Geral

Dona de confecção desconfiou de funcionária após descobrir que ela devia R$ 300 mil, diz PC

Divulgação / Polícia Civil
Juliana Lopes Campos está foragida após desvair quase R$ 1 milhão de empresa

A proprietária de uma confecção de roupas íntimas de Pontalina, que teve desviado quase R$ 1 milhão, desconfiou do crime após descobrir que ela devia mais de R$ 300 mil na cidade. Juliana Lopes Campos, que está foragida e é suspeita pelo crime, era responsável pelo departamento financeiro e é procurada pela polícia. De acordo com a Polícia Civil, ela movimentou mais de R$ 990 mil de forma fraudulenta. 

À polícia, a dona da confecção relatou que o estabelecimento estava constantemente “sem dinheiro em caixa”, momento em que passou a investigar o setor financeiro. A desconfiança foi reforçada depois que ela soube que Juliana devia várias pessoas na cidade. 

A delegada responsável pelo caso, Tereza Nabarro, afirmou que a funcionária pegava dinheiro emprestado, mas não pagava. Ela poderá responder também pelo crime de estelionato por conta dessas dívidas.

Sobre os recursos desviados na confecção, Nabarro explicou que Juliana fez mensalmente transferências em valores altos ao longo dos anos. Cerca de R$ 60 mil eram desviados para a conta dela, mas para não ser descoberta, a mulher camuflava a transação usando nomes fictícios e ainda devolvia parte do valor. 

"Ela fazia movimentações fraudulentas de quase R$ 1 milhão, mas para dar a naturalidade dessas transferências, ela fazia uma transferência de um valor maior e devolvia um valor menor. As movimentações fraudulentas foram de cerca R$ 1 milhão. Agora, o prejuízo da vítima, em razão dessa tentativa dela de dar naturalidade às operações, é de R$ 800 mil”, relatou a delegada. 

Apesar das cifras quase milionárias movimentadas na conta, não foi encontrado nada de significativo no nome da investigada, segundo a investigadora.  

Foi pedido o bloqueio nas contas e também pesquisa de bens, mas não foi encontrado "nada significativo. Um valor muito pequeno que foi bloqueado e uma moto que se encontra restrita”.

Dessa forma, a Polícia pediu a quebra de sigilo bancário para identificar se houve mais pessoas envolvidas na fraude. 

O Daqui não conseguiu contato com a defesa da funcionária até a última atualização deste texto. 

Foragida 

Conforme a polícia, além da dona da empresa, outras testemunhas foram ouvidas. Após investigação, nesta terça-feira (16), a Polícia Civil tentou localizar a suspeita para o cumprimento do mandado de prisão preventiva. Porém, não conseguiu localizá-la. Para os agentes, os advogados de defesa dela teriam alegado saber o paradeiro da investigada, mas optaram por não apresentá-lá. 

Diante disso, conforme a delegada, Juliana é considerada foragida e a imagem dela foi divulgada para que a população, que saiba o paradeiro dela, informe a polícia. Tendo em vista o risco eminente de fuga.

Além disso, a delegada destaca que há a informação que Juliana tenha alterado a cor do cabelo, por isso, pode estar diferente da foto divulgada. Ela é investigada por furto qualificado e estelionato. 

Comentários
Os comentários publicados aqui não representam a opinião do jornal e são de total responsabilidade de seus autores.
ANUNCIE AQUI