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DJ goiano, Jiraya Uai, se prepara sair em turnê pelos EUA

Divulgação

O chapéu na cabeça e a botina contrastam com os alargadores nas orelhas e os óculos estilo juliet. De uma coisa ninguém pode negar: o DJ Jiraya Uai não passa despercebido. Por trás da irreverência do caubói moderno está o goiano Andrew da Silva Bonfim, de 26 anos, que tem bombado ao unir, de uma só vez, eletrofunk e cultura goiana em discotecagens animadas. 

Com cinco anos de carreira o artista goiano encabeça feitos inéditos entre os DJs da capital: no Spotify, por exemplo, ele acumula mais de 800 mil ouvintes mensais; o profissional também se prepara para uma turnê nos EUA em dezembro que passará por cidades como São Francisco, Atlanta, Boston e Miami. 

“Eu sou goiano e tenho orgulho de falar isso onde quer que eu vá. Faço aniversário dia 25 de outubro, um dia depois de Goiânia, então não tem como não me relacionar com a cidade que amo”, brinca ele. Em suas apresentações, o DJ interage com o público, dança, brinca e se diverte com personagens da Carreta Furacão e ostenta elementos da cultura goiana, como o berrante. Nas músicas, como em "Olha o Trem" e "Cowboy Maluco", também dá destaque aos hábitos de Goiás. 

Sonhador

O sonho de Andrew é o que ele está vivendo nesse momento: conseguir viver de música e criar noitadas inesquecíveis em Goiânia e no mundo. Em 2022, por exemplo, o DJ fez uma turnê pela Europa e passou por cidades como Bruxelas, Lisboa e Londres. Em Goiás, Jiraya criou um estúdio de música, ainda com o nome temporário de JiraMusic, que dá a possibilidade para as suas gravações e de outros artistas da Região Noroeste da capital.

“Não é apenas para a minha produção, mas um local para ajudar pessoas que desejam ter uma oportunidade de ser DJ, cantor, trabalhar na equipe, dançarino. É um lugar para criar caminhos para aqueles sem acesso, principalmente da Região Noroeste”, explica Andrew. Outro desejo é tocar no Tomorrowland, festival que Jiraya sempre acompanhou de longe. “Ter um espaço da cena do eletrofunk dentro do evento seria algo surreal”, completa o artista. 

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