A vencedora do prêmio Nobel de Literatura deste ano foi a francesa Annie Ernaux, de 82 anos, cuja leitura vem sendo alavancada por obras cada vez mais populares como "O Lugar", "Os Anos" e "O Acontecimento". A editora Fósforo publica os livros da autora no Brasil desde o ano passado e a trará ao país como a maior presença confirmada na Festa Literária Internacional de Paraty, no próximo mês.Ernaux é considerada uma pioneira no estilo da autoficção, um tipo de literatura que se espraia cada vez mais pelo mundo e agora é consagrada pelo Nobel.Seus livros contam histórias autobiográficas ao mesmo tempo em que refletem sobre o contexto social em que foram escritas —Ernaux era filha de um comerciante pobre na região rural da França e saiu de casa para estudar letras e se formar professora na Universidade de Rouan— e sobre o próprio processo de revirar sua vida para vasculhar memórias.São obras que ficam num limiar entre a ficção e o relato documental, investigando até onde as lembranças são meios confiáveis de narrativa —o quanto elas podem trair seus autores ou fazê-los escorregar em vieses.No discurso que anunciou a decisão, a Academia Sueca citou uma das mais famosas autodefinições da escritora, que costuma dizer que, em vez de autora de ficção, é uma "etnóloga de si mesma", celebrando sua capacidade de misturar experiências pessoais e coletivas.A instituição louvou a "coragem e acuidade clínica pela qual desvenda as raízes, as estranhezas e constrangimentos coletivos ligados à memória pessoal". A estreia de Ernaux nas prateleiras do país foi pela editora Três Estrelas, com "Os Anos", livro de maior abrangência publicado até aqui por uma autora que preza pela concisão.A obra voltou às lojas com a abertura da Fósforo —a francesa estava na primeira leva de publicações da então editora estreante—, que trouxe "O Lugar" quase em simultâneo e, este ano, também publicou "O Acontecimento" e "A Vergonha". Antes da Flip, planeja lançar também "O Jovem", livro mais recente da autora, em que ela narra um caso com um homem 30 anos mais novo."Ernaux já vivia um momento muito bom no exterior quando a compramos", diz a editora Rita Mattar, sócia de Fernanda Diamant na Fósforo e responsável por publicar a francesa nas duas editoras. "Li por indicação de outros editores estrangeiros e senti que falava muito à sensibilidade brasileira, sobre a ascensão social por meio do estudo."O palpite de Mattar se confirmou "razoavelmente cedo", segundo ela, que já vendeu quase 20 mil exemplares de livros físicos e virtuais da autora —o mais popular até agora é "O Lugar". O plano da Fósforo é publicar a obra completa de Ernaux nos próximos anos."É uma linguagem pouco sentimental, mas o conteúdo emociona muito as pessoas, que se comovem e viram fãs. Querem ir atrás de outro livro e depois outro, com vontade de falar das próprias experiências." "O Acontecimento" também repercutiu como obra cinematográfica. A adaptação dirigida pela francesa Audrey Diwan foi premiada com o Leão de Ouro no Festival de Veneza e passou nos cinemas brasileiros em junho, a partir do Festival Varilux.O livro remexe em tabus sem fazer concessões, ao narrar um aborto ilegal realizado pela escritora quando era uma jovem universitária. A obra escancara o abandono sentido por uma garota que enfrenta sozinha um dos processos mais difíceis de sua vida e entrelaça com destreza o misto de culpa e libertação envolvido na decisão de abortar.A Mostra de Cinema de São Paulo também está prestes a apresentar outra vertente da autoficção de Ernaux, desta vez como cineasta. O documentário "Os Anos Super 8", que ela dirigiu ao lado do filho David e foi exibido no Festival de Cannes, terá estreia oficial no país no evento, que ocorre ainda este mês.O portais de apostas ao Nobel mostravam, nos últimos dias, um panorama com os suspeitos de sempre, como o queniano Ngugi wa Thiong'o, a canadense Anne Carson, o japonês Haruki Murakami, o francês Michel Houellebecq e o anglo-indiano Salman Rushdie.Outros nomes que vinham ascendendo eram o da guadalupense Maryse Condé e da americana Jamaica Kincaid. Uma destas duas, caso escolhida, seria apenas a segunda mulher negra na história a vencer o prêmio, após a vitória de Toni Morrison em 1993.Ernaux é a 17ª mulher premiada em mais de 120 anos de Nobel de Literatura —e a primeira francesa a vencer o prêmio, que esnobou autoras centrais do século 20 como Marguerite Duras e Simone de Beauvoir mesmo abrindo espaço para 14 homens do país, o mais lembrado na premiação.Os últimos anos foram marcados por surpresas nas escolhas do comitê sueco, que vinha selecionando nomes que não eram aventados por quase ninguém e que tinham pouca projeção no Brasil. A coisa muda de figura agora com Ernaux.O tanzaniano Abdulrazak Gurnah, um expoente da literatura pós-colonial que começou a ser publicado no país no primeiro semestre deste ano com "Sobrevidas" na Companhia das Letras, era um completo desconhecido por aqui até então.Em 2020, a poeta americana Louise Glück, também nunca editada por estas terras antes do Nobel, foi a encarregada de desbancar os favoritos da vez. Desde então a mesma editora publicou uma antologia robusta e o livro mais recente da escritora.A escolhas desses autores menos polêmicos encerraram anos atribulados para a Academia Sueca, que viu um escândalo de assédio sexual derrubar membros de seus quadros, culminando na suspensão do prêmio em 2018. Em compensação, no ano seguinte foram eleitos dois vencedores, a polonesa Olga Tokarczuk e o austríaco Peter Handke.A Academia seleciona desde 1901 o vencedor do Nobel de Literatura, numa iniciativa que, no começo, era um meio de promover a cultura escandinava —com algumas interrupções, o prêmio já laureou 119 pessoas. Hoje o escolhido ganha uma bolada de 10 milhões de coroas suecas, ou pouco menos de R$ 5 milhões.VEJA TODOS OS VENCEDORES DO NOBEL DE LITERATURA ATÉ HOJE2022: Annie Ernaux (França)2021: Abdulrazak Gurnah (Tanzânia)2020: Louise Glück (EUA)2019: Peter Handke (Áustria)2018: Olga Tokarczuk (Polônia)2017: Kazuo Ishiguro (Reino Unido)2016: Bob Dylan (EUA)2015: Svetlana Alexijevich2014: Patrick Modiano (França)2013: Alice Munro (Canadá)2012: Mo Yan (China)2011: Tomas Tranströmer (Suécia)2010: Mario Vargas Llosa (Peru)2009: Herta Müller (Romênia-Alemanha)2008: Le Clézio (França)2007: Doris Lessing (Reino Unido, mas nasceu no Irã e cresceu no Zimbábue)2006: Orhan Pamuk (Turquia)2005: Harold Pinter (Reino Unido)2004: Elfriede Jelinek (nasceu na Áustria)2003: J.M. Coetzee (África do Sul)2002: Imre Kertész (Hungria)2001: V.S. Naipaul (nasceu em Trinidad e Tobago, mas vive no Reino Unido)2000: Gao Xingjian (China)1999: Günter Grass (Alemanha)1998: José Saramago (Portugal)1997: Dario Fo (Itália)1996: Wislawa Szymborska (Polônia)1995: Seamus Heaney (Irlanda)1994: Kenzaburo Oe (Japão)1993: Toni Morrison (Estados Unidos)1992: Derek Walcott (Santa Lúcia, ilha do Caribe)1991: Nadine Gordimer (África do Sul)1990: Octavio Paz (México)1989: Camilo Jose Cela (Espanha)1988: Naguib Mahfouz (Egito)1987: Joseph Brodsky (EUA, de origem russa)1986: Wole Soyinka (Nigéria)1985: Claude Simon (França)1984: Jaroslav Seifert (Tchecoslováquia)1983: William Golding (Reino Unido)1982: Gabriel García Márquez (Colômbia)1981: Elias Canetti (Reino Unido, de origem búlgara)1980: Czeslaw Milosz (Polônia)1979: Odysseus Elytis (Grécia)1978: Isaac Bashevis Singer (EUA, de origem polonesa)1977: Vicente Aleixandre (Espanha)1976: Saul Bellow (EUA)1975: Eugenio Montale (Itália)1974: Eyvind Johnson (Suécia) e Harry Martinson (Suécia)1973: Patrick White (Austrália)1972: Heinrich Böll Alemanha)1971: Pablo Neruda (Chile)1970: Alexander Soljenítsin (URSS)1969: Samuel Beckett (Irlanda)1968: Yasunari Kawabata (Japão)1967: Miguel Ángel Asturias (Guatemala)1966: Samuel José Agnon (Israel) e Nelly Sachs (Alemanha)1965: Mikhail Sholokhov (URSS)1964: Jean-Paul Sartre (França; recusou o prêmio)1963: Giórgos Seféris (Grécia)1962: John Steinbeck (EUA)1961: Ivo Andric (Iugoslávia)1960: Saint-John Perse (França)1959: Salvatore Quasimodo (Itália)1958: Boris Pasternak (URSS; renunciou ao prêmio)1957: Albert Camus (França)1956: Juan Ramón Jiménez (Espanha)1955: Halldór Kiljan Laxness (Islândia)1954: Ernest Hemingway (Estados Unidos)1953: Winston Churchill (Reino Unido)1952: François Mauriac (França)1951: Par Lagerkvist (Suécia)1950: Bertrand Russell (Reino Unido)1949: William Faulkner (EUA)1948: T. S. Elliot (Reino Unido, nascido nos EUA)1947: André Gide (França)1946: Hermann Hesse (Alemanha)1945: Gabriela Mistral (Chile)1944: Johannes V. Jensen (Dinamarca)1940-1943: não foi concedido1939: Frans Eemil Sillanpää (Finlândia)1938: Pearl Buck (EUA)1937: Roger Martin du Gard (França)1936: Eugene O'Neill (EUA)1935: não foi concedido1934: Luigi Pirandello (Itália)1933: Ivan Bunin (URSS)1932: John Galsworthy (Reino Unido)1931: Erik Axel Karlfeldt (Suécia)1930: Sinclair Lewis (EUA)1929: Thomas Mann (Alemanha)1928: Sigrid Undset (Noruega)1927: Henri Bergson (França)1926: Grazia Deledda (Itália)1925: George Bernard Shaw (Irlanda)1924: Wladyslaw Reymont (Polônia)1923: W.B. Yeats (Irlanda)1922: Jacinto Benavente (Espanha)1921: Anatole France (França)1920: Knut Hamsun (Noruega)1919: Carl Spitteler (Suíça)1918: Não foi concedido1917: Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan (ambos da Dinamarca)1916: Verner von Heidenstam (Suécia)1915: Romain Rolland (França)1914: não foi concedido1913: R. Tagore (Índia)1912: Gerhart Hauptmann (Alemanha)1911: M. Maeterlinck (Bélgica)1910: Paul Heyse (Alemanha)1909: Selma Lagerlöf (Suécia)1908: Rudolf Eucken (Alemanha)1907: Rudyard Kipling (Reino Unido, mas nasceu na Índia)1906:Giosuè Carducci (Itália)1905: Henryk Sienkiewicz (Polônia)1904: Frédéric Mistral (França) e José Echegaray (Espanha)1903: Bjornstjerne Bjornson (Noruega)1902: Theodor Mommsen (Alemanha)1901: Sully Prudhomme (França)

Nobel de Literatura premia Annie Ernaux, francesa que revolucionou a autoficção

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Pioneira

A 2º sargento do Corpo de Bombeiros Luna Roriz reveza entre um atendimento à comunidade em Goiânia e muitos treinos na piscina, além de atividades de corrida e crossfit, que a ajudam a se destacar em competições nacionais e internacionais da academia de bombeiros e policiais. A atleta goiana de 36 anos foi destaque no Campeonato Brasileiro de Salvamento Aquático - XXIII Sobrasa Rescue e aumentou sua prateleira de conquistas.

A competição ocorreu em João Pessoa-PB, entre os dias 7 e 9 de novembro. Na ocasião, a atleta conquistou cinco medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.

As medalhas de prata e bronze, inclusive, foram conquistadas na categoria masculina. Luna Roriz fez dupla mista com seu colega, Gustavo Gimenes.

“A prova era em dupla, já que é sempre um simulando uma vítima e o outro simulando um socorrista. Não tinha nenhum homem para competir com ele e eu não tinha outra mulher, então fizemos essa dupla mista concorrendo na masculina, porque na feminina geraria uma desvantagem para as meninas”, explicou a atleta.

Luna Roriz também tem participações em torneios mundiais, sendo um na Suécia e outro em Dubai, e diversas premiações em edições nacionais. Ao todo, já são 48 medalhas de ouro, 18 de prata e dez de bronze, contando apenas premiações em competições nacionais - no cenário internacional ela tem uma medalha de bronze por equipes.

“Quando comecei a competir, vi todo esse leque de competições, não só nacionais, mas mundiais. Tem mais de 60 esportes para praticar, inclusive os específicos de polícia e bombeiro. Eu nunca parei, estou sempre me desafiando”, comentou a bombeira.

Além de atuar como bombeira, Luna Roriz realiza treinamentos de natação, e pratica crossfit e corrida, como preparação para os campeonatos. “Cada competição é um novo desafio, uma nova oportunidade de testar meus limites, minha resistência. Isso me traz um prazer imenso”, destacou a atleta.

Luna Roriz destacou que uma das partes que mais gosta nas competições é o intercâmbio cultural e de conhecimento, pois além das atividades físicas, também são realizadas palestras, cursos e apresentação de projetos, por parte das equipes dos estados.

A goiana entrou na piscina pela primeira vez com 20 dias de idade. Desde então sempre gostou da natação e praticou o esporte. Já adulta, em 2012, decidiu fazer a prova para a academia do Corpo de Bombeiros por causa de uma aposta feita com um conhecido.

“Um professor da academia da minha mãe me chamou para fazer o concurso. Na época, eu estava fazendo Educação Física na UFG, não tinha formado. Aí ele chamou para fazer, eu falei que não queria, mas eu sou muito competitiva. Tudo que me desafia, eu quero ganhar. Aí ele falou: ‘duvido que você passe’. Então, comecei a estudar por conta própria e passei”, contou Luna Roriz.

A prova foi em 2010, mas a jovem só foi chamada em 2012, possibilitando que a atleta concluísse a graduação de Educação Física antes de entrar no Corpo de Bombeiros. Após ser aprovada no concurso e concluir o treinamento básico dos bombeiros, Luna Roriz ainda fez um treinamento especial de guarda-vidas, para só então descobrir a existência das competições.

“Eu não sabia que existiam essas competições. Desde que fiz o curso de guarda-vidas, o major, que era o diretor de esporte, sempre formou seleções dentro do Bombeiro. A gente ia lá, fazia as provas e pegava a vaga para disputar os campeonatos brasileiros”, explicou.

Ela tem o treinamento completo do Corpo de Bombeiros, portanto atua em todas áreas. Atualmente, a sede Luna Roriz é a Casa Militar, na unidade de Resgate no prédio do Palácio Pedro Ludovico, atendendo a população no entorno da Praça Cívica, quem trabalha no prédio do Estado e também a família do governador Ronaldo Caiado (UB).

Inclusive, por conta de toda a familiaridade com a água, e por todo o treinamento, Luna Roriz também auxilia na elaboração dos manuais de salvamento aquático do Corpo de Bombeiros no âmbito estadual.

Além disso, Luna Roriz foi promovida a 2º sargento após um ato de bravura. Em um dia de folga no rio Araguaia, a bombeira salvou uma garota de 14 anos e o pai de se afogarem, sem o equipamento adequado para o resgate. A atitude, além de conceder uma medalha de bravura, ainda agilizou o processo para subir de patente.

Plano para novo torneio internacional

Luna Roriz planeja participar de mais um torneio internacional ainda neste ano. A goiana quer garantir vaga no Campeonato Mundial de Polícia e Bombeiro que vai ocorrer em Birmingham (Alabama), nos Estados Unidos, entre os meses de junho e julho.&nbsp;

No entanto, a atleta aguarda a divulgação de como será a seletiva para definir os atletas que vão participar da competição. “Esse evento permite competir em várias modalidades, como natação, bombeiro de aço e CrossFit”, completou a bombeira.

A goiana tem histórico de destaque em competições internacionais. Em 2016, a atleta participou do 48º Campeonato Mundial de Salvamento Aquático, em Halmstad, na Suécia.

Luna Roriz ficou em 4º lugar em três modalidades: no revezamento 4x25 de resgate de manequim (manekin rescue), no salvamento com prancha (board rescue) e na corrida com prancha (board race).&nbsp;

Em 2017, Luna Roriz foi para a 2ª União Esportiva Internacional das Polícias, em Abu Dhabi. nos Emirados Árabes Unidos. Ela foi a 8ª colocada nos 50 metros nado livre. Além disso, conquistou a medalha de bronze por equipes.&nbsp;

As duas participações da atleta nos campeonatos mundiais foram por seletivas de outros estados. Para a competição na Suécia, a delegação brasileira foi em nome da Marinha do Brasil, que fez um teste para selecionar as atletas. Já para Dubai, Luna fez a seletiva para representar a Polícia Militar de São Paulo.

A goiana ainda destacou que sempre recebeu o apoio da família, tanto para seguir na área esportiva, como para participar das competições:&nbsp;

“Minha família me apoia muito. Sempre que pode, eles vão assistir às competições. Minha mãe foi à Suécia e a Dubai para me acompanhar, e meu pai é meu técnico de natação. Quando volto, sempre tem uma festa em casa, com direito a fotos e medalhas. O apoio da minha família é essencial para a minha motivação”.

(Renata Akutsu é estagiária do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Nadadora goiana coleciona títulos no esporte e na vida

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Águas

O Goiás iniciou cedo o planejamento para 2025. Depois de começar a temporada de 2024 de maneira tardia quanto à formação do elenco, a diretoria optou por se adiantar e montar uma base para a próxima temporada, através de renovações, dispensas, contratações e confirmação de utilização de atletas da equipe sub-20. O objetivo é entrar no Goianão do ano que vem da maneira mais pronta possível.

Até agora, o Goiás renovou oficialmente os vínculos com o zagueiro e capitão Lucas Ribeiro e o volante Marcão. O clube também negocia a extensão dos vínculos do zagueiro Messias, do lateral direito Dieguinho, do lateral esquerdo Sander, dos volantes Juninho e Edson Felipe e dos atacantes Paulo Baya e Welliton.

Além desses atletas, os goleiros Tadeu e Ezequiel, o lateral direito Diego Caito, o lateral esquerdo Xavier, os volantes Aloísio e Nathan Melo, os meias Rafael Gava, Larson e Cláudio Escobar, e os atacantes Breno Herculano, Pedrinho, Jean Carlos e Halerrandrio ainda fazem parte do plantel para 2025.

As principais novidades entre os jogadores confirmados para 2025 estão de atletas da equipe sub-20, que devem ser aproveitados no time principal no Goianão.

O lateral direito Diego Caito, o lateral esquerdo Xavier e o atacante Pedrinho já completaram 20 anos e encerraram o ciclo na última categoria do Goiás. Eles, portanto, ficam à disposição para serem utilizados no profissional durante toda a temporada.

Os meias Larson (19 anos) e Cláudio Escobar (18) e a dupla de atacantes Jean Carlos (19) e Halerrandrio (18) ainda possuem idades para atuar no time sub-20, mas serão integrados ao time profissional durante o Campeonato Goiano.

Três jogadores do elenco que terminou a temporada de 2024 possuem vínculos para o ano que vem, mas o Goiás analisa rescindir os contratos de maneira antecipada. São os casos do zagueiro David Braz, do meia Régis e do atacante Edu.

Já a situação do atacante Vinícius, que voltou de empréstimo para o América-MG e tem contrato com o clube esmeraldino até o fim de 2025, está indefinida. A tendência é que ele deixe o time goiano para um novo empréstimo - o CRB, do técnico Hélio dos Anjos, é o favorito para acertar com o jogador de 31 anos.

O clube também se movimenta na busca por reforços. A direção de futebol definiu que deve contratar entre dez a 12 jogadores para 2025.

O volante Juninho, que estava no América-MG, tem um acordo com o Goiás. Ele deve assinar vínculo de dois anos com o time goiano. Outro ex-jogador do Coelho, o zagueiro Ricardo Silva, e o lateral esquerdo Hugo, do Botafogo, estão na mira da diretoria alviverde.

A tendência é de que o Goiás inicie a pré-temporada com uma quantidade próxima a 20 jogadores. No início deste ano, quando a equipe se reapresentou no dia 6 de janeiro, 28 jogadores estiveram presentes, com quatro reforços entre eles. O esmeraldino foi o último time do Campeonato Goiano a iniciar os trabalhos de 2024. O esmeraldino ainda não definiu data de quando será a apresentação do elenco, mas será no dia 26 ou 27 de dezembro.

No início deste ano, antes do pontapé inicial da temporada de 2024, o Goiás quase não tinha jogadores suficientes para a pré-temporada. Por isso, o clube goiano precisou recorrer às categorias de base para completar o número durante a preparação.

O goleiro Daniel, o lateral Danilo, os meias Alan e João Paulo e os atacantes Borges e Willie foram os jogadores da base escolhidos para completar o treino esmeraldino no início do ano. O goleiro Ezequiel, o zagueiro Mina, os volantes Simioni e Lustosa e os atacantes Denzel e Pedrinho foram os atletas do sub-20 efetivados no profissional - apenas Pedrinho foi efetivamente utilizado em campo durante os jogos.

Em 2025, a intenção do Goiás é aproveitar as categorias de base e já ter um elenco bem encaminhado para começar o ano de maneira diferente do que foi a última temporada.

Goiás antecipa formação de elenco e já tem base para 2025

Planejamento

Em fase de despedida da Série A, o rebaixado Atlético-GO disputa no Rio de Janeiro, na noite deste sábado (30), a partir das 21h30, a antepenúltima partida na elite nacional. O Dragão enfrenta o pressionado Vasco, cuja torcida deverá lotar o Estádio de São Januário na tentativa de empurrar o time à reação na competição, após quatro derrotas seguidas e a demissão do jovem técnico Rafael Paiva.&nbsp;

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações e arbitragem)

A equipe carioca tem 43 pontos, precisa vencer para se distanciar do risco de rebaixamento e ainda para alimentar chances de garantir vaga em algum torneio continental em 2025 - a Copa Sul-Americana, a mais próxima no momento, e a pré-Libertadores são as opções.

As duas equipes jogam com treinadores interinos. No Dragão, o auxiliar da comissão técnica do clube, Anderson Gomes, dirige o time uma vez mais, à espera do nome a ser contratado pela direção - tudo indica que será o paulista Rafael Guanaes, que foi o treinador por dois anos do Operário, de Ponta Grossa-PR.&nbsp;

No Vasco, há indefinição quanto ao nome a ser contratado pelo presidente, o ex-jogador Pedrinho. O diretor técnico e ex-jogador Felipe Maestro, também amigo de Pedrinho, assume a equipe e deve fazer algumas mudanças na tentativa de conduzi-la à vitória em casa.&nbsp;

O Atlético-GO não tem ambições na Série A, a não ser pontuar para não fechar esta edição da competição com a pior campanha do futebol goiano na elite. O Dragão soma 26 pontos e, nos três jogos restantes, contra Vasco, Fortaleza e Bahia, terá de somar cinco pontos para superar os 30 pontos conquistados na Série A 2012. É um discurso, e projeção, repetidos há várias rodadas, nas quais os atleticanos parecem cair num atoleiro, sem saída, como se fosse areia movediça.&nbsp;

O Vasco, depois de ser eliminado pelo Atlético-MG na semifinal da Copa do Brasil, caiu de produção e perdeu posições na tabela na Série A. Foi goleado por Botafogo e Fortaleza (ambos por 3 a 0), Inter-RS (1 a 0) e Corinthians (3 a 1).&nbsp;

Na reta final da Série A, enfrenta o Atlético-GO e o Cuiabá, ambos rebaixados, e o Atlético-MG, que neste sábado (30) decide a Copa Libertadores com o Botafogo. O elenco vascaíno deverá passar por reformulação após o término da competição, além de contratar um novo treinador para 2025.

Nesta temporada, Atlético-GO e Vasco disputaram vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. O time carioca foi melhor e se classificou com empate (1 a 1, em Goiânia) e vitória (1 a 0, no Rio, na estreia do técnico Umberto Louzer no Dragão).

A equipe carioca também se mostrou superior e bateu o time atleticano pela Série A (1 a 0, também em Goiânia). Nestes jogos, o Vasco estava atuando de forma segura e gerou expectativa de fazer boa campanha no Brasileirão, além de ter sonhado em chegar à final da Copa do Brasil, o que não foi possível na semifinal com o Galo.&nbsp;

Os dois clubes também disputaram liderança da Série B 2016. Naquele ano, o Vasco era favorito, mas o Dragão venceu o adversário (2 a 1) em Cariacica-ES, no 1º turno, e foi derrotado (2 a 0) no Rio, no returno. Ainda assim, o Atlético-GO conquistou o principal título de sua história, a Série B.&nbsp;

Foi um ano de festa dos atleticanos. Luiz Fernando (de saída do clube) e Jorginho (contundido) estão no atual elenco, foram alguns dos destaques do time campeão da Segundona nacional.&nbsp;

Para o jogo deste sábado, o técnico Anderson Gomes testou formação com o retorno do meia atacante Shaylon, após suspensão pelo terceiro cartão amarelo, ao lado do trio de volantes formado por Roni, Gabriel Baralhas e Rhaldney.&nbsp;

Outro jogador que deve ter nova chance entre os titulares é o atacante Derek, que anda de mal com as redes adversárias - só fez dois gols desde que foi contratado e chegou ao clube, em abril.

O atacante Luiz Fernando, artilheiro do Dragão com 19 gols nesta temporada, está disputando as últimas partidas na segunda passagem dele pelo clube, pois buscará outros ares em 2025.&nbsp;

Monitorado e na lista de nomes que interessam ao Goiás, Luiz Fernando tem boas chances de atuar no exterior, pois tem propostas do futebol da Arábia Saudita e do Japão - um clube japonês teria apresentado proposta irrecusável de três anos para o atacante, natural de Tocantinópolis-TO e que chegou para atuar na base atleticana há dez anos, em 2014.

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro - 36ª rodada 
Jogo: Vasco x Atlético-GO 
Local: estádio São Januário (Rio de Janeiro/RJ) 
Data: 30/11/2024 
Horário: 21h30 
Onde assistir: Sportv e Premiere

Árbitro: Lucas Paulo Torezin/PR 
Assistentes: Victor Hugo Imazu dos Santos/PR e Fernanda Antunes/MG (Fifa) 
VAR: Adriano de Assis Miranda/SP.&nbsp;&nbsp;

Vasco: Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Luiz Gustavo, Lucas Piton; Mateus Cocão, Hugo Moura, Philippe Coutinho (Sforza), Leandrinho (Dimitri Payet); Ryan e Vegetti.&nbsp;Técnico: Felipe Maestro

Atlético-GO: Ronaldo; Bruno Tubarão, Alix Vinícius, Adriano Martins, Guilherme Romão; Roni, Gabriel Baralhas, Rhaldney; Shaylon, Derek, Luiz Fernando.&nbsp;Técnico: Anderson Gomes

Vasco x Atlético-GO: onde assistir, horário e escalação

Série A

Clara Moneke, de 25 anos, despontou como Kate, em "Vai na Fé" (TV Globo/TV Anhanguera). Apesar de colher os louros pelo sucesso do seu trabalho, a atriz e modelo revela um certo incômodo. A artista de descendência nigeriana diz que nunca desejou ser famosa: “Tenho até problema com isso, estou tratando na terapia”.

“É a nossa vida, eu abdico de muitas coisas da minha vida por esse estilo de vida”, acrescentou.

“Mas acho que não é só sobre ser famosa. Sou uma atriz de reconhecimento, acho que meu corpo também fala muito, as pessoas se identificam, então eu vou ter um apelo popular muito grande, e eu gosto muito disso. Mas também não vou negar que às vezes é um saco”, completou em entrevista à Tatá Werneck, no "Lady Night".

Clara está escalada para próxima novela das 19 horas, "Dona de Mim" (substituta de "Volta Por Cima"). Na trama de Rosane Svartman, ela será Leo, uma jovem babá irreverente e atrapalhada, que esconde traumas do passado por trás de um sorriso encantador. Felipe Simas e Marcelo Novaes, também integram o elenco. A produção tem previsão de estreia para abril de 2025.

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(Pedro Napolinário)

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(Reprodução Instagram)

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