Gata do Daqui

Filha de camelô, modelo Mahany Perry comenta sobre a carreira

Quando era adolescente, Mahany Perry ganhou um book da mãe, que fez nascer a vontade de ser modelo. O “problema” é que a jovem, hoje com 20 anos, estava cansada do próprio visual e incomodada com a falta de representatividade. “Não vemos muitas mulheres negras na TV. Na época, vi uma matéria de uma modelo local que morava no lixão no programa da Fátima Bernardes. Ela foi preparada por um professor aqui em Niterói. Então, minha mãe correu atrás do contato e, em dois meses, já estava modelando”.

Depois disso se mudou para São Paulo, com a mãe (que trabalhava como camelô em São Gonçalo, subúrbio do Rio) e o padrasto. “Não demorou muito para aparecer os trabalhos, pois cheguei bem na temporada de moda”, relembra. Começou, então, uma busca por referências de beleza. “Quando vi uma foto de uma mulher negra careca, fiquei louca! Pedi opiniões, e todo mundo disse que ia ficar legal. Raspei na máquina dois”, conta. A carreira deslanchou, hoje ela mora em Nova York (EUA) e se sente ainda mais realizada.

“Aprendi que a gente não precisa de muita coisa para ficar bonita. O segredo é ter amor próprio”, reflete Mahany, que investe mesmo é em cuidar da pele. “Gosto de tê-la sempre bem hidratada. A pele negra as vezes costuma ser seca, por isso não dispenso óleos e hidratantes”.

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