“Ser negro no Brasil é ser um sobrevivente”. Essa reflexão não sai da cabeça da cantora Iza, de 32 anos, às vésperas do Dia da Consciência Negra, celebrado no domingo (20). Segundo ela, felizmente a fama afastou o preconceito racial de perto, mas essa não é a realidade da maioria.“Não tem como ter saúde mental sendo negro. É difícil saber que podemos morrer só por sermos quem somos. Mas óbvio que a fama me afastou disso, pois todos sabem que eu sou”, afirma.A artista diz que é sempre muito difícil assistir a casos de racismo no país. “Algumas pessoas não fazem ideia do que é isso”, reflete. Por saber de tudo isso, Iza resolveu ajudar a fortalecer negócios liderados por pessoas pretas. Ela vai doar R$ 500 mil a alguns dos empreendedores inscritos no edital do projeto Entra na Roda, uma parceria com o IDBR (Instituto Identidades do Brasil).Profissionais das áreas de alimentação, entretenimento, beleza, moda e negócios de impacto social podem se inscrever pelo site (www.editalentranaroda. com. br) até 11 de dezembro. A partir de uma curadoria, os melhores projetos serão beneficiados. “Sempre foi meu sonho ajudar. O que falta para os negros é oportunidade”, diz.-Imagem (1.2563328)-Imagem (1.2563327)-Imagem (1.2563326)-Imagem (1.2563322)