Esporte

Marlon Freitas refuta 'corpo mole' e garante foco total no Atlético-GO

Wesley Costa / O Popular
Marlon Freitas, volante do Atlético-GO

O capitão e volante Marlon Freitas tem sido criticado em alguns jogos do Atlético-GO. Na vitória de virada sobre o Juventude-RS, por 3 a 1, foi vaiado após desperdiçar um pênalti no primeiro tempo. Com a mudança de chave no segundo tempo, foi decisivo para os gols da virada. Para Marlon Freitas, ser vaiado é algo normal, mas o jogador garante que não está se omitindo de se doar pelo time.

Por estar com o contrato perto do fim, o jogador garante que continuará se entregando nos jogos e não vai fazer corpo mole. "É uma situação (insinuações) que não tenho como controlar. Um (torcedor) vai falar uma coisa, outro vai falar outra. O importante é saber quem eu sou, quem me trouxe até aqui, o que me fez ganhar o respeito de todos. É isso que prezo", frisou Marlon Freitas, que teve a chance de empatar o jogo em Assunção, diante do Olimpia, mas acertou a trave.

"Corpo mole... estou há semanas ouvindo isso. Não queria falar muito, mas eu sempre deixei muito claro que, enquanto vestir a camisa do Atlético-GO, vou fazer o melhor. Haverá dias em que vou jogar bem, em outros vou jogar mal. Mas se omitir, se esconder, isso não é do meu perfil nem vai ser", garantiu o capitão atleticano.

Atuação convincente

Neste domingo (3), Marlon Freitas e o Dragão voltam a jogar no Estádio Antonio Accioly, onde encaram o São Paulo, que vem de vitória sobre a Universidad Católica (Chile) por 4 a 2, pela Sul-Americana. O jogador espera ter atuação convincente e colaborar para o time rubro-negro conquistar a vitória sobre o TricolOr. Se for vaiado, paciência.

"Encaro (vaias) como normal. O torcedor é o mais importante no clube. Os jogadores vêm e vão. Enfim, respeito todos os torcedores e o importante é estar focado naquilo que tenho de fazer, naquilo que tenho de entregar", pondera Marlon Freitas, que por duas vezes foi o capitão que levantou as taças de campeão do Goianão de 2020 e 2022. Na final com o Goiás, ele cobrou pênalti e fez gol no primeiro jogo.

"Jogador não gosta de ser vaiado. Eu já bati pênaltis decisivos na final do Goiano, no ano passado no Brasileiro e em confrontos diretos. Assumo minha responsabilidade e dela jamais vou correr. Sempre chamei a responsabilidade. Sou muito tranquilo quanto a isso. Como falei, é de dentro para fora, as coisas positivas, vou pegá-las. As críticas construtivas também são válidas", comentou o volante e capitão, que já fez mais de cem jogos pelo time.

"Esse é o meu maior objetivo aqui e sempre deixei bem claro isso, faço questão de enfocar que fui muito bem recebido. Então, tenho de fazer valer a pena essa recepção que eu tive aqui, pois tenho respeito por todos. Isso me motiva a fazer o melhor pelo Atlético-GO. Então, o torcedor tem os seus momentos e nós, jogadores, temos de respeitar. Em nenhum momento, retruquei".

Comentários
Os comentários publicados aqui não representam a opinião do jornal e são de total responsabilidade de seus autores.
ANUNCIE AQUI