Esporte

Sob muita chuva, Anápolis e Vila Nova empatam sem gols

Roberto Corrêa / Vila Nova
Sousa em lance do jogo de ida das quartas de final durante o primeiro tempo sob forte chuva em Anápolis

Em partida disputada sob muita chuva, Anápolis e Vila Nova empataram sem gols na noite desta terça-feira (21), no Estádio Jonas Duarte, na abertura das quartas de final do Goianão. A tempestade que caiu sobre Anápolis fez com que o jogo ficasse paralisado, durante o intervalo, por mais de uma hora – os 15 minutos regulamentares mais 50 minutos de espera.

Mesmo com o tempo chuvoso, a partida foi reiniciada. E terminou 0 a 0. A classificação à semifinal será definida no dia 4 de março, em Goiânia, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA). O vencedor garante a vaga. Se houver nova igualdade, o classificado será definido na cobrança de pênaltis.

O Vila Nova, preocupado com o desgaste físico, iniciou a sequência de quatro jogos por três competições diferentes em 12 dias. O time vilanovense terá de disputar jogos por Goianão - a volta será dia 4 de março -, Copa Verde (nesta quinta-feira, 23, com o Luverdense-MT, em Goiânia) e Copa do Brasil (dia 28, terça-feira, em Águia Branca-ES, diante do Real Noroeste-ES).

A partida de ida, em Anápolis, criou um contratempo para a equipe alvirrubra - a tempestade que caiu sobre a cidade. A chuva começou nos minutos iniciais do primeiro tempo, foi engrossando e provocou muitas poças d’água no gramado do Estádio Jonas Duarte, principalmente nas duas intermediárias.

A arbitragem deixou o jogo prosseguir para fechar a etapa inicial. O árbitro Eduardo Tomaz, no intervalo, decidiu esperar 20 minutos na expectativa de que a chuva diminuísse. Teve de ampliar o tempo de espera, que durou mais de uma hora – 50 minutos, além dos 15 minutos destinados ao intervalo.

Rodos para diminuir poças

Neste período, houve trabalho manual de alguns funcionários na praça esportiva, que usaram rodos para tentar diminuir as poças. O delegado da Federação Goiana de Futebol (FGF), Sérgio Roberto Albernaz Filho, também não queria adiamento da partida. Os capitães dos times, Elyeser (Anápolis) e Vanderlei (Vila Nova), foram avisados de que não haveria interrupção da partida, finalmente reiniciada do mesmo jeito em que foi paralisada, sob chuva forte e constante.

Ao longo do segundo tempo, a chuva persistiu, mas bem mais branda, e o gramado foi drenado aos poucos.

Restou ao Vila Nova protestar contra o árbitro Eduardo Tomaz por não marcar pênalti do zagueiro Igor Matheus sobre Neto Pessoa. Lance polêmico aos 25minutos. Foi só.

Mesmo em condições adversas, no segundo tempo os times procuraram um pouco mais o gol. Porém, sem sucesso, pelas dificuldades do gramado. Os jogadores arriscaram poucos chutes. Vanderlei fez uma defesa na conclusão do estreante Laion. Pelo lado vilanovense, Neto Pessoa foi travado pela marcação quando no instante do arremate e Elyeser levou perigo à meta de Vanderlei ao chutar para fora.

FICHA TÉCNICA

Anápolis: Welllerson; Fábio, Tibúrcio, Igor Matheus, Davi; Vinícius, Elyeser, Ariel (Igor Cássio); Wandinho, Gonzalo, Laion (Tito). Técnico: Luiz Carlos Winck

Vila Nova: Vanderlei; Diego Renan, Eduardo Doma, Jordan, Rodrigo Gelado; Ralf, Sousa, Marlone (Hyuri); Guilherme Parede. Neto Pessoa, Lourenço (João Lucas). Técnico: Claudinei Oliveira

Local: Estádio Jonas Duarte (Anápolis-GO). Árbitro: Eduardo Tomaz. Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e Márcio Soares. Público: 3.893 pagantes. Renda: R$ 81.950,00.

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