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Corpo da DJ que morreu ao cair de trio elétrico em Curitiba é enterrado em Morrinhos

Reprodução/Redes sociais
Laurize era bastante conhecida em Goiás, A artista era residente em uma das mais tradicionais casas de shows de Goiânia

A família da DJ goiana Laurize, de 42 anos, se despediu da artista durante a madrugada desta sexta-feira (18), em Morrinhos, a 148 km de Goiânia. O último adeus à artista foi dado pela manhã, quando o corpo foi sepultado no Cemitério São Miguel, três dias após oacidente durante a apresentação na Parada LGBTQIA+ na terça-feira (15), em Curitiba, no Paraná.

Laurize e um outro DJ se apresentavam no evento em cima de um trio elétrico, quando teriam sidos atingidos por fios e cabos da rua e caíram de uma altura de cinco metros. O rapaz não se machucou, mas, durante a queda, a goiana bateu a cabeça e não resistiu. A prima da artista, Laísa Campos, contou que ela chegou a ser levada para o hospital para tentar ser reanimada.

A casa noturna Verdant, que contratou a artista, lamentou a morte dela por meio de uma publicação nas redes sociais. “ Laurize nos encantou com seu jeito de ser e com sua música. Deixará sempre marcado em nossos corações o seu amor e suas lembranças. Estamos prestando todo o auxílio e suporte que a nossa amada Laurize merece”, destacou.

A Associação Paranaense da Parada da Diversidade também se pronunciou sobre o acidente e disse estar colaborando com as investigações, que estão sendo feitas pela Polícia Civil (PC) do Paraná. Conforme apurado pela TV Anhanguera, até o momento, 13 pessoas já foram ouvidas, entre organizadores do evento e pessoas que participaram do evento.

Carreira 
DJ Laurize tinha aproximadamente 20 anos de profissão e começou na área por gostar muito de raves. Ela se interessava em observar o jeito que os DJs conduziam a pista de dança e considerava essa habilidade “mágica”. 

A profissional acreditava que existiam poucas festas com DJs fora do sudoeste brasileiro e resolveu promover festas particulares, com amigos, em chácaras e espaços de eventos. Foi assim que pegou gosto por ser DJ. 

Para Laurize, a falta de eventos não foi a única dificuldade enfrentada. Ela afirmava que a maioria das festas eram dominadas por DJs homens. A goiana, no entanto, acreditava que esse cenário mudou e atualmente há eventos realizados apenas com DJs mulheres.

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