Esporte

Marquinhos Santos explica ajustes táticos que ajudaram o Vila Nova a vencer o Juventude

Antonio Machado/Futura Press/Folhapress
Igor Henrique (D) comemora ao lado de Henrique Almeida (91) após marcar, de cabeça, o primeiro gol da vitória do Vila Nova sobre o Juventude

O técnico Marquinhos Santos explicou após a vitória do Vila Nova de 2 a 0 sobre o Juventude, que alguns ajustes no intervalo foram importantes para o time colorado vencer o time gaúcho nesta segunda-feira (7), que confirmou o retorno do Tigre para a faixa de acesso (G4).

Segundo o treinador vilanovense, ao mudar o posicionamento de Neto Pessoa, que iniciou como centroavante e teve momentos de ponta pela direita, o Vila Nova conseguiu criar volume ofensivo que ajudou o Tigre a ocupar o campo de ataque e construir jogadas para vencer o Juventude.

O treinador deixou claro que pretende dar sequência ao modelo de jogo com quatro atacantes, que foi utilizado em boa parte da Série B por Claudinei Oliveira, seu antecessor. Marquinhos Santos, porém, frisou que vai fazer ajustes conforme suas ideias de futebol.

“É algo que vai ser reestruturado, ajustes serão executados. Nosso primeiro tempo, a gente sabia que ia encontrar dificuldade, mas mantive o padrão. No segundo tempo, fizemos um ajuste tático com mudança de posicionamento de uma peça (Neto Pessoa de ponta em parte da etapa final). Fizemos ajustes mais verbalmente nos treinos e com vídeos, ajustes no jogo e por isso mérito do grupo dos jogadores que conseguiram executar e conseguir o resultado”, analisou Marquinhos Santos.

De acordo com o treinador do Vila Nova, por causa do pouco tempo de preparação para sua estreia, ele optou em voltar a escalar o time colorado com quatro atacantes - com a lesão de Caio Dantas, Claudinei Oliveira chegou a improvisar Guilherme Parede na função, mas alterou o esquema tático para três atacantes. O ajuste foi determinante para a sequência de cinco jogos sem vitória da equipe goiana na Série B.

“Não tivemos tempo hábil para fazer o trabalho tático do modelo que eu gosto, mas dei continuidade porque sei que é o caminho a ser seguido. Quando o Frontini me ligou (na quinta, 3, passada) eu sabia que poderíamos fazer algo bacana. Entendi que deveria permanecer no modelo, mas no vestiário fizemos os ajustes para ter melhor qualidade de jogo no segundo tempo”, completou Marquinhos Santos.

O técnico destacou que percebeu o vestiário confiante em sua chegada ao Vila Nova, mesmo com a incômoda sequência sem vitória que o Tigre tinha antes de bater o Juventude. 

“O Vila Nova vem realizando grande competição, consequência do que vinha sendo trabalhado pelo Claudinei (Oliveira). Eu pego uma base estruturada e coloco ajustes no modelo de jogo, com o que eu gosto. É normal, mas tenho que enaltecer o trabalho do Claudinei. Ambiente bem controlado, vestiário que os atletas demonstraram em dois de treinos com brilho no olhar, vontade de vencer, garra e determinação”, salientou o treinador colorado.

Marquinhos Santos contou que já utilizou modelo de jogo com dois centroavantes e por isso confia que pode dar sequência ao sistema tático no Vila Nova.

“No jogo que levou o América-MG para a Libertadores, foram na verdade três centroavantes. Havia treinado essa situação, mas não farei aquilo que não é treinador. Naquela situação, perdíamos por 2 a 0, na ida foi 1 a 0 para o Guaraní, do Paraguai, e viramos para 3 a 2. Fomos premiados nos pênaltis para colocar o América-MG na Libertadores. Nos dois dias de treinos (para o jogo contra o Juventude), nós treinamos as condições que colocamos no jogo. Treinamos todas as ações executadas e os atletas foram felizes”, concluiu Marquinhos Santos.

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