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Caso Luana: Vítima foi agredida logo após rapto e morreu por asfixia, conclui Polícia Científica

Divulgação/Polícia Científica
Perícia realizada no local do crime e no corpo da vítima levaram à conclusão da causa da morte

Após a conclusão dos laudos de medicina legal e de DNA do caso da adolescente Luana Marcelo, de 12 anos, a Polícia Científica de Goiás constatou que a vítima morreu por asfixia mecânica, o que já enquadra como homicídio qualificado. Os laudos apontaram ainda que Reidimar Silva, o homem que confessou ter matado Luana, dirigiu seu carro com as mãos sujas de sangue, o que indica que ele agrediu a adolescente a caminho da casa onde a estuprou e matou.

De acordo com o superintendente adjunto da Polícia Científica, Ricardo Matos, Reidimar lavou o carro após o crime. No entanto, a substância luminol acusou a presença de sangue em várias partes do veículo, como no volante e nos bancos, o que comprova ter havido a agressão.

Porém, ainda segundo Matos, não é possível afirmar, pelos indícios encontrados, se Luana tentou sair do veículo ao longo do trajeto até a casa de Reidimar.

Além do sangue no carro, a Polícia Científica confirmou a presença de esperma do suspeito, comprovado pelo DNA, no corpo da vítima, “comprovando contato sexual entre o autor e a criança.”

“Todavia, não foi possível precisar se essa atividade sexual se deu com a vítima ainda viva, uma vez que o autor ateou fogo no corpo da vítima, aparentemente com o propósito de destruir os vestígios”, apontaram os laudos.

Relembre o caso
O ajudante de pedreiro que confessou ter matado a adolescente Luana Marcelo Alves, de 12 anos, foi indiciado por homicídio qualificado, tentativa de estupro e ocultação de cadáver. A Polícia Civil (PC) informou nesta segunda-feira (12) que concluiu as investigações e enviou o inquérito ao Poder Judiciário.

Reidimar Silva Santos é acusado pelo desaparecimento da adolescente no dia 27 de novembro quando ela saiu de casa para ir à padaria, no Setor Madre Germana II, em Goiânia. As investigações foram feitas pela delegada Caroline Borges Braga, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da capital, que alegou que o suspeito confessou o crime.

À polícia, o homem revelou que convenceu Luana a entrar em seu carro após dizer que devia dinheiro à mãe dela e que passaria o valor. Ele confessou ter consumido álcool e cocaína horas antes.

Os peritos encontraram no dia 29 de novembro um corpo parcialmente carbonizado, enterrado no quintal da casa de Reidimar e coberto por cimento. Após três dias, o exame de DNA feito pela Polícia-Técnico Científica confirmou que se tratava da adolescente.

A família velou e sepultou o corpo de Luana no dia 2 de dezembro em uma cerimônia que reuniu diversos amigos e moradores do bairro.

Veja fotos da perícia:

Divulgação/Polícia Científica
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