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Goiás registra 11 mortes por dengue e mais de 540 casos graves este ano, diz SES

Reprodução/Genilton Vieira/Instituto Oswaldo Cruz
Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Colaborou: Larissa Feitosa 

Em Goiás, 11 pessoas morreram por conta da dengue em 2023. Além disso, durante os primeiros cinco meses do ano, foram confirmados 542 casos graves da doença. As informações são do Boletim Epidemiológico da Dengue da Secretaria do Estado da Saúde (SES), atualizado na manhã de terça-feira (30).

Conforme os dados, Goiás recebeu pouco mais de 69 mil notificações por casos de dengue entre janeiro e maio de 2023. Deste total, 35.899 foram confirmados até o momento, sendo que 542 foram considerados casos graves da doença. 

Já com relação aos óbitos, o estado confirmou 11 mortes por dengue. Outras 38 mortes estão sendo investigadas para confirmação da causa. A cidade com maior número de mortes pela doença em Goiás é Caldas Novas, com três óbitos confirmados.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Caldas Novas para entender o que a administração tem feito para reduzir casos e mortes de dengue. Porém, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve retorno. 

Os municípios de Aparecida de Goiânia, Luziânia, Padre Bernardo, Indiara, Doverlândia, Cromínia, Ouvidor e São Simão possuem um óbito confirmado por dengue. Já as cidades de Inhumas, Firminópolis, Piranhas, Jussara, Niquelândia, Anicuns e Piracanjuba têm uma morte suspeita pela doença.

Redução

Embora os números sobre a dengue deste ano sejam alarmantes, eles estão bem menores do que os registrados no ano passado. Dados da SES-GO apontam que em 2022, durante esse mesmo período de tempo, mais de 155 mil casos de dengue já haviam sido confirmados em Goiás. A queda percentual é de 76,96%.

Profissionais da SES destacam que os imóveis desocupados por longos períodos têm risco aumentado de abrigar focos de reprodução do mosquito. Por isso, é fundamental que os moradores façam uma limpeza aprofundada dentro e fora do imóvel, retirando todo e qualquer objeto ou utensílio que favoreça o acúmulo de água parada, ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que além de ser transmissor da dengue, também transmite zika e chikungunya.

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