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Gerente e engenheiro são indiciados por morte de criança que caiu de toboágua em Caldas Novas

Wildes Barbosa
Toboágua no Clube DiRoma onde aconteceu acidente com criança no dia 13 de fevereiro

O gerente do Clube DiRoma e o engenheiro responsável do parque aquático foram indiciados pela morte de Davi Lucas, de oito anos de idade, no dia 13 de fevereiro deste ano. O delegado Rodrigo Pereira, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas, disse que ambos atuaram de maneira culposa, agindo com imperícia, negligência e imprudência.

Na fala do delegado, ambos violaram “o dever objetivo de cuidado a todos imposto e dando causa ao evento fatal.” Isso significa que eles não atuaram como deveriam para manter a segurança dos usuários do parque e, assim, a criança teve acesso a uma área de risco, que acabou com a morte do menino por múltiplas fraturas depois da queda de uma altura de aproximadamente dez andares de um prédio.

O delegado informou que foi concluída a investigação e que as provas colhidas demonstraram que tanto o engenheiro civil responsável pela coordenação da obra que era realizada no local, como também o gerente-geral das atividades do empreendimento tiveram responsabilidade. Ele justifica que, no desempenho das respectivas funções de chefia, eles deveriam ter tido cuidado com o local.

O gerente foi indiciado pelo crime de homicídio culposo e o engenheiro, pelo delito de homicídio culposo com causa de aumento de pena em razão da inobservância de regra técnica de profissão. O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário. A reportagem ainda não teve contato com as defesas dos indiciados. 

Reprodução/Redes Sociais
Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu
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