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Adolescente suspeito de terrorismo em Goiás vai continuar preso

Márcio Domingos/ TV Anhanguera
Adolescente foi preso na última sexta-feira (29), em Morrinhos, como mais uma parte da Operação Hashtag

O adolescente de 17 anos, investigado por terrorismo, continuará internado por 45 dias em um centro de internação de Goiânia, que não teve o nome divulgado. A decisão é da juíza da Vara da Infância e Juventude de Caldas Novas, Luciana Monteiro de Amaral, que ouviu o suspeito durante a tarde desta segunda-feira (1º).

A reportagem não teve acesso ao conteúdo do depoimento, que é considerado sigiloso.

O jovem foi apreendido na última sexta-feira (29), em Morrinhos, sul de Goiás, como mais uma parte da Operação Hashtag, que investiga um grupo que estaria planejando atos de terrorismo para as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Segundo informação apurada pela TV Anhanguera, o jovem é suspeito de traduzir textos do Estado Islâmico para o português. Ele seria bastante atuante nas redes sociais e responsável por conquistar novos seguidores.

De acordo com reportagem do POPULAR de domingo (31), o adolescente nasceu Itumbiara, mas passou a infância nos Estados Unidos com a família, que foi deportada por estar em situação irregular no país. Vizinhos disseram que o jovem era "calado e fechado".

Operação

O adolescente foi o 13º preso da Operação Hashtag. As investigações do Centro Integrado Antiterrorismo (Ciant), que conta com a participação de agências de inteligência de outros países, apontam que o grupo estaria panejando um atentado para as Olimpíadas do Rio. Informações sobre compra de armas e fabricação de explosivos estariam sendo compartilhadas entre os integrantes do grupo.  

Essa operação da PF é a primeira que tem como base a nova lei anti-terrorismo, que tipifica como crime atos prepatórios de terrorismo. As informações da investigação foram colhidas através de aplicativos de mensagem, como o WhatsApp e o Telegram.

Reportagem do POPULAR do dia 23 de julho revelou que dois dos presos na Hashtag, Leonid El Kadre de Melo e Valdir Pereira da Rocha, apontados como líderes do grupo, já se conheciam por terem cumprido pena em unidades prisionais do Tocantins.

 

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