Esporte

Marquinhos Santos lamenta chances perdidas pelo Vila Nova: ‘Vamos trabalhar’

Wesley Costa
Apesar do empate, Marquinhos Santos ressalta chances criadas pelo time

O Vila Nova lamenta dois desperdícios na concorrida reta final da Série B: as chances de gols desperdiçadas no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga na noite desta sexta-feira (15) e a possibilidade de se consolidar no G4 da competição. A equipe vilanovense saiu de campo, nesta sexta-feira, com o gosto amargo do empate de 1 a 1 diante da Ponte Preta, equipe que se encontra na segunda página da tabela de classificação.

O time colorado abriu o placar no primeiro tempo, em chute de Juan Christian aos 32 minutos, mas teve pouco tempo para festejar a vantagem, pois falhou em cruzamento bem aproveitado por Eliel, aos 35 minutos.

O Vila chega a 46 pontos, dorme no G4 na noite de sexta-feira (15) para sábado (16), mas se vê novamente pressionado para trazer vitórias não só dentro, mas fora de casa também. O próximo desafio será na terça-feira (19), em São Luís-MA, diante do Sampaio Corrêa, o time que mais empatou na competição – 13 igualdades.

O sentimento de decepção é da torcida e do time, como definido pelo volante Ralf, ao canal Premiere. “Quando não conquistamos os três pontos, isso gera uma frustração. Tivemos a oportunidade de matar o jogo, mas não matamos. Agora, é descansar e pensar no jogo com o Sampaio (Corrêa)”, avaliou o volante do Vila Nova.

Em casa, novamente o Vila decepcionou a torcida e as expectativas de alcançar a segunda vitória seguida, após triunfo sobre o Ituano, fora. A equipe vilanovense queima mais uma “decisão” em Goiânia, após ser derrotado pelo CRB (1 a 0) e de empatar (1 a 1) contra a Ponte Preta.

“Ainda temos dez jogos, 30 pontos a serem disputados e vamos acreditar na caminhada. Vamos confiar, buscar fora aquilo que perdemos em casa”, previu o técnico Marquinhos Santos, indicando que o Vila Nova precisará ser um visitante forte para conquistar boa pontuação e afastar em casa o fantasma da instabilidade que atormenta a equipe nos últimos jogos, como na definição das oportunidades criadas durante os dois tempos.

“Nós tivemos 30 chances, com 20 finalizações dentro da área e não fizemos o gol. Vamos continuar trabalhando. No futebol, o mais difícil que se tem é criar oportunidade e o Vila tem criado. Temos construído, mas temos de fazer os gols”, reconheceu o técnico, que sabe que, em reta decisiva da competição e com dez concorrentes ao acesso, nenhuma equipe se pode dar ao luxo de desperdiçar as chances.

Boas chances

No empate com a Ponte Preta, o Vila teve boas oportunidades e parou nas boas defesas do goleiro Caíque França, que também falhou no gol marcado por Juan Christian.

“Quando entra na fase da competição e há essa pressão pelo acesso, tem de estudar a questão emocional, o psicológico, porque foi demonstrado no jogo de hoje (sexta, 15) que quando há tantas chances, acaba pesando a questão emocional, a pressão. Mas não podemos usar isso e temos de continuar trabalhando”, acrescentou Marquinhos Santos, que tentou mudar o ataque no segundo tempo, mas com o time repetindo o drama do primeiro tempo – o erro nas finalizações, como nas de Gustavo Maia, que poderia ter definido a vitória no OBA.

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