Pode comemorar! A batata frita não é tão vilã da dieta e vida saudável como se acreditava. Pelo menos, é o que aponta um estudo desenvolvido pela Universidade de Granada, na Espanha. Segundo a pesquisa, as versões fritas podem ser até melhores para a saúde do que as cozidas.
Ao estudar a Dieta Mediterrânea, rica em vegetais e azeite extra virgem e ligada à prevenção de doenças degenerativas, os pesquisadores testaram diferentes tipos de preparos de vegetais crus. Entre eles, fritar em azeite extra virgem, cozinhar em água, em água com óleo e saltear.
A descoberta é que vegetais, como batatas, abóbora, berinjela e tomates, não perdem um grupo de antioxidantes chamado fenóis. E, quando fritos com azeite (rico em fenóis), passam a contar com maior quantidade do antioxidante, isso porque há uma transferência da quantidade existente no azeite para os alimentos.
O aumento demonstraria maior possibilidade da “batatinha frita” prevenir doenças como câncer e diabetes do que a cozida.
A notícia ruim é que a quantidade de calorias e gorduras também aumentou. Mas, os pesquisadores garantem que a descoberta muda a ideia de que fritura é ruim. A Universidade alerta também que para conseguir ser benéfica a batata frita deve ser frescas, ou seja, nada de versões congeladas de supermercados.