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Gal Costa é velada com artistas aos prantos e clima de tensão política

Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress
Velório do corpo da cantora Gal Costa na Alesp em São Paulo (SP), nesta sexta-feira (11), com presença de familiares, amigos e fãs

Posto sobre um longo tapete vermelho rodeado de flores, o corpo de Gal Costa, morta aos 77 anos, é velado nesta sexta-feira (11) na Assembleia Legislativa de São Paulo, a Alesp, numa cerimônia aberta ao público, prevista para ser encerrada com homenagens às 15h.

Além dos familiares, amigos e fãs da artista, artistas também vão ao local prestar homenagens. Sophie Charlotte, atriz que encarnou a baiana no filme "Meu Nome é Gal", previsto para ser lançado no próximo ano, chegou aos prantos e conversou com os parentes da artista.

Próximo ao hall monumental onde Gal é velada, há um acampamento de manifestantes que não aceitam a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições e pedem intervenção das Forças Armadas. O grupo está concentrado na avenida Sargento Mario Kozel Filho, entre o prédio da Alesp e as instalações do Comando Militar do Sudeste.

Como Gal foi apoiadora de Lula (PT), parlamentares da Alesp temem confusões entre os manifestantes e fãs da cantora. Na quarta (9), a bancada de deputados estaduais do PT enviou um ofício ao general João Camilo Pires de Campos, secretário estadual de Segurança Pública, solicitando que a Polícia Militar retire o grupo do local.

Ainda que o pedido não tenha sido atendido, o policiamento no local foi reforçado. Diferentemente do velório do Rolando Boldrin, nesta quinta-feira (10), há agora policiais espalhados ao redor do hall.

Júlia Rodrigues
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