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Primeiro Globo Repórter de 2023 viaja até o arquipélago Zanzibar

Divulgação / Globo
Giuliana Morrone desvenda Zanzibar no Globo Repórter

O Globo Repórter está de volta. E no primeiro programa da nova temporada, que vai ao ar nesta sexta-feira (24), após o BBB 23, a repórter Giuliana Morrone viaja até Zanzibar, um arquipélago de águas cristalinas no litoral da Tanzânia, na África. Em sua segunda reportagem para o Globo Repórter, Giuliana diz que ficou impressionada com a beleza do lugar.

“Fiquei encantada com a exuberância da natureza, dos animais. Conheço muitos lugares do nosso planeta. Zanzibar me impressionou ainda pela convergência de culturas, costumes e religiões. Tudo e todos em harmonia”, destaca.

A aventura começa pelas águas mornas do mar de Zanzibar, no Oceano Índico. A equipe do programa navegou num Dhow, um tipo de veleiro milenar que era usado pelos árabes para transporte de mercadorias e, até hoje, é popular na região, principalmente, como barco pesqueiro. As embarcações são construídas num vilarejo de pescadores na praia de Nungwi, considerado o estaleiro da ilha.

A equipe também desbravou os labirintos de Stone Town, a cidade de pedra, parte mais antiga de Zanzibar, declarada como patrimônio da humanidade pela Unesco e berço de um dos maiores ídolo da música. Morrone visitou a casa onde o cantor Freddie Mercury (1946-1991) nasceu e morou até os oito anos de idade, quando foi estudar na Índia. Hoje, a residência abriga um museu.

Mas Zanzibar tem outros moradores famosos: as tartarugas gigantes. A equipe de reportagem foi até a Prision Island, onde seria construída uma prisão, mas acabou virando santuário para preservação da espécie ameaçada de extinção. As tartarugas gigantes foram um presente das Ilhas Seycheles para o governo de Zanzibar em 1919. Eram apenas quatro, mas em pouco tempo se multiplicaram.

O programa também irá mostrar outras espécies raras como o macaco colubus vermelho, também ameaçado de extinção, além dos golfinhos nariz-de-garrafa, uma das maiores atrações da região.

Zanzibar também é uma terra cheia de temperos e chegou a ser chamada de “Ilhas das Especiarias”. O arquipélago já foi o maior produtor de cravo- da-índia do mundo. Além de experimentar várias iguarias, Giuliana conheceu Luftia, uma cozinheira e professora de culinária que a ensinou a preparar uma comida típica.

“Ela me levou para a casa dela e tive que aprender a cozinhar com utensílios bem diferentes, sem fogão, agachada junto a um fogareiro. Fomos para a feira e ali conheci um admirável mundo novo: quantos temperos! Comprei polvo seco, assim como o bacalhau salgado que a gente compra por aqui. Aprendi a fazer leite de coco de uma forma bem artesanal. Mas o prato que mais gostei foi um curry de vegetais que une sabores da Índia e da África”, conta.

O programa também irá mostrar um projeto que abriu caminho e ajuda no empoderamento de milhares de mulheres. Numa sociedade onde tradicionalmente só os homens trabalhavam, elas começaram a ganhar dinheiro com algas marinhas, vendidas para a indústria de cosméticos, e com conchas de madripérola usadas para fazer bijuterias. 

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