Esporte

Na Série B, Atlético-GO mostra força para decidir no segundo tempo

Ingryd Oliveira/ACG
Na vitória sobre o Criciúma, todos os gols do Atlético-GO foram marcados no segundo tempo

Time de melhor campanha no returno da Série B (23 pontos) e um dos candidatos ao acesso à elite nacional, o Atlético-GO tem mostrado poder de definição nos jogos do 2º turno com gols marcados no segundo tempo. O Dragão tem o ataque mais positivo (18 gols) na segunda parte da competição e marcou a maioria destes gols após o intervalo de jogo – 16 vezes, enquanto só dois gols foram anotados na etapa inicial.

Em compensação, dos oito gols sofridos, seis foram ocorreram no primeiro tempo e apenas dois tiveram registro na etapa final.

As duas últimas vitórias, que deixaram a equipe rubro-negra com 50 pontos, em 6º lugar e no retrovisor do G4, tiveram 100% dos gols no segundo tempo: sobre o Criciúma (3 a 1) e o Ceará (1 a 0).

No returno da Série B, o Dragão também virou placares adversos no segundo tempo, como na vitória apertada sobre o Tombense, com hat trick (três gols) do artilheiro Gustavo Coutinho. Nos triunfos, a exceção foram os gols sobre o Avaí: Luiz Fernando abriu o placar no primeiro tempo na vitória de 2 a 0, enquanto na goleada (3 a 0) sobre o Juventude, Gustavo Coutinho também abriu a conta na etapa inicial.

Menos gols sofridos

Nas derrotas para o CRB (2 a 1) e Botafogo-SP (1 a 0), ambas fora de casa, o Atlético-GO saiu atrás no marcador e não conseguiu a virada. Ainda assim, o time rubro-negro conseguiu reduzir a excessiva marca de gols sofridos no segundo tempo do 1º turno, em que foi uma das equipes mais vazadas. A defesa foi remontada com a chegada de Luiz Felipe e Alix Vinícius (zagueiros), Lucas Esteves (lateral) e Gabriel Baralhas (volante).

Para o polivalente Bruno Tubarão, a força atleticana para marcar gols no segundo tempo tem alguns motivos. “É a força do nosso grupo, também do trabalho do professor (Jair Ventura), do time, sabendo sofrer (pressão) quando tem de sofrer e ir para cima quando precisa. Também é o trabalho da comissão (técnica), o trabalho físico. Treinamos bastante e todo mundo (imprensa) vê o quanto trabalhamos. Isso é um fator decisivo para chegarmos nos jogos e sermos superiores”, analisou o jogador, que tem atuado como lateral direito no Dragão.

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