O número de casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox) em Goiás saltou de 18, na última sexta-feira (29), para 32, nesta segunda-feira (1º). São 14 novos registros. Até agora, todos são de homens com idade entre 23 e 43 anos. Os dados são do boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) nesta segunda. Em Goiânia, mais 12 moradores contraíram a doença, fazendo o número de casos confirmados da capital aumentar de 14 para 26. As cidades de Goiás e Luziânia tiveram seus primeiros registros. Aparecida de Goiânia tem dois casos. Já Itaberaí e Inhumas contabilizam um caso cada. A SES-GO ainda aguarda o resultado de 54 casos suspeitos. São 41 de Goiânia, cinco de Aparecida e dois em Valparaíso. As cidades de Inhumas, Abadia de Goiás, Chapadão do Céu, Jaraguá, Itauçu e Faina têm um caso suspeito cada. Os exames de diagnóstico são enviados para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Outros 17 casos já foram descartados. BrasilO Ministério da Saúde (MS) confirmou na última sexta a primeira morte em decorrência da doença no Brasil. Um homem de 41 anos apresentava graves problemas de imunidade e estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte. No mesmo dia, a pasta ativou o Centro de Operação de Emergências para monkeypox.As primeiras doses da vacina contra a monkeypox destinadas ao Brasil deverão chegar em setembro, de acordo com o MS. Inicialmente, apenas profissionais de saúde que manipulam as amostras recolhidas de pacientes e pessoas que tiveram contato direto com doentes serão vacinados. A aquisição será feita por meio de convênio com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).Doença A doença causa febre, dor no corpo e aparecimento de gânglios e lesões, que surgem no rosto e se espalham para as mãos e plantas dos pés. O período sintomático pode durar de uma a duas semanas e, depois disso, as feridas costumam desaparecer. A transmissão é feita por contato direto ou indireto, em superfícies contaminadas. A varíola “do macaco” recebeu esse nome porque o vírus foi isolado pela primeira vez entre esses mamíferos. Contudo, atualmente, a doença é mais comum entre os roedores. Prevenção Os cuidados são semelhantes aos do coronavírus (Sars-CoV-2), como o distanciamento social, uso de máscaras faciais e lavagem constante das mãos. Nos casos suspeitos ou confirmados, é necessário o isolamento do paciente.