A modelo canadense Winnie Harlow, de 24 anos, ficou famosa ao participar do reality show America’s Next Top Model, há quatro anos. Quebrou muitos padrões de beleza ao se tornar a primeira top com vitiligo a fazer campanhas para grifes de luxo e hoje tem mais de 4 milhões de seguidores no Instagram.

Em entrevista à Marie Claire Brasil, a top, que estampa pela primeira vez a capa de uma revista brasileira, falou sobre o bullying que sofreu na infância, o racismo na vida adulta e a importância de as mulheres se verem representadas na mídia. “Nunca pensei em ser modelo. Quando era jovem, não sabia nada sobre moda, mas, definitivamente, não me via representada em nenhuma campanha. Durante muito tempo pensei que era a única pessoa na Terra com vitiligo”, conta ela, sobre a doença que causa a despigmentação da pele.

Ainda criança se aventurou nas artes. Fez balé e aulas de piano, em Toronto, no Canadá. Filha de uma cabelereira, foi criada pela mãe no Canadá. Seu paié um mecânico e sempre morou na Jamaica, para onde ela costuma viajar nas férias. “Minha mãe sempre me educou para ser independente. “Sempre achei que as mulheres podiam fazer qualquer coisa que os homens fazem e toda a vida acreditei na igualdade dos sex