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Goiás: pedágio nas BR-060 e BR-153 tem novos valores

Fábio Lima
Praça de pedágio da BR-060, em Goianápolis: aumento investigado pelo TCU

Os motoristas de Goiás começaram a pagar, nesta quinta-feira (3), novos valores de pedágio nos trechos das BRs 060 e 153, administrados pela Triunfo Concebra no estado. Na praça localizada em Alexânia (BR 060), por exemplo, o valor cobrado por automóveis saiu de R$ 2,90 para R$ 3. Em Goianápolis (BR 060), estes veículos pagavam R$ 1,90 e agora os motoristas precisam desembolsar R$ 2,20.

Em Professor Jamil (BR 153), o preço ficou em R$ 3,20. Já na praça de Itumbiara (BR 153), houve queda de R$ 4 para R$ 3,90. Para ônibus e caminhões, os valores cobrados variavam de R$ 3,80 a R$ 8 em Goiás. Após o reajuste, os preços ficam entre R$ 4,40 e R$ 7,80.

A mudança foi possível após a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicar documento aprovando revisões relacionadas ao contrato de concessão das BRs 060, 153 e 262, em trechos localizados no Distrito Federal, Minas Gerais e em Goiás. Em nota em seu portal, a agência informou que realiza anualmente o reajuste e a revisão das tarifas de pedágios das rodovias federais concedidas.

Também em nota, a Concebra explicou que o reajuste da tarifa de pedágio aplicado pela ANTT nestes trechos considerou a aplicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA e o não atingimento de parâmetros de desempenho como a inexecução das obras de melhorias. Segundo a empresa, o índice envolve diversos fatores calculados pela agência, seguindo os critérios estabelecidos no contrato de concessão da Triunfo Concebra.

“Os desequilíbrios do contrato atualmente têm relação com as obras não executadas, como por exemplo a obra do contorno da BR-153/GO, e aumento em razão do índice do IPCA”, informou a Concebra.

A empresa também reforçou que o reajuste não está ligado ao pedido de devolução da BR 153, autorizado pelo Ministério da Infraestrutura em agosto. “A devolução amigável foi a solução encontrada pela Triunfo Concebra e ANTT em razão da drástica alteração do cenário econômico-financeiro e fiscal do país em relação ao previsto na época da licitação e ainda pela indefinição da política pública de financiamento de longo prazo, que frustrou a liberação do crédito que já havia sido prometido e aprovado à Concessionária no momento do leilão”, disse.

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