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Universo Paralello, festival que foi alvo do Hamas, homenageia vítimas

Divulgação

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O festival de música eletrônica Universo Parelello (UP) está em sua 17ª edição, acontecendo desde o dia 27 na Praia de Pratigi, em Ituberá, no sul da Bahia, e acaba na quarta-feira, 3. O evento fez uma homenagem na sexta-feira às vítimas do atentado do grupo extremista Hamas, ocorrido em outubro em Israel.

Entre os participantes da rave estava o paulista Rafael Zimerman, um dos sobreviventes do ataque terrorista da UP de Israel, perto da Faixa de Gaza, que deixou mais de 260 mortos. Ele perdeu o amigo Ranani Glazer no atentado e voltou a morar no Brasil em dezembro. "Preciso me curar", disse ao jornal O Globo. "Adoro música eletrônica e, para mim, é como se fosse um recomeço."

Além da homenagem, houve um manifesto pela paz e um tributo a Bob Marley.

A rave foi criada pelo brasileiro Juarez Petrillo, pai do DJ AloK e tem versões em países como Portugal, Espanha e México. As edições em outros países não são de produção brasileira, apenas o nome foi licenciado.

Petrillo, conhecido como DJ Swarup, também sobreviveu ao ataque. Ele ia tocar justamente na hora em que os terroristas chegaram. O DJ pensou em desistir da edição na Bahia, mas pensou no papel do evento para o público e para a comunidade local --visto que atrai turistas e gera renda para a cidade.

O line up do festival, considerado o maior de música eletrônica da América Latina, tem nomes que vão do psy trance a vertentes do house. É composto por Captan Hooker, Vegas, Ace Ventura, Vintage Culture, Joseph Capriati, entre outros. Alok toca na noite desta terça-feira.

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