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Cientistas descobrem possível tratamento para doença rara graças ao desafio do balde de gelo

Reprodução

O desafio do balde de gelo, em 2014, dividiu opiniões: Tinha muita gente animada com a brincadeira e também uma chuva de críticas aos vídeos compartilhados nas redes sociais. Dois anos após a febre de jogar água com gelo sobre o próprio corpo, a brincadeira começa a mostrar resultados positivos para a ciência.

Relembrando: A ideia foi lançada em forma de desafio para incentivar doações que seriam usadas para pesquisas relacionadas esclerose lateral amiotrófica (ELA). O objetivo era fazer a doença conhecida e tentar encontrar meios de ajudar os portadores a terem melhores condições de vida. A ELA é degenerativa e afeta milhares de pessoas em todo o mundo, entre elas o cientista Stephen Hawking.  Na época, os vídeos foram assistidos 440 milhões de vezes e compartilhados por mais de 17 milhões de pessoas.

Graças às campanhas nas redes sociais ALS Association, instituição que representa as pessoas portadoras de ELA, arrecadou US$ 115 milhões – por volta de R$ 377 milhões. O dinheiro foi distribuído em seis pesquisas.

Uma delas já é conhecida maior estudo a respeito da doença existente até hoje e foi a responsável por descobrir qual gene é responsável pelo desenvolvimento da doença.

A pesquisa envolveu mais de 80 pesquisadores em 11 países. Os cientistas acreditam que agora seja possível desenvolver uma terapia genética para tratar a ELA.

Ainda que os casos de hereditariedade, ou seja, os passados de “pais para filhos”, sejam considerados raros, agora, será possível saber de fato a influência do fator genético e também como chegar a um tratamento ideal para os portadores.

Se você entrou na brincadeira...

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