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Cena deletada de 'O Diabo Veste Prada' traz nova percepção sobre Miranda Priestly; assista

Personagem de Meryl Streep ficou famosa por ser implacável com suas assistentes

Modificado em 27/09/2024, 01:00

Cena deletada de 'O Diabo Veste Prada' traz nova percepção sobre Miranda Priestly; assista

(Reprodução / Twitter)

O filme 'O Diabo Veste Prada', lançado em 2006, é um marco entre os apaixonados de moda. A relação de Andy Sachs (Anne Hathaway) com sua chefe Miranda Priestly (Meryl Streep), diretora de redação da revista fictícia Runway, é um ícone da cultura pop, principalmente por causa do tratamento implacável de Miranda com suas assistentes.

Porém, uma cena deletada do longa, compartilhada pelo jornalista norte-americano Spencer Althouse, muda toda a dinâmica entre elas. Na sequência, Andy e Emily (Emily Blunt) estão acompanhando a chefe em um baile para lembrá-la do nome dos convidados, quando o marido de Miranda aparece bêbado, a constrangendo em frente aos presentes. Para minimizar o desconforto da situação, Andy distrai Mr. Ravitz, chefe delas. Pelas costas dele, Miranda agradece a assistente, se mostrando mais cordial do que em toda a história.

I'm just seeing this deleted scene from The Devil Wears Prada for the first time, and honestly it changed the whole movie for me pic.twitter.com/6Zkr6UxHQO --- Spencer Althouse (@SpencerAlthouse) 28 de agosto de 2017

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Cacá Diegues levou Brasil para o cinema, diz Lula; veja repercussão da morte do cineasta

Grandes personalidades brasileiras comentaram a morte do cineasta

Modificado em 14/02/2025, 18:49

Cacá Diegues

Cacá Diegues (Divulgação)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e personalidades das artes e da literatura se manifestaram em relação à morte do cineasta Cacá Diegues. Ele morreu na madrugada desta sexta-feira (14), aos 84 anos, em decorrência de complicações de uma cirurgia, numa clínica no Rio de Janeiro.

Veja a repercussão:

Recebi com muito pesar a notícia do falecimento de Cacá Diegues, que durante sua vida levou o Brasil e a cultura brasileira para as telas do cinema e conquistou a atenção de todo o mundo. 'Ganga Zumba', 'Xica da Silva', 'Bye, Bye Brasil' e, mais, recentemente, "Deus é Brasileiro" mostram muito bem nossa história, nosso jeito de ser, nossa criatividade".

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil

"Cacá era, antes de tudo, um pensador do Brasil. Ele se posicionava nos momentos difíceis do país e não tinha uma questão ideológica para defender".

Merval Pereira, presidente da ABL

"Lamentamos profundamente a morte do cineasta e Acadêmico Cacá Diegues, aos 84 anos. Membro da Academia Brasileira de Letras desde 2018, Diegues foi um dos grandes nomes do cinema nacional. Sua obra equilibrou popularidade e profundidade artística ao abordar temas sociais e culturais com sensibilidade".

Academia Brasileira de Letras

"Descanse em paz, grande amigo imortal Cacá Diegues".

Gilberto Gil, cantor

"O Brasil perde hoje um dos maiores cineastas do país. Expresso meus sentimentos aos familiares, aos amigos, aos fãs e às pessoas que tiveram o privilégio de acompanhar o trabalho do Cacá Diegues. Seu legado para o cinema será sempre lembrado e respeitado pelos milhares de fãs".

Governador do Estado do Rio de Janeiro

"Lamento profundamente que saia de cena o último representante do cinema novo. Perde a cultura, perde o país e perdemos nós brasileiros. Obrigada Cacá por tanto".

Lúcia Veríssimo, atriz

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Fernanda Torres celebra indicações ao Oscar

Atriz publicou um vídeo nesta quinta-feira (23) no Instagram

Fernanda Torres é indicada ao Oscar de Melhor Atriz

Fernanda Torres é indicada ao Oscar de Melhor Atriz (Reprodução/Redes Sociais)

Fernanda Torres celebrou as indicações de "Ainda Estou Aqui" no Oscar 2025.

Atriz publicou um vídeo nesta quinta-feira (23) no Instagram. "Eu não tenho nem o que falar. Eu queria agradecer, claro, ao Walter, a generosidade que ele teve comigo nesse filme, ao fato do nosso filme estar indicado não só para filme de língua estrangeira, mas melhor filme do ano. Isso é uma coisa inimaginável."

Ela também agradeceu a equipe do filme. "Foi um filme que a gente fez na felicidade, assim. E, acima de tudo, eu quero agradecer e homenagear essa mulher extraordinária chamada Eunice Paiva, que está por trás disso tudo, que é a geradora disso tudo."

Fernanda exaltou o papel de Marcelo Paiva, filho de Eunice na vida real. "E ao Marcelo Paiva, que escreveu esse livro extraordinário e que nos possibilitou fazer esse filme. Eu jamais vou esquecer. É uma coisa histórica, é uma coisa emocionante para mim, pela minha mãe ter estado nesse lugar 25 anos atrás, pelas mãos do Walter."

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'Ainda estou aqui' no Oscar

Longa foi indicado na categoria de melhor filme no Oscar 2025 e faz história no prêmio. Ele também concorre a melhor filme internacional e Fernanda Torres está indicada como melhor atriz

Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015, "Ainda Estou Aqui" narra a história de Eunice Paiva, mãe do escritor. Vivida por Fernanda Torres, Eunice enfrenta a violência do regime militar depois da prisão e do desaparecimento do marido, o deputado cassado Rubens Paiva (Selton Mello), no início da década de 1970.

A cerimônia do Oscar está marcada para o dia 2 de março. O evento será exibido no Brasil a partir das 21h pela TNT e pela Max.

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Selton Mello integra elenco de versão de 'Anaconda' que estreia em dezembro

A estreia de "Anaconda" está prevista para 25 de dezembro

Ator Selton Mello

Ator Selton Mello (Reprodução/Redes Sociais)

O ator Selton Mello está no elenco da nova versão de "Anaconda". Em evidência com o sucesso do filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, Mello vai interpretar um cuidador de animais brasileiro.

A estreia de "Anaconda" está prevista para 25 de dezembro. Numa postagem nas redes sociais, o ator comemorou sua inclusão no elenco. "Nova fase do game, sendo feliz e me divertindo fazendo o que amo de outro jeito em outra língua, em outro continente", escreveu ele no Instagram.

Mello vai atuar com Paul Rudd, de "Homem-Formiga", Jack Black e Thandiwe Newton. Dirigida por Tom Gormican, a nova versão promete ser diferente daquela de 1997, com Jennifer Lopez e John Voight, em que uma equipe de exploradores viaja pelo rio Amazonas de barco e é caçada por um bicho gigante.

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Vem aí o novo Cine Cultura: confira como ficou o único cinema público de Goiânia após reforma

Aos 35 anos, espaço ganha nova etapa em sua história com uma reforma completa de estrutura física e de equipamentos; espaço será reaberto no dia 1º de fevereiro

Os últimos ajustes estão sendo realizados para a reabertura do Cine Cultura no dia 1º de fevereiro

Os últimos ajustes estão sendo realizados para a reabertura do Cine Cultura no dia 1º de fevereiro (Clenon dos Santos)

Uma grande pintura com ícones art déco da capital, como o Teatro Goiânia, estampa a entrada do Cine Cultura, que desde o último agosto passa por uma reforma completa em sua estrutura. Ao entrar na sala, quem acompanha de perto o espaço vai se impressionar: novas poltronas, carpete, iluminação, sistema de ar-condicionado e sonorização, painéis acústicos, tela e projetor, tudo com uma roupagem retrô, criam uma nova etapa dos 35 anos do único cinema público da cidade.

O novo Cine Cultura, localizado no Centro Cultural Marietta Telles, na Praça Cívica, reabre as portas ao público no dia 1º de fevereiro, em um sábado marcado por exibições especiais. Desta quinta-feira (16) até a data de reinauguração, a equipe da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás) ainda tem muito o que fazer: os últimos ajustes estão a todo o vapor, como a instalação das luminárias de piso e os guarda-copos das poltronas.

O restauro teve investimento total de R$ 2,1 milhões, sendo R$ 1,4 milhão da obra e R$ 755 mil dos equipamentos necessários. Os recursos vieram por meio da lei federal Paulo Gustavo, operacionalizados pela Secult Goiás. "O trabalho se concentrou em deixar o espaço oco para fazer as reformas necessárias, com foco na acessibilidade e no recebimento de novos equipamentos. Foi um trabalho muito específico e conjunto", explica a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria, Bruna Arruda.

Na última terça-feira (14), a reportagem foi conferir de perto as novidades do cinema. Um teste de tela e som foi realizado no espaço, com exibições do trailer de Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (2001), pop premiado de Peter Jackson, e o preto e branco Les Mistons (Os Pivetes, 1957), de François Truffaut. O que mais impressiona é a qualidade do novo projetor e do sistema de som, que garantem a experiência completa.

O Cine Cultura nasceu em 1989 dentro das instalações do Marietta Telles. Uma das maiores reivindicações de quem frequenta o local era o mau cheiro das antigas poltronas, além da falta de opções de pagamento - antes apenas no dinheiro - e da qualidade da projeção dos filmes. Para agora, toda uma mudança estratégica beneficia a sala com a inserção de equipamentos atuais.

"A ideia foi trazer o cinema para os novos tempos, com materiais modernos e compatíveis com o que há de mais contemporâneo em relação às salas audiovisuais", comenta Bruna. O trabalho da Superintendência Patrimônio Histórico foi todo compartilhado com a equipe do próprio Cine Cultura, que tem como diretor Fabrício Cordeiro há nove anos.

A ideia agora é de que o Cine Cultura sirva como um expoente de circulação dos outros pontos artísticos localizados dentro do Marietta Telles, como o Museu da Imagem do Som (MIS) e sua sala de exposição, e da Biblioteca Pio Vargas. A imersão ao cinema começa, por exemplo, nos corredores do local, que serão decorados com os pôsteres dos filmes em cartaz na sala audiovisual.

PROGRAMAÇÃO

A programação completa ainda é segredo, mas a ideia, segundo Fabrício Cordeiro, é de que o Cine Cultura mantenha a agenda focada em filmes com pegadas mais cult e pop, além do cinema nacional e de Goiás, ao lado de produções comentadas e queridas pelo público. "Já estamos negociando com diversas distribuidoras para que possamos exibir um leque de filmes que agreguem diferentes tipos de espectadores", reitera o diretor.

O Cine Cultura sempre teve um conceito de janela audiovisual que prioriza filmes brasileiros e goianos que não teriam a oportunidade de serem exibidos em salas comerciais de shoppings, por exemplo. Também abre espaço para festivais goianos, lançamentos de filmes de realizadores locais, mostras especiais, como a tão benquista de Halloween, e produções premiadas e comentadas, caso de longas-metragens internacionais que circulam em premiações.

Um dos filmes já confirmados para a primeira semana de inauguração é o documentário Stop Making Sense, do diretor Jonathan Demme, que captura a energia visceral da banda Talking Heads durante um show no Hollywood Pantages Theatre, em Los Angeles. "É um clássico filme-concerto de 1984, muito único na história do cinema. A ideia é manter o compromisso com o público que tem um carinho com o cinema já há muitos anos e atrair novas pessoas para conhecer a sala", completa Fabrício.

Vem aí o novo Cine Cultura

Confira cinco novidades da nova etapa do cinema público de Goiânia

Pagamento via Pix

Com entrada no valor de R$ 20 (inteira), sendo que sempre às segundas todo mundo paga meia-entrada, o pagamento agora pode ser realizado via Pix. Anteriormente, era apenas no dinheiro.

Pipoca e refrigerante

O cinema ganha uma bomboniere para chamar de sua. No hall, foi instalado um espaço para receber uma lojinha típica de cinema. Ainda está em fase de licitação.

Projetor DCP

Com sonorização e sistema de som 7.1 digital surround, o cinema ganhou um projetor DCP (Digital Cinema Package) com tecnologia 4K e tela Flat (widescreen). O antigo projetor segue ao lado do novo como uma espécie de tributo ao patrimônio audiovisual.

Mural art déco

Uma pintura realizada pela artista visual Tchella decora a entrada do espaço (Wildes Barbosa)

Uma pintura realizada pela artista visual Tchella decora a entrada do espaço (Wildes Barbosa)

Uma pintura realizada pela artista visual Tchella (@tchella_q) decora a entrada do espaço. A profissional pintou alguns símbolos art déco da cidade, como o próprio Centro Cultural Marietta Telles.

Acessibilidade

As obras incluíram a restauração das alvenarias, pisos, lajes e esquadrias, reparos, além de toda uma estrutura moderna de acessibilidade.