Gata do Daqui

Negra Li exalta o feminismo negro em música

Divulgação / André Betio

Hoje, aos 42 anos, Negra Li afirma sentir entusiasmo semelhante de quando tinha 16 anos e começou a carreira no rap. Até mesmo, completa ela, com aquela ponta de ingenuidade típica da juventude.

Após um período turbulento, que envolveu a separação do marido, o músico Carlos Crésio Júnior, e a chegada aos 40 anos, além da pandemia de Covid-19, que a cantora lançou single Comando. Até o final deste ano, ela apresenta outros lançamentos do seu novo álbum. “Estou me sentindo hoje mais poderosa e empoderada”, diz. “É como a Angela Davis fala: ‘Quando a mulher preta se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.’”

Comando é um reflexo dessas transformações de uma mulher que tomou às rédeas de sua trajetória artística e pessoal. A música, um rap com toque de afrobeat.

Como símbolo desse legado feminista, Sofia, sua filha mais velha, de 11 anos, participa do clipe. “Essa menina é uma potência, uma diva. Se ela não fosse a minha filha, eu ia chamar do mesmo jeito. Ela representa o futuro, a evolução, eu aprendo muito com ela”, diz a cantora. Ela salienta que atrás das câmeras a equipe responsável pelo clipe também foi formada majoritariamente por negros
 

Reprodução / Instagram
Divulgação / Andre Betio
Rodolfo Magalhães
Leonardo Muniz
Rodolfo Magalhães
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