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Data de saída do emprego é vital para saque do FGTS

Marcos Santos/USP Imagens
Imagem ilustrativa

Com a perspectiva de sacar o dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), muitos trabalhadores começaram a buscar seus extratos para saber quanto e se terão direito à sua retirada, que será liberada entre março e julho.

Como muitos estão procurando essas informações pela primeira vez, só agora estão percebendo que têm falhas nos registros da Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão do fundo.

Um caso bastante comum é o do trabalhador que descobre ter dois números de PIS, ou um número de PIS e outro chamado NIS (Número de Informações Sociais).

O advogado Danilo Santana diz que esse último caso pode ter ocorrido porque, em vez de pedir o NIS do trabalhador, o departamento pessoal da empresa fez uma nova inscrição.

A falha é similar ao caso do trabalhador com dois números de PIS diferentes, que pode ter sido causada por uma nova inscrição feita por um empregador, mas também quando uma carteira de trabalho é extraviada. As novas carteiras, digitais, trazem o PIS impresso na primeira página. Já nas antigas, o número era registrado em "anotações gerais".

Santana considera que, apesar das muitas dúvidas, e diversas situações encontradas pelos trabalhadores nos extratos, a informação mais importante é a data de saída do trabalho, pois é isso que permitirá acesso ao dinheiro.

O governo Temer (PMDB) promete divulgar no próximo mês um calendário de saques de contas inativas até 31 de dezembro de 2015.

O advogado considera, porém, que algumas falhas poderão atrasar o saque, como inconsistências nos dados registrados no sistema. "Pode atrasar um pouco porque vão conferir todos os dados e o trabalhador pode ter que apresentar outro documento que confirme as informações lançadas."

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