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Balanço feito pela PRF, Receita Federal e COD mostra que mercado ilegal tem crescido no país

Diomício Gomes/O Popular

Nem mesmo as medidas de restrição e o isolamento social impostos pela pandemia de Covid-19 impactaram no mercado ilegal no país. Segundo um balanço realizado pela Receita Federal, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Comando de Operações de Divisa (COD) da Polícia Militar, em Goiás houve um aumento de 50% das apreensões de produtos resultantes de contrabando e descaminho nos primeiros seis meses deste ano.

De acordo com o auditor da Receita Federal, Antônio Moreira, os principais produtos comercializados ilegalmente no país ainda são os eletrônicos de alto valor agregado, como os smartphones. Contudo, o inspetor da PRF, Newton Morais, alega que alguns produtos não convencionais também têm sido encontrados, como produtos veterinários e cabelo humano. Para ambos, o trabalho integrado dessas forças de segurança tem possibilitado uma maior eficiência nas apreensões.

O auditor fiscal ressalta também que Goiás é hoje um ponto de passagem e distribuição de mercadorias irregulares. E lembra que a prática é configurada como crime, causando um grande dano à economia e à sociedade, já que está ligada ao desemprego. Já o comandante da operação que tem atuado nas divisas do Estado, Walber Rodrigues, pontuou que o COD cobre todos os pontos de Goiás para coibir a entrada de produtos ilegais no Estado.

As apreensões de contrabando e descaminho ocorrem principalmente nas regiões sul e sudoeste de Goiás, por onde as mercadorias que vêm do Paraguai entram; ou também na BR 153, no norte goiano, por onde as mercadorias tentam sair do estado, com destino à região norte do país. “Essa localização geográfica faz com que o estado seja um entreposto de distribuição dos produtos da fronteira para o Norte e Nordeste do Brasil”, afirmou o inspetor da PRF.

 

 

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