Caio Blat, que ao lado de Ricardo Pereira protagonizou a aguardada cena de sexo gay em "Liberdade, Liberdade" (Globo) na última terça-feira (12), disse à revista "Poder" que o folhetim "mostra de onde vêm alguns preconceitos".Blat elogia a maneira como seu personagem, o fidalgo André, se aproximou do coronel Tolentino. Por ter sido uma relação "bem construída", ele conta que mesmo os grupos mais conservadores das pesquisas de opinião - os das donas de casa - aprovam o romance."A novela, em geral, tem imagens fortes, que mostram como o homem extravasa seus desejos de maneira violenta. A cena entre André e Tolentino não é diferente, é muito viril, masculina, sem delicadeza", opina.Para o ator, a novela de Mário Teixeira, apesar de histórica, toca em assuntos contemporâneos, como machismo e violência.À publicação, ele comentou a crise política no Brasil e disse que, como artista, se sente na obrigação de acompanhar as mudanças no país.Crítico da presidente afastada Dilma Rousseff e da gestão Michel Temer, que classifica como "o fundo do poço", Blat defende a Operação Lava Jato. "O país está sendo passado a limpo de uma forma inédita, você tem empresários presos, o que é um avanço institucional."