Jojo Todynho está ajudando moradores de Realengo e da Comunidade Vila Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro, após os danos causados pelas fortes chuvas na região ao longo desta semana. Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas morreram e 14 carros foram parar dentro de um córrego.
No Instagram, a cantora publicou fotos e vídeos nos stories cozinhando para as vítimas e colaborando no transporte e abastecimento de mantimentos. "A gente precisa de alimentos, itens de higiene [e outras coisas]. Os brinquedos das crianças foram destruídos, as pessoas falando que perderam tudo. Dói demais", disse. "Nos ajudem. Qualquer mercado pode entrar em contato comigo [para doar produtos]. Faço até propaganda para vocês. Precisamos de alimento, fralda, cobertores, móveis, material escolar etc", completou.
Jojo Todynho também publicou, nos stories da rede social, o cronograma de serviços solidários realizados na paróquia Divino Espírito Santo, em Realengo. O local recebe, das 9h às 13h desta quinta-feira, 5, órgãos da prefeitura do Rio de Janeiro para isenção de documentos, cadastro para empregos, agendamento para seguro desemprego, orientação sobre carteira de trabalho, emissão de identidade, vacinação e cadastramento em programas sociais do governo.
Acompanhe na íntegra os pedidos e o desabafo de Jojo Todynho:
Além de Jojo, o funkeiro Nego do Borel também visitou Realengo para mostrar solidariedade às famílias prejudicadas. No Instagram, o músico - que nasceu e cresceu na comunidade do Borel, periferia do Rio - desabafou sobre as dificuldades que a sociedade brasileira enfrenta e publicou fotos da destruição causada em Realengo.
"Precisamos nos unir, precisamos de ajuda e precisamos de solução. Não aguentamos mais viver assim. Até quando? Só tragédias, violência, mortes, sofrimentos. Qual será o futuro dos nossos filhos? Por favor, vamos ajudar o povo de realengo. Eles estão precisando muito da gente neste momento", escreveu.
Nego do Borel também divulgou uma foto ao lado de crianças e falou da importância da educação para a mudança do Brasil, bem como da necessidade de conectar a periferia às novas tecnologias. "Devemos aproximar as comunidades dessa nova realidade."
Em São Paulo, chuvas devastaram regiões da Baixada Santista. Dados da Defesa Civil compilados pelo Estado também apontam que a região já conta com mais de 87 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. As buscas entraram no terceiro dia nesta quinta-feira e 27 pessoas morreram.