O Comitê Estadual de Enfrentamento à LGBTfobia no Estado de Goiás (Comellg) reformulou uma cartilha voltada à comunidade LGBTQIA+ com o intuito de combater a violência no Estado.&nbsp;A ideia é auxiliar pessoas do grupo quanto às violações por causa de suas diferentes identidades de gênero e sexualidades.Para ter acesso à cartilha,&nbsp;<a href="http://cdn.ueg.edu.br/source/universidade_estadual_de_goias_306/noticias/57670/Cartilha_do_COMEELG_.pdf" target="_blank">clique aqui</a>.A cartilha, intitulada "Será que fui vítima de LGBTfobia?", traz orientações sobre o que é LGBTfobia, como identificar, quais os canais de denúncia e as principais redes de acolhimento em Goiás. O documento também orienta sobre como procurar ajuda em casos que necessitem de acompanhamento e acolhimento socioassistencial.&nbsp;O Comitê de Enfrentamento à LGBTfobia é composto por membros de vários órgãos do governo. De acordo com a professora Flávia Valéria Melo, representante da Universidade Estadual de Goiás (UEG), a ideia de escrever a cartilha surgiu como uma demanda&nbsp;trazida&nbsp;pelos membros do Comitê. Durante o ano, os representantes do Comellg se reuniram de forma on-line, para discutir sobre pautas urgentes para a comunidade e elaborar ações de trabalho. LevantamentoO conselho realizará uma pesquisa e levantamento de dados sobre a população LGBTQIA+ do Estado. A proposta é fazer um mapeamento sociodemográfico sobre a população LGBTQIA+ goiana, com o intuito de financiar a formulação de políticas públicas voltadas para a comunidade.O&nbsp;questionário da pesquisa pode ser respondido de forma on-line. <a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfbr9zoBAdZyCFztGDQJg5mqGexUjAy7IA0md4rmP20zhxN5Q/viewform" target="_blank">Para participar, basta clicar aqui.</a>&nbsp;O comitê ressalta que o questionário deve ser respondido somente por pessoas LGBTQIA+ que vivem em Goiás. Ele leva aproximadamente 8 minutos para ser respondido e todas as informações pessoais serão mantidas anônimas.

Cartilha sobre LBGTfobia tem o objetivo de combater a violência em Goiás

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LGBTQIA+

Em seu camarim, em São Paulo, Patrícia Poeta tem orgulho de mostrar os presentes que ganhou de pessoas que participam da plateia de sua atração na TV Globo/TV Anhanguera.

“Todos os dias recebo isso. Canecas, quadros, desenhos. Fico emocionada todos os dias”, Por estar diariamente no Encontro, Patricia diz que muita gente se sente íntima dela. E a intenção da apresentadora de 48 anos é essa.

“Acordo às quatro da manhã, faço reuniões antes e depois do programa. Hoje, eu vivo para o meu trabalho”, afirma.

Mesmo realizada no trabalho, Patrícia, diz que ainda sofre alguns preconceitos.&nbsp;

“Sinceramente, tenho sentido mais aceitação. Há claramente uma conscientização maior do papel da mulher madura na televisão e na sociedade. Mas ainda falta muita coisa para a gente evoluir e chegar onde tem que ser. Eu vejo cada vez mais mulheres com a minha idade com espaço, e isso é ótimo, mas ainda sinto que muita gente olha torto”, comenta.&nbsp;

“Acho que tem muita gente que me subestima. Mas minha equipe dá muito duro”, acrescenta ela, que é natural do Rio Grande do Sul.

Mesmo com muitos haters na internet, Patrícia diz que não lê o que falam dela. “Eu não vejo o que falam de mim. Eu uso a internet para postar alguma coisa, ver alguma notícia. Mas não vejo porque não tenho tempo mesmo. Minha rotina é muito puxada”. 
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Patrícia Poeta afirma que muita gente a subestima

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Natural de Marabá (PA), mas morador de Goiânia há oito anos, o multiartista Geovani Santos, de 28 anos, explora seu trabalho autoral na produção de "Ambulante". A prémerie de lançamento do videoclipe será neste sábado (7), às 21 horas, no Abrigô Coletivo, localizado no Setor Leste Universitário.&nbsp;A obra também será apresentada no canal do YouTube do artista (<a href="https://www.youtube.com/@ogeovanisantos">@ogeovanisantos</a>) e será disponibilizada nos formatos com audiodescrição, interpretação em Libras e legenda. A faixa integra o EP "Parajè", que está em produção e reúne composições escritas entre 2015 e 2022.&nbsp;"Ambulante" narra a jornada de migração do artista do Pará para Goiás. O trabalho nasceu da proposta de produzir músicas a partir de aplicativos de celular e produções autorais. Para a locação do clipe, Geovani buscou um espaço arquitetônico que não estivesse em uso e fizesse parte da história da capital goiana.&nbsp;“Assim foi definido o espaço físico da antiga Sede das Centrais Elétricas de Goiás (CELG). Que passa constantemente por um processo de resistência contra sua demolição”, justifica ele, que atua como produtor cultural, ator, performer e musicista.&nbsp;O projeto foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.Compartilhando experiência - oficina no CEPI Professor Pedro GomesO projeto “Parajè” combina as composições de Geovani Santos e a sua experiência com aplicativos de produção musical. Entre eles, o mais utilizado, GarageBand, disponibilizado gratuitamente por um servidor online que permite usuários criarem músicas ou podcasts de forma independente. Esta experiência foi compartilhada pelo artista com estudantes da CEPI Professor Pedro Gomes. No total, participaram das oficinas 70 alunos e alunas desta escola, com intuito de utilizarem os métodos aprendidos num projeto do calendário escolar da instituição, no qual os estudantes precisam produzir materiais de audiovisual com temas voltados às Ciências Humanas.“Realizamos duas oficinas de produção musical com aparelhos celulares junto aos estudantes dessa escola pública. Do que adiantaria falar sobre essa experiência, sem poder possibilitar e instruir novos adolescentes e jovens de Goiânia, sobre como utilizar essas ferramentas e tudo que podem construir a partir de uma pesquisa simples e objetiva sobre produção musical?”, comenta o artista sobre a experiência.&nbsp;&nbsp;Serviço: Lançamento do videoclipe, “Ambulante”, de Geovani&nbsp;Data: 7 de setembro (sábado)Horário: 21 horasLocal: Abrigô Coletivo (R. 260, nº661 - Setor Leste Universitário)Pelo YouTube: https://www.youtube.com/@ogeovanisantosDuração do videoclipe: 04 min. 27seg.<div attr-cid="policy:1.2803160" attr-version="policy:1.2803160" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2803160" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2803160', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2803160">Imagem (1.2803160)</a></div><div attr-cid="policy:1.2803159" attr-version="policy:1.2803159" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2803159" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2803159', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2803159">Imagem (1.2803159)</a></div>

Geovani, artista paraense radicado em Goiânia, lança videoclipe 'Ambulante' neste sábado (7)

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Música

A jogadora Marta Silva, de 38 anos, viralizou nas redes sociais, após publicar no Instagram um compilado de imagens e vídeos carinhosos da namorada, Carrie Lawrence, para homenageá-la em seu aniversário de 27 anos de idade, que foi celebrado na última segunda-feira (15).Na legenda da publicação, a atleta entregou o apelido íntimo que usa para chamar a amada: “Feliz aniversário, Xinxinha! Sou muito grata por poder compartilhar minha vida com uma pessoa tão maravilhosa como você. Que não só hoje, mas todos os dias da sua vida sejam repletos de felicidade e conquistas. Te amo muito!”A amada da jogadora brasileira também é joga de futebol e atua como zagueira do time Orlando Pride, mesmo clube da rainha do futebol. Ambas competem na National Women’s Soccer League, a liga profissional de futebol feminino dos Estados Unidos.A postagem atraiu muitos curiosos e pegou alguns internautas de surpresa. Embora, o namoro das duas não seja uma novidade. O casal está junto há mais de dois anos e moram em uma mansão em Orlando, na Flórida (EUA).

Jogadora Marta bomba na web com declaração de amor para namorada

Nesta sexta-feira, 17 de maio, o mundo volta sua atenção para o Dia Internacional de Combate à Homofobia, data marcada pela luta contra a discriminação e preconceito direcionados à comunidade LGBT+. Neste contexto, é essencial refletir sobre os avanços conquistados e também sobre os desafios enfrentados por essa população, especialmente no que diz respeito à falta de uma legislação específica para sua proteção. &nbsp; No Brasil, uma das principais dificuldades encontradas no combate à LGBTfobia é a falta de estatísticas oficiais. Mas há alguns levantamentos que trazem um pouco desta realidade. Levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), a ONG LGBT mais antiga da América Latina, revela que o Brasil teve 257 mortes violentas de pessoas LGBT+ em 2023. &nbsp; Conforme o estudo, o Brasil registrou no ano passado o maior número de homicídios e suicídios da população LGBT+ no mundo. Das 257 vítimas, 127 eram travestis e transgêneros; 118, gays; 9, lésbicas; e 3, bissexuais. Por sua vez, a Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil de 2016 apontou que 73% dos estudantes LGBT+ já relataram terem sido agredidos verbalmente e outros 36% fisicamente. A intolerância sobre a sexualidade fez com que cerca de 59% dos alunos que sofrem agressão verbal constantemente a faltarem às aulas pelo menos uma vez ao mês. &nbsp; O advogado Gabriel Fonseca, integrante do escritório Celso Cândido de Souza Advogados, explica que as ações de homofobia são tratadas pela Lei 7.716/89. Mas, inicialmente, ela só criminalizava atos de preconceito baseados em raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O texto da lei só passou a abordar a forma específica a questão da homofobia a partir do ano de 2019. &nbsp; “Foi somente em julho de 2019, por meio do Mandado de Injunção 4.733, que o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a homofobia à injúria racial. Portanto, mesmo que implícito na lei, a homofobia se enquadra na questão como um ato de preconceito, sendo passível das mesmas penas”, diz. O Artigo 20 da Lei 7.716/89 prevê pena de 1 a 3 anos para o cometimento de atos homofóbicos, podendo ser aumentada para 2 a 5 anos se o delito for praticado por meio de redes sociais ou outras formas de publicação. &nbsp; O que precisa melhorar Para Gabriel, embora haja avanços na legislação brasileira em relação à proteção dos direitos da população LGBT+, ainda há muito a ser feito. “A ausência de uma legislação específica que criminalize a homofobia de forma clara e inequívoca é um obstáculo que o Brasil precisa superar. Além disso, é essencial garantir que as leis já existentes sejam efetivamente aplicadas, combatendo a impunidade e garantindo a justiça para todas as vítimas de discriminação e violência motivadas pela orientação sexual ou identidade de gênero”, afirma. &nbsp; A lacuna que existe por conta da falta de uma lei específica que trate da homofobia pode ser sanada com o Projeto de Lei n. 7292/17, conhecido como Lei Dandara, que visa a tratar como crime hediondo qualquer ato cometido contra a população LGBT+, assim como acontece com os crimes de feminicídio atualmente. Proposto em 2017, o projeto ainda está em processo de adequação, com argumentos em prol de sua atualização para refletir as demandas e realidades atuais da comunidade LGBT+. &nbsp;