Esporte

Goiás demite o técnico Zé Ricardo e o diretor de futebol Agnello Gonçalves

Fábio Lima

O Goiás demitiu o técnico Zé Ricardo e o diretor de futebol Agnello Gonçalves nesta segunda-feira (25). A saída da dupla ocorreu no dia seguinte à eliminação do clube esmeraldino para o rival Vila Nova, no domingo (24), pelas quartas de final da Copa Verde. Anteriormente, o time alviverde caiu, também nas quartas de final, para o Goiânia de forma precoce no Goianão.

"Antes de mais nada gostaria de ratificar minha responsabilidade com o projeto, desde que assumi. Todos os profissionais que foram contratados passaram pela minha aprovação, principalmente no futebol. Mas, em comum acordo com o Agnello e o Zé Ricardo, decidimos não dar prosseguimento ao projeto", disse o CEO do Goiás, Luciano Paciello.
 
Os profissionais permaneceram por três meses no Goiás. Eles foram os principais responsáveis pela montagem do atual elenco e vinham trabalhando em conjunto na busca por reforços para a disputa da Série B.
 
Paciello elogiou Zé Ricardo e Agnello e agradeceu pelos serviços prestados ao clube. "São dois ótimos profissionais, agradeço imensamente as contribuições que foram feitas desde o início do ano. Tivemos muitos aprendizados e Zé Ricardo e Agnello deixaram grandes ensinamentos em processos aqui dentro do Goiás". 
 
A passagem do técnico Zé Ricardo teve 16 partidas, com nove vitórias, seis empates e uma derrota - aproveitamento de 68,75%. As eliminações no Campeonato Goiano e na Copa Verde, no entanto, pesaram para a mudança no comando da equipe.
 
Zé Ricardo completou três meses à frente do Goiás nesta segunda-feira (25), diz em que saiu. O treinador comandou o time esmeraldino por duas competições: no Goianão foi eliminado nas quartas de final, de maneira precoce para o Goiânia, e na Copa Verde caiu na mesma fase para outro rival, o Vila Nova.
 
As eliminações nas duas competições aumentaram a pressão no Goiás, que ficará quase um mês sem entrar em campo na temporada de 2024. A demissão do técnico já tinha sido cogitada por dirigentes do Conselho de Administração, após pressão de conselheiros, no início de março. Naquele momento, não houve avanço no assunto, que voltou à tona após a queda na Copa Verde.
 

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