: 3.257 pagantes. Renda: R$ 81.935,00.

Atlético-GO vence xará mineiro com gol de Janderson no fim do jogo

Série A

Goiânia foi palco da 1ª edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino. O torneio ocorreu no Goiânia Society e teve a equipe do Madrid como campeã, onde também teve a melhor atleta do campeonato, Iandra Fonseca e a goleira menos vazada, Thayrine Borges, consolidando ainda mais o nome do time no cenário regional.  Com a participação de 10 equipes, cada uma pôde inscrever até 11 atletas – 7 titulares e 4 reservas – a Copa Benkers ofereceu mais de R$10.000 em premiações. A equipe campeã (Madrid) levou R$ 4.000, enquanto a vice-campeã ( Black Pool) recebeu R$ 3.000 e o terceiro colocado (Milionários) ganhou R$ 2.000.Além disso, a goleira menos vazada (Thayrine Borges) foi premiada com R$ 300. Troféus e medalhas foram entregues às três primeiras colocações. O formato do torneio foi de dupla eliminatória até a fase classificatória, com jogos de dois tempos de 15 minutos. A grande final foi disputada em dois tempos de 20 minutos.  As organizadoras do evento, Aline Benker e Layla Pablícia, destacam a importância da competição para o futebol feminino e seu desejo de inspirar mulheres que sonham em alcançar grandes conquistas no esporte."Tivemos um público diversificado, fugindo do habitual, pois estamos determinadas a trazer grandes nomes e marcas para o futebol feminino, proporcionando maior visibilidade, divulgação, melhorias na infraestrutura, premiações mais atrativas e, principalmente, desenvolvimento. Mostramos como é fácil apoiar um esporte muitas vezes deixado de lado, revelando o talento existente e a necessidade de valorizá-lo", afirmam.  A Copa Benkers foi um marco no cenário esportivo goiano, elevando o futebol feminino a novos patamares, incentivando o crescimento da modalidade e com a promessa de futuras edições.

Goiânia Sediou a 1ª Edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino

Futebol feminino

Pela terceira vez na história, Brasil e Estados Unidos vão se enfrentar na decisão do torneio olímpico de futebol feminino. Em Paris, as brasileiras terão uma nova chance de revanche, já que as americanas estão em vantagem: elas venceram as finais nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008.A possível vingança das brasileiras teria um sabor especial para Marta, de 38 anos, única jogadora do atual plantel canarinho que disputou as duas finais anteriores.Em sua possível despedida da seleção brasileira, a jogadora eleita seis vezes a melhor do mundo busca o que seria seu primeiro título no maior palco do esporte. Além das duas medalhas de prata, ela também foi vice-campeã mundial em 2007, numa campanha em que o Brasil eliminou os EUA na semifinal, e acabou derrotado na decisão pela Alemanha.Marta torceu muito por essa classificação, afinal só assim para ela ter a chance de se despedir em grande estilo já que ela acabou expulsa na última partida da fase de grupos, justamente contra a Espanha, e não pôde atuar contra França e Espanha, respectivamente, pelas quarta de final e pela semifinal.Há 20 anos, na primeira vez em que brasileiras e americanas duelaram na final olímpica, o Brasil perdeu por 2 a 1. Quatro anos depois, a derrota foi pelo placar mínimo, 1 a 0.Só de avançar à final, contudo, a equipe canarinho conseguiu manter uma escrita neste século. Desde os Jogos de Atenas-2004, o futebol sempre voltou para casa com, pelo menos, uma medalha: Atenas-2004 (prata no feminino), Pequim-2008 (prata no feminino e bronze no masculino), Londres-2012 (prata no masculino), Rio-2016 (ouro no masculino) e Tóquio-2020 (ouro no masculino).JogadorasAs jogadoras da seleção brasileira exaltaram a força do elenco montado por Arthur Elias após conquistarem a vaga para a final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024. O Brasil goleou a Espanha por 4 a 2, nesta terça-feira (6), e voltou à decisão após 16 anos.Angelina afirmou que o grupo “fez acontecer”. A meio-campista parabenizou o restante da equipe e destacou a confiança que o time adquiriu após se classificar contra a França nas quartas de final.Duda Sampaio destacou o “desafio” que veio desde a primeira fase complicada. A jogadora do Corinthians afirmou que, mesmo diante dos desafios, o elenco sempre acreditou que poderia chegar à final.Tarciane também citou a importância da fase de grupos complicada. A zagueira falou sobre a imposição do Brasil contra França e Espanha no mata-mata.Como foi a semiO Brasil não tomou conhecimento e atropelou a Espanha por 4 a 2, na semifinal. Paredes (contra), Gabi Portilho, Adriana e Kerolin marcaram os gols brasileiros. Paralluelo (duas vezes) descontou para as espanholas.Marta, suspensa, não jogou. A jogadora cumpriu o segundo jogo de suspensão após a expulsão contra a mesma Espanha, na fase de grupos. Ela já não havia jogado contra a França, nas quartas de final.O Brasil passou da fase de grupos como um dos melhores terceiros colocados. A seleção venceu a Nigéria, mas perdeu para Japão e Espanha nos outros dois jogos. Nas quartas de final, as comandadas de Arthur Elias despacharam a França, dona da casa, vencendo por 1 a 0. Agora, passaram pela Espanha.

Seleção feminina de futebol terá nova chance de revanche contra os Estados Unidos

Paris-2024

O Brasil não tomou conhecimento da Espanha, atual campeã mundial, goleou por 4 a 2, nesta terça-feira (6), se classificou para a final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024 e manteve vivo o sonho do ouro inédito.Gabi Portilho foi o nome do jogo. A atacante foi às redes e ainda deu uma assistência para Adriana marcar o terceiro gol brasileiro. Paredes (contra), Kerolin e Paralluelo (duas vezes) marcaram os outros tentos da partida.O Brasil não contou com Marta. A camisa 10 da seleção recebeu dois jogos de suspensão por causa da expulsão justamente contra a Espanha, na última rodada da fase de grupos - ela cumpriu o primeiro contra a França, nas quartas de final.A CBF chegou a apelar ao CAS (Justiça Esportiva) pela retirada da punição do segundo duelo, mas o pedido não foi aceito. A atleta acompanhou ao jogo diretamente das tribunas do Vélodrome.O Brasil volta à final olímpica no futebol feminino após 16 anos. Em Pequim-2008, a seleção foi derrotada pelos EUA por 1 a 0. Quatro anos antes, em Atenas-2004, a equipe também foi derrotada pelas americanas na decisão. Marta esteve presente em ambos os jogos.Os Estados Unidos, inclusive, serão os adversários da final em Paris. As duas seleções se enfrentam no próximo sábado (10), às 12h (de Brasília). Espanha e Alemanha disputam a medalha de bronze na sexta-feira (9), a partir das 10h.A final marcará a despedida de Marta das Olimpíadas após seis participações. A atacante, que tem 38 anos, afirmou, no começo do ano, que não representará mais a seleção brasileira após 2024.COMO FOI O JOGO Sob os olhares de Marta, o Brasil fez o primeiro tempo dos sonhos. Com a camisa 10 nas tribunas, seleção brasileira, primeiro, contou com a sorte em uma trapalhada da goleira Cata Coll na saída de bola para abrir o placar ainda nos primeiros movimentos. Mesmo à frente no placar, as comandadas de Arthur Elias não recuaram e seguiram dando muito trabalho para a equipe adversária, principalmente nas bolas longas.A seleção empilhou chances perdidas e só conseguiu ampliar o placar já nos acréscimos, com Gabi Portilho. O 2 a 0 ficou barato para as espanholas, que mal conseguiram atacar e só fizeram a goleira Lorena trabalhar em um chute de fora da área e nas saídas após cruzamentos de escanteio.O Brasil seguiu jogando bem, passou apuros no fim do jogo, mas goleou. O Brasil continuou seguro até a reta final do jogo, teve chances claras de ampliar o placar, mas só chegou ao terceiro gol na metade final do segundo tempo. Após o 3 a 0, a seleção relaxou um pouco e viu uma blitz espanhola após Paralluelo diminuir o placar.Lorena foi fundamental com, pelo menos, duas defesas, e assegurou que as adversárias não encostassem no placar. As defesas foram "recompensadas" quando Kerolin, após novo erro espanhol e sacramentou a goleada. Ainda deu tempo para Paralluelo, novamente, diminuir o placar.FICHA TÉCNICA BRASIL 4 X 2 ESPANHABRASIL: Lorena; Lauren (Kerolin), Tarciane, Thaís e Yasmim; Yaya, Angelina (Duda Sampaio) e Ludmila (Adriana); Gabi Portilho, Jheniffer (Ana Vitória) e Priscila (Gabi Nunes).&nbsp;Técnico: Arthur EliasESPANHA: Cata Coll; Batlle, Paredes (Laia López), Codina e Carmona (Hernández); Teresa Abelleira (Guijarro), Bonmati e Hermoso; Caldentey, Navarro (Del Castillo) e Paralluelo.&nbsp;Técnico: Montserrat ToméEstádio: Stade Vélodrome, em Marselha, na FrançaJuíza: Rebecca Welsh (ING) Assistentes: Emily Carney (ING) e Franca Overtoom (HOL) VAR: Jérome Brisard (FRA)Cartões amarelos:&nbsp;Teresa Abelleira, Cata Coll (ESP), Gabi Portilho (BRA)Gols: Paredes (contra, 5'/1°T), Gabi Portilho (48'/1°T), Adriana (27'/2°T), Paralluelo (39'/2°T), Kerolin (45'/2°T), Paralluelo (56/2°T)