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Com o afastamento de Dilma, qual a próxima fase do impeachment?

Agência Brasil
Ex-presidente Dilma Rousseff

Marcela Freitas com informações da Folhapress

Com 55 votos a favor e 22 contra, Dilma Rousseff foi afastada do cargo de presidente da República do Brasil na madrugada do dia 12 de maio de 2016. A decisão ficou a cargo dos 77 senadores presentes na votação, onde a maioria (55) pediu o afastamento da então presidente.

Com o afastamento temporário de Dilma, quem assume interinamente a presidência é o vice Michel Temer que deve se pronunciar ainda hoje apresentando seus planos de governo e a composição de seu ministério.

(Foto: Reprodução Twitter)

Mas, e agora? O que acontece após o afastamento de Dilma Rousseff?

Ao contrário do que muitos pensam, a instabilidade política deve permanecer por pelo menos mais 180 dias, que é o prazo que o Senado tem para avaliar se as acusações contra Dilma Rousseff são legítimas.

Se Dilma for absolvida, Temer volta à posição de vice. Caso contrário, permanece o mandato presidencial até 1º de janeiro de 2019.

Uma comissão especial integrada por 21 senadores se reunirá na próxima semana para definir um calendário de trabalho para o julgamento político, onde serão ouvidos depoimentos por parte da acusação e da defesa de Dilma Rousseff.

Se necessário, testemunhas que contribuam para a produção de provas contra ou pró-Dilma serão convocadas dentro desses 180 dias, para só então a comissão especial encaminhar ao plenário do Senado para que o relatório do impeachment seja votado novamente.

Se os números se repetirem, Dilma cai e marca o fim de uma era de quase 14 anos de PT na liderança.

 
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