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Estado entrega mais de 130 ônibus novos e diz que a tarifa será mantida em R$ 4,30

Fábio Lima
Ônibus novos movidos a diesel foram entregues na manhã desta segunda-feira (14)

O governador de Goiás, Ronado Caiado (UB), entregou 132 ônibus novos para o transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia na manhã desta segunda-feira (14). Ele afirmou durante uma coletiva de imprensa que a tarifa atual de R$ 4,30, que não sofre reajuste há cerca de seis anos, será mantida em sua gestão. 

"Essa tarifa na minha gestão está mantida a 4,30. Essa é uma preocupação que eu tenho", afirmou Caiado. 

Segundo o governo, a nova frota já começa a rodar a partir desta terça-feira (15), e serão distribuídos de forma gradual até sexta-feira, quando estarão todos nas ruas. Todos os veículos são movidos a diesel, tem ar-condicionado, câmera de segurança, wi-fi, carregador de celular e botão do pânico.

Os novos ônibus devem beneficiar diretamente mais de 88 mil usuários. Essa é a segunda entrega de novos ônibus feita pelo governador, sendo que a primeira foi em agosto deste ano, quando foi entregue 10 ônibus elétricos e 50 movidos a diesel, totalizando 192 ônibus novos até o momento. 

De acordo com o Secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, a meta é que até dezembro mais 200 novos ônibus novos seja entregues. O custo, segundo ele, foi de cerca de R$ 230 milhões. 

"Até 2026 faremos 100% da troca da frota e chegaremos ao total de 1.200 novos ônibus. Todos a combustão, euro 6, econômico", destacou Adriano da Rocha.

Ônibus elétricos

Segundo governo, a aquisição dos ônibus elétricos, a infraestrutura e o custo operacional é entre 25% e 30% mais caro do que os veículos a combustão para o uso no sistema de transporte coletivo urbano na região metropolitana de Goiânia. Essa relação foi calculada após cinco meses de testes de dois ônibus elétricos que operaram na linha 025, que liga os terminais Isidória e Bandeiras.

Mesmo assim, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) disse que aposta no uso da eletromobilidade para atrair passageiros ao transporte coletivo, sob as vantagens de ter veículos de menor desgaste ao meio ambiente e que proporcionam maior conforto ao usuário, sem aumento na tarifa, com os custos absorvidos pelo subsídio pago por governo e prefeituras.

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