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Comidinhas e manias alimentares para você largar em 2017 e não olhar pra trás

Enquanto estiver pulando as sete ondas ou comendo as sete uvas, mentalize as mudanças do hábito alimentar em 2018. Pra viver melhor ou para emagrecer, experimente comer menos comidas congeladas e menos sucos de fruta sem fibras. Preocupe-se mais com os nutrientes e menos com a quantidade de calorias.

O E+ conversou com Durval Ribas, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, e com a nutricionista Ligiana Corona, professora de Nutrição na Unicamp. Selecionamos dicas do que mudar em 2018. Ribas salienta: "não seja radical, comece a mudar aos poucos". Confira mais sugestões.

Carboidrato bobo

Evite aquela visita desnecessária mas tentadora à padaria. Lá você encontra vários alimentos do time do carboidrato refinado, que inclui pão branco, pão francês, miolo de pão e bisnaguinha. São alimentos que  provocam aumento expressivo da insulina no corpo, o que desequilibra o funcionamento ideal do organismo. Esse excesso da insulina estimula o sistema nervoso simpático autônomo e favorece a reabsorção de sódio, que pode culminar em hipertensão - uma das 3 doenças mais comuns no País, inclusive. 

Instantâneo e congelados

Temperinhos, macarrão e molhos prontos são um poço de conservantes, e é bom não conservar esse tipo de coisa. Há também muito sódio, que se aglomera a moléculas de água e faz o corpo inchar. A água circula menos pelo corpo porque é atraída pelo sódio. O nutriente é importante no funcionamento do sistema nervoso, mas em excesso (e o Brasil consome em excesso), causa danos graves. 

Presuntinhos e embutidos

Pão com presunto e queijo é bom e a gente gosta. No entanto, o trio está longe da preferência do organismo e do nosso metabolismo. Os embutidos como presunto, salame, salsicha e mortadela contém nitrito e nitrosamina, que são carcinógenos. Neles também está presente a gordura saturada, que em excesso pode ser prejudicial. Para piorar, apesar de terem origem animal, são superprocessados e industrializados. O gosto é bom; melhor ainda é evitar. 

Suco

Aparentemente um tanto de fruta reunida, os sucos têm escassez de fibra e excesso de frutose, ou seja, mais açúcar. Se gostar muito de suco e não conseguir ficar sem, tome ao menos um suco sem adição de açúcar. Que tal chegar no final de 2018 sem suco ou bebendo só uma ou duas vezes por semana? 

Açúcar e refrigerante

A cada 2,5 latinhas de refrigerante (875 ml) há um total de 74 gramas de açúcar. Se o consumo de refrigerante é alto ou ao menos diário, há novamente a produção excessiva de insulina, e o sódio volta a ser um problema - e com ele a hipertensão. A nutricionista Ligiana alerta: “refrigerante não tem nenhum nutriente”. Ela recomenda que, se for possível, reduzir o consumo para uma ou duas vezes semanais. 

Tudo diet, light, zero

O alimento pode até ser magro em gordura, mas, se for pobre em nutriente, melhor esquecer. Alimentos processados para ter baixo teor de açúcar e gordura são alternativas para algumas pessoas, mas o ideal é reduzir seu consumo porque passam por um longo e artificial processo de industrialização, e o corpo não gosta disso. Ainda, os efeitos do aspartame (adoçante) no corpo são incertos. “Não há uma conclusão sobre o aspartame, mas apenas por ser industrializado é menos recomendável”, afirma Ligiana.  

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