Esporte

O que levou o Goianésia à liderança do Goianão após duas rodadas

Instagram / Goianésia
Luan Carlos, técnico que levou o Goianésia ao vice de 2020, está de volta

Invicto, com 4 pontos e na liderança do Campeonato Goiano, o Goianésia começou bem a disputa da competição. O Azulão do Vale bateu o Anápolis (1 a 0) em casa, empatou fora (1 a 1) com o Iporá, leva vantagem no número de gols marcados na disputa com Atlético-GO e Goiás, que também têm 4 pontos, mas com um gol a menos, e planeja conquistar bons resultados na continuidade do torneio.

Na sequência que vem pela frente, a equipe do Vale do São Patrício medirá forças diante de adversários do interior: Goiatuba (casa), Morrinhos (fora) e Jataiense (casa), pela ordem. A projeção da diretoria do líder do Goianão é chegar a 10 ou 12 pontos até completar cinco rodadas para ficar numa boa posição para garantir vaga às quartas de final.

A campanha positiva do Goianésia, antes da 3ª rodada, tem algumas explicações. Vice-do Goianão de 2020, o clube não conseguiu reeditar a boa campanha nos três anos seguintes, apesar de se manter na elite. Então, na formação do elenco para o Estadual de 2024, o planejamento levou em consideração alguns critérios: jogadores experientes, conhecimento deles das características do Estadual, pré-temporada com antecedência e retorno do técnico Luan Carlos, de 31 anos e goiano de Ipameri, que foi o treinador no inédito vice do clube, em 2020.

O elenco tem 33 atletas – alguns são da base do clube. A média de idade, segundo o diretor de futebol, Fabrício Leopoldo, é de 28 anos. Há jogadores, como os meias Zotte (38 anos) e Zizu (35 anos), o goleiro Dida (35 anos), o zagueiro Nilo e Anderson Sobral (ambos têm 32 anos), que dão o toque de experiência em campo e disputaram pelo menos uma edição do Goianão por outra equipe. Há mais atletas no elenco que estão na casa dos 30 anos.

“Sofremos muito, nos dois últimos anos, com a falta de jogadores experientes em termos de Campeonato Goiano. Trouxemos bons valores, mas tiveram dificuldades por não conhecer a competição. Você aprende como jogar em cada local, como é a pressão por resultados e dos adversários”, explicou Fabrício Leopoldo, com o conhecimento de trabalho no Estadual desde 2012.

Para o dirigente, há segredos e o tempo ensina os caminhos a serem seguidos. Como no jogo em Iporá houve a necessidade de substituição do goleiro Dida, contundido, o reserva imediato também está no perfil do titular – Wallace (ex-Goiás e outros clubes) tem 31 anos.

Não é só a experiência que conta. No time, o ataque é formado por atletas mais jovens, como Luan, atacante de 21 anos e autor do gol na estreia, Luís Gustavo, de 23 anos, e Kesley, de 28 anos. Há uma mistura entre a prática dos mais experientes e a juventude dos outros.

Como exemplo, Luan é jogador do Grêmio Anápolis, foi campeão da Segundona 2023 atuando pelo Goiatuba e foi emprestado ao Goianésia.

Na preparação, o clube procurou se antecipar para dar à comissão técnica e ao treinador, Luan Carlos, tempo suficiente para treinamentos. A pré-temporada começou com 30 atletas no dia 4 de dezembro passado, mas, no dia 14 de novembro, o presidente do clube, Marco Antônio Maia, já tinha 15 jogadores acertados. A boa preparação também tem sido aliada do elenco e da comissão técnica.

O treinador, Luan Carlos, com passagens pelo Novo Horizonte, Grêmio Anápolis e o próprio Goianésia no futebol goiano, aceitou o desafio de retornar ao Azulão do Vale após três anos. Sob a direção dele, o Goianésia vendeu caro o título do Estadual de 2020, ao empatar a final (1 a 1) com o Atlético-GO e perder o troféu de campeão nos pênaltis (5 a 3).

Daquele time, o zagueiro Anderson Sobral, de 32 anos, também voltou e foi titular nas duas rodadas iniciais da atual edição do Estadual.

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