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Goiás confirma primeiros casos em crianças e idosos da varíola dos macacos

Divulgação/IQ

Após registrar os primeiros casos em mulheres, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou nesta terça-feira (16) os primeiros casos de varíola dos macacos em idosos e crianças, em Goiás. Conforme o último boletim Informe Monkeypox, o estado confirmou quatro novos registros da doença e a idade, que até segunda-feira (15) era de 20 a 47 anos, passou para a faixa etária entre 9 e 64 anos.

Os quatro novos casos confirmados de varíola dos macacos são em Luziânia, Senador Canedo, Bom Jesus de Goiás e Anápolis. No total, Goiás tem 120 pacientes com a doença, sendo a maioria deles homens de 20 a 47 anos. Nesta segunda-feira (15), o secretário estadual de saúde, Sandro Rogério Rodrigues, detalhou que há duas mulheres com com a monkeypox.

Os municípios com mais registros da doença são Goiânia, com 95 casos, e Aparecida, com 13 pacientes. Cidade Ocidental, Luziânia e Valparaíso têm dois casos cada e Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Bom Jesus de Goiás, Inhuma, Itaberaí e Senador Canedo têm um caso cada. Apenas Chapadão do Céu, Jaraguá, Mineiros e Mozarlândia não têm notificações da varíola dos macacos.

O que é a monkeypox 

A monkeypox pertence ao mesmo vírus da família varíola (poxviridae). De acordo com a SES, ela é transmitida de pessoa a pessoa e não tem relação com macacos.

Os principais sintomas são: ínguas (caroços) no pescoço, axilas e/ou virilhas; febre e calafrios; dor de cabeça; dores musculares e/ou nas costas; cansaço e lesões na pele do tipo feridas, principalmente na face, mãos, tórax, pernas e pés.

As lesões são semelhantes a espinhas, bolhas ou vesículas e crostas. Há casos também de lesões nas mucosas (boca, genitais e ânus).

Segundo a SES, foram realizadas três grandes capacitações dirigidas a profissionais de saúde da rede pública e privada, para repassar os protocolos relativos ao manejo clínico, diagnóstico e conduta terapêutica, além das medidas de prevenção e controle.

Como se proteger

Qualquer pessoa que tenha contato físico próximo com alguém com sintomas da monkeypox ou com um animal infectado corre risco de infecção. O vírus é transmitido por contato com as lesões na pele, secreções respiratórias, contatos íntimos ou por objetos contaminados.

Para se proteger, lave sempre as mãos e use álcool em gel, evite contatos próximos com pessoas com suspeita da doença; evite contato íntimo (beijos, abraços e contato com a pele com pessoas que apresentem as feridas); use máscara em ambientes fechados e não compartilhe objetos de uso pessoal, tais quais toalhas, roupas de cama e outros.

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