Esporte

Bayern é campeão mundial pela quarta vez e estabelece recorde europeu

Reprodução / Twitter / @FCBayern

O Bayern de Munique (ALE) confirmou o favoritismo e conquistou o título do Mundial de Clubes. A equipe alemã derrotou o Tigres (MEX) por 1 a 0 nesta quinta-feira (11), no Education City Stadium, em Doha, no Qatar. O gol foi marcado pelo lateral francês Pavard.

Foi o quarto título do time no torneio. Já havia vencido em 1976, 2001 e 2013.

A vitória confirma o domínio europeu na competição. É o oitavo título consecutivo do continente no Mundial, sequência iniciada com o próprio Bayern ao derrotar o Raja Casablanca (MAR) na final de 2013. O último campeão sul-americano foi o Corinthians, no ano anterior.

A maior preponderância da América do Sul aconteceu entre 1977 e 1984, na antiga Copa Intercontinental -reconhecida pela Fifa como Mundial-, com sete troféus. Em 1978, a disputa não aconteceu.

O Bayern também atingiu uma marca histórica. Conquistou seis títulos no mesmo ano futebolístico (a decisão desta quinta se refere a 2020), igualando o Barcelona de 2009. O clube venceu, além do Mundial, a liga alemã, a copa nacional, a supercopa do país, a europeia e a Champions League.

Nesta quinta (11) pela manhã a organização do torneio divulgou que o atacante Thomas Muller, do Bayern, teve resultado positivo para o teste da Covid-19. Ele entrou em isolamento e foi vetado para decisão.

Como esperado, o Bayern de Munique teve mais a bola no primeiro tempo e chegou a fazer um gol em chute de fora da área de Kimmich. Mas o VAR anulou o lance porque Lewandowski estava em posição de impedimento.

Depois disso, o máximo que os alemães conseguiram chegar perto de marcar foi em arremate de Sané que bateu na parte de fora da trave.

O Tigres soube se defender bem, com cortes cruciais em cruzamentos na área feitos pelo adversário, mas também encontrou dificuldade para ir ao ataque. A não ser por uma jogada em que teve de se antecipar ao lançamento e jogar com os pés, o goleiro Manuel Neuer não foi notado.

Os mexicanos estavam em campo pela terceira vez pelo Mundial nos últimos sete dias. Estrearam nas quartas de final diante do Ulsan Hyundai (COR) na última quinta (4), antes de derrotarem o Palmeiras na semi. O Bayern fez o primeiro jogo apenas no último domingo, quando bateu o Al Ahly (EGI).

Os europeus, favoritos desde o início do Mundial, continuaram com domínio no segundo tempo e Gnabry quase anotou com um chute em curva no ângulo direito. O gol parecia questão de tempo e aconteceu aos 16, com a ajuda do mesmo VAR que havia invalidado a finalização de Kimmich na etapa inicial.

Lewandowski dividiu bola aérea com o goleiro Guzman e o lateral Pavard empurrou para a rede no rebote. O bandeira marcou impedimento mas, após consulta ao árbitro de vídeo, o uruguaio Esteban Ostojich validou a jogada.

Esperava-se que o Tigres saísse mais para o ataque por estar atrás no placar. Isso não aconteceu. O Bayer continuou perigoso. Tolisso acertou chute na trave e a impressão que passou é que os jogadores do clube mexicanos estavam mais preocupados em reclamar com a arbitragem.

O único momento em que a bola caiu nos pés do artilheiro Gignac na área, ele tentou acertar um voleio na bola aos 38, mas não conseguiu acertá-la.

Não fosse Guzman, o Bayern teria feito o segundo após grande jogada de Choup-Moting. Mas o gol de Pavard foi o bastante para a equipe bávara conquistar o Mundial.

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