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Acordo de Paris: Um novo pacto sobre o clima mundial

Reprodução / WebTV ONU
Presidente Dilma participa de encontro histórico

Nessa sexta-feira (22), a Organização das Nações Unidas (ONU) deu início ao processo de confirmação das metas assumidas por 195 países e pela União Europeia no Acordo de Paris, que visa combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O primeiro acordo global sobre clima foi aprovado durante a 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Paris, em dezembro de 2015.

Entre outras medidas, o pacto fixou o compromisso mundial para manter o aumento da temperatura média mundial muito abaixo dos 2 graus centígrados a respeito dos níveis pré-industriais, e prosseguir os esforços para limitá-lo a 1,5 grau.

Mais de 60 chefes de Estado e de governo, incluindo a presidenta Dilma Rousseff, estão reunidos em Nova York, em uma cerimônia de alto nível da ONU, para a assinatura do acordo. 

"Quero dar as boas-vindas a todos neste dia histórico", declarou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrando que o Acordo de Paris marcará "de uma forma profunda quase todos os aspectos da vida das gerações futuras".

Ban ressaltou, nesse sentido, a necessidade de que todos os países "cumpram com as promessas" que fizeram no ano passado.

Espera-se que ao longo do dia assinem o acordo pelo menos 165 países, uma quantidade recorde para a assinatura deste tipo de documento internacional, no primeiro dia que para que as nações comecem a aderir.

Também definiu a necessidade de promover o desenvolvimento econômico com baixas emissões de gases do efeito estufa, "de um modo que não comprometa a produção de alimentos", e orientar os fluxos financeiros nesse sentido.

A convenção, de 29 artigos e que foi negociada durante anos, entrará em vigor depois que pelo menos 55 países tenham apresentado seus instrumentos de ratificação.

Em muitas nações, tratados como esse, precisam de ratificação parlamentar, embora vários países, a maioria deles Estados insulanos com economias em desenvolvimento, anunciaram que nesta mesma sexta-feira entregarão os instrumentos de ratificação da convenção.

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