Remédio gratuito para um mundo cada vez mais rude, a gentileza não tem contraindicação, nem problemas com superdosagem. Só traz benefícios é o que o Globo Repórter, que vai ao ar nesta sexta-feira (28), logo depois de Terra e Paixão, vai mostrar. Com reportagem de Sandra Annenberg, o programa discorre sobre como gestos gentis fazem diferença na vida, melhoram a saúde e as relações em casa e no trabalho. Pesquisadores já comprovaram até que eles protegem o coração e combatem a ansiedade.“É fundamental falar sobre gentileza num mundo que anda tão violento. E, principalmente, nessa vida de redes sociais, onde as pessoas se escondem atrás de uma tela e se sentem no direito de agredir quem se expõe. Eu acredito no diálogo sempre, mas, acima de tudo, acho que o melhor antídoto para os haters é a gentileza. Não há quem resista a um gesto gentil. Aquele que te agride desmorona no momento em que você responde com gentileza. E, se não ficar no mínimo envergonhado, é porque não merece o diálogo. Pessoas gentis estendem a mão, quem estiver do outro lado e não aceitar uma mão estendida, não vale a pena. A minha mão está aqui, se aceitá-la, começa a nossa troca. Vida é relacionamento!”, defende SandraO programa vai mostrar ainda como, nos ambientes corporativos, a comunicação não-violenta está ajudando as empresas, e, nos cursos universitários, como um módulo dedicado ao tema é um legado do José Datrino, o profeta que cunhou a máxima “Gentileza gera gentileza”. A aula do MBA em gestão de pessoas em inovação organizacional, dada pelo pesquisador Luiz Gabriel Tiago, ensina as leis gerais ou princípios da gentileza. “Respeito, tolerância, confiança, gratidão, perdão, liberdade, intenção, espiritualidade e distribuição. É daqui que nós tiramos todos os programas sociais, humanitários, corporativos, pessoais, profissionais. Essa leis são o pontapé inicial para desenvolver qualquer programa de gentileza”, explica ele.Além de contar sobre a história do Profeta Gentileza, o Globo Repórter fez Sandra se perguntar qual o real significado dessa palavra. “Eu me perguntei isso durante todos os dias de gravação do programa. E cheguei a algumas conclusões: gentileza vai muito além de um gesto, é uma atitude, um jeito de ser, uma prática. Temos falado muito de empatia - se colocar no lugar do outro para saber o que ele está sentindo -, gentileza, eu diria, é tão ou mais importante. Mas ser gentil é muito difícil... Há que se exercitar a gentileza diariamente até que ela se torne automática. E, quando você menos esperar, estará espalhando gentileza por todos os poros. É uma construção. Tem de mudar a chave e decidir que vai mudar de atitude”, acredita ela.