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Após decreto estadual, Goiás ainda é o sexto pior estado brasileiro em termos de isolamento social

Wildes Barbosa/ O Popular
Avenida Goiás no dia 1º de março de 2021

Dois dias após a publicação do decreto estadual que prevê o revezamento das atividades econômicas em Goiás, o índice de isolamento social na capital permanece abaixo de 34%. Os dados são da empresa In Loco, que acompanha o percentual da população que está respeitando as recomendações.

Esses valores colocam Goiás em 22º lugar no ranking nacional, ficando atrás apenas de Mato Grosso, Rio de janeiro, Tocantins, Santa Catarina, e Mato Grosso do Sul.

Os dados coletados nas últimas semanas revelam que as taxas mantiveram-se baixas mesmo com os decretos municipais que endureceram as medidas de restrição para combater a Covid-19 em Goiânia e outras cidades do estado.

No dia 25 de fevereiro deste ano, quando a prefeitura decretou uma série de limitações para bares, restaurantes, comércio na Região da Rua 44, funcionamento de igrejas, salões de festas e eventos, o índice subiu para 41,9%.

Já nos dias subsequente, o índice de isolamento voltou a cair. Em 1º de março, um novo decreto municipal suspendeu as atividades não essenciais na capital por sete dias. Neste período, a média de isolamento estava em 32,6%.

A revisão das novas medidas foi feita após sete dias, e um novo decreto entrou em vigor no dia 8 de março. O índice subiu novamente para 33,4. Entretanto, em 15 de março – após nova revisão e endurecimento das medidas – o percentual voltou a cair, e atingiu a marca de 32,9%.

Goiás chegou a ter uma das melhores taxas de isolamento social em 2020, comparado aos outros estados brasileiros. Em 22 de março de 2020, por exemplo, o percentual estava acima dos 60%. A média nacional de taxa de isolamento social está em 35,9%

 

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