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Acusados de matar Ariane deverão ser ouvidos pela Justiça nesta quarta

Reprodução
Ariane Bárbara acreditava que estava indo a uma festa com amigos
A partir das 14 horas desta quarta-feira (9) deve ter início os interrogatórios de Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 23 anos, Enzo Jacomini Carneiro Matos, uma jovem transexual que se identifica como Freya, 18, e Raíssa Nunes Borges, de 19, acusados de matarem a jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18. O crime aconteceu no dia 24 de agosto de 2021 e o corpo foi localizado em uma zona de mata no Setor Jaó, em Goiânia. A sessão será realizada no Fórum Criminal, na Rua 72, no Jardim Goiás, na capital.
 
Segundo o inquérito, Jeferson, Raíssa, Enzo, e uma adolescente, conheceram Ariane em uma pista de skate pública, na capital. Raíssa, de acordo com a investigação, teria decidido realizar um" teste prático" para confirmar ou não se possuía transtorno de personalidade comportamental e antissocial. O "teste" era para ver se ela tinha coragem para tirar friamente a vida de um ser humano e não sentir remorsos. Para realizar o "teste" ela contou com o auxílio de Jeferson, Enzo e da adolescente.
 
No dia do crime, os acusados chamaram Ariane para lanchar e marcaram de se encontrar no Parque Lago das Rosas. Jeferson, com o carro do pai, buscou Enzo, Raíssa e a adolescente e por último foi ao encontro de Ariane. A vítima foi colocada no meio do banco traseiro e Jeferson passou a dirigir pela região leste de Goiânia.
 
Em determinado momento com o carro em movimento, Raíssa tentou estrangular Ariane, mas não conseguiu. Enzo, que estava no banco do passageiro, trocou de lugar com Raíssa e aplicou um “mata-leão” na vítima, que desmaiou. Eles destrocaram de lugar e Raíssa e a adolescente passaram a esfaquear Ariane, que não resistiu.
 
Jeferson então parou o carro, Raíssa e a adolescente colocaram o corpo de Ariane no porta-malas, que estava forrado com saco plástico. Em seguida, Jeferson dirigiu até uma zona de mata do Setor Jaó, onde colocaram o cadáver o cobriram com terra e pedras. Depois, o grupo foi até um banheiro público na galeria do
Pátio no Lago se limparam e depois foram lanchar.
 
O sumiço de Ariane causou comoção. O corpo da jovem foi localizado seis dias após o crime já em estado de decomposição. Os acusados foram presos no dia 15 de setembro de 2021 e depois as detenções foram convertidas em preventivas.
 
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