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Jô Soares morre aos 84 anos em São Paulo

Reprodução
Causa da morte ainda não foi divulgada; Jô Soares era ator, diretor e escritor

Atualizada às 07h01*

Morreu na madrugada desta sexta-feira (5), aos 84 anos, o escritor, ator e diretor, Jô Soares. Considerado um dos maiores humoristas do Brasil, o apresentador do ‘Programa do Jô’ estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 25 de julho, para tratar uma pneumonia. A causa ainda não foi divulgada.

A morte foi confirmada pela ex-mulher do artista, Flavia Pedras Soares. Segundo ela, o funeral será apenas para família e amigos próximos. “Assim, aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem, façam um brinde à sua vida”, escreveu Flavia.

E continuou: “Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo”. Flavia e Jô tiveram um relacionamento entre 1987 e 1998.

Carreira

José Eugênio Soares, o Jô Soares, como era conhecido, nasceu em 1º de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Ele passou pelas emissoras Continental, TV Rio, Tupi, Excelsior, Record, SBT e Globo. A carreira de apresentador começou no SBT em 1988, com o programa “Jô Soares Onze e Meia”, que ficou no ar até 1999. Em 2000, Jô deu início ao seu trabalho mais longo na TV, o “Programa do Jô”, na Globo, que foi encerrado em 2016.

Com uma longa carreira também no cinema e no teatro, Jô Soares tem ao menos dez livros publicados, dentre os mais populares estão "O Xangô de Baker Street", de 1995 - que virou filme - e "O Homem que Matou Getúlio Vargas", de 1998.

 

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