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Giulia Be diz estar ansiosa para ver seu sucesso ao vivo após estourar na pandemia

Vinícius Mochizuki

Giulia Be, 21, é a quinta cantora com mais ouvintes mensais e dona de mais de 400 milhões de streams no Spotify Brasil. Isso tudo em apenas três anos de carreira. Nesse tempo, a jovem emplacou a música "Too Bad" em uma novela da Globo, experimentou o sucesso estrondoso de "Menina Solta" e até parcerias badaladas, como a de Luan Santana.

"Para mim é surreal e recente. Ainda mais com a minha idade e com essa trajetória tão breve. Não me acho famosa", afirma Giulia à reportagem. Com poucos anos de estrada, -ela começou a ficar conhecida em meados de 2017 com covers na internet- a cantora carioca fez barulho e chamou atenção do público ao lançar em maio, seu primeiro trabalho de estúdio, o EP "Solta", que ganhou até uma versão deluxe.

Apesar de o público ver seu sucesso como rápido, Giulia conta que na sua cabeça foi diferente. "Trabalhei e sacrifiquei muita coisa na minha vida, mas hoje sou feliz com isso", diz ela, que se apresentou para mais de 100 mil pessoas no Rock in Rio em 2019, a convite do Projota. Apesar de a conquista ter sido tremenda, a cantora afirma que na época não se sentia verdadeiramente conhecida.

"A galera conhecia as minhas músicas, mas não me conhecia. Pedi para o universo e aconteceu... na pandemia isso mudou, passaram a conhecer um pouco mais da Giulia. Mas ainda não vi o resultado disso fisicamente, ainda não fiz um show para ver quantas pessoas vão estar lá", afirma.

Com cerca de 1,9 milhões de seguidores nas redes sociais, Giulia Be conseguiu dar uma guinada em sua carreira mesmo em meio as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, que a impossibilitou de divulgar o EP de um jeito tradicional, com shows e eventos.

"Eu sei que a minha vida mudou esse ano, vejo isso nas redes sociais, mas não pessoalmente. Estou muito animada, mas é doido como as coisas acontecem rápido no âmbito digital. Antigamente, se você não estava no lugar certo e na hora certa, não rolava", diz a cantora, que se denomina uma "fã da internet".

Mas ela não se ilude com a fama. "É mais fácil chegar no topo do que se manter lá. Todo mundo hoje em dia ganha dez minutos de atenção, e o que importa é o que você vai fazer nesses dez minutos em que o mundo está te olhando". Apaixonada por música, Giulia espera estar fazendo a coisa certa, e afirma que seu desejo é viver de suas canções no futuro. "Eu quero uma carreira e não o momento."

Segundo a cantora, o ano de 2020 termina encerrando também a primeira "era" de sua carreira, com a versão deluxe do EP "Solta", que ela afirma ser um trabalho que a surpreendeu em todos os aspectos. "Acho que a gente nunca lança nada com zero expectativas, mas pensava que seria só um projeto para me apresentar ao público", explica ela, que acabou emplacando várias música do EP.

Além de "Menina Solta", a música "Se Essa Vida Fosse um Filme" também fez com que Giulia Be decolasse. Por sinal, ela diz que não apostava que a canção seria um sucesso. "Eu pensava que seria daquelas faixas-conceito, que ninguém entenderia."

A cantora, que já tinha conseguido levar seu primeiro single, "Too Bad", para a novela "O Sétimo Guardião" (Globo, 2018-2019), gosta de brincar dizendo que mostra o seu lado "Be" no recente lançamento, uma nova versão do "Solta". "Se a 'menina solta' não estava sofrendo na primeira parte, agora ela mostra esse lado romântico."

Mas além do talento, Giulia pode ter tido uma mãozinha da superstição para alcançar o sucesso. "O EP estava com 12 faixas e meu número da sorte é 13, então falei: 'não pode ser', e escrevi de um dia para outro 'Amor de Verão', ficou 

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