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Homem coloca câmera no sapato para tirar fotos de mulheres, mas bateria explode em seu pé

A intenção dele era fotografar e gravar vídeos das partes íntimas de moças na rua sob saias e vestidos, sem o consentimento delas

Modificado em 26/09/2024, 01:03

Homem coloca câmera no sapato para tirar fotos de mulheres, mas bateria explode em seu pé

(Pixabay)

Parecia um plano feito cuidadosamente, embora nojento.

Um homem de Winsconsin pensou que havia criado um jeito estranho de fotografar sob as saias de mulheres e tirar fotos invasivas e, talvez, excitantes para ele, de acordo com a polícia de Madison, Wisconsin.

De maneira diferente de outras situações, nas quais as pessoas foram pegas usando celulares para tirar fotos invasivas de mulheres, este sujeito de 32 anos pensou em usar uma abordagem diferente: uma câmera em seus pés.

Não ficou claro como uma "câmera nos pés" funciona, mas esse homem, que não foi identificado, encontrou uma câmera que ele poderia colocar em seus calçados e comprou com a intenção de fazer vídeos de partes íntimas de mulheres por baixo das saias, de acordo com informações do chefe de polícia de Madison, Michael Koval.

Mas antes de conseguir capturar qualquer imagem, o homem decidiu testar a câmera em casa, disse o oficial David Dexheimer ao Wisconsin State Journal. Neste momento, a bateria do dispositivo explodiu, ferindo o pé do homem e acabando com seu esquema, contou Koval.

Ele então comprou medicamentos para tratar queimaduras leves, Dexheimer disse ao jornal. Mas parece que a explosão machucou apenas seu pé, mas também sua consciência. O homem falou sobre o que ocorreu com um clérigo de uma igeja. O clérigo sugeriu que o homem se entregasse as autoridades e acompanhou-o até uma delegacia.

Era por volta das 17h30 da última terça-feira, 26, quando agentes policiais do posto de Madison foram contatados pelo homem, que admitiu seus planos (falhos) de registrar imagens sob as saias de mulheres. O homem foi "advertido pelos seus atos", disse Koval, mas foi solto porque não tirou nenhum video ilegal.

Parece que a explosão e o conselho do clérigo funcionaram a favor do homem -- até agora. As autoridades continuam invetsigando o caso.

Levantar saias de mulheres, em suas várias formas, não é incomum. Em Washington, até existe uma tendência de maior notificação de incidentes do tipo nos últimos anos, já que câmeras de celulares e outros dispositivos de gravação se tornaram mais comuns. Os casos costumam ocorrer em estações de metrô, Walmarts e mercados em todos os Estados Unidos.

Fotografar por baixo de roupas é ilegal em muitos lugares, incluindo Wisconsin. Uma lei de 2015 diz que qualquer um que use um dispositivo para gravar "por baixo da roupa de outras pessoas" sem o devido consentimento pode ser acusado de crime.

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Marido protegeu esposa que está grávida e sobrinho de 3 anos durante explosão em lancha, diz vítima

Segundo Morganna, quando o tanque de combustível explodiu, chamas de fogo vieram contra ela e o sobrinho

undefined / Reprodução

Morganna Freitas, uma das vítimas da explosão em uma lancha em Maragogi, contou em um vídeo publicado em sua rede social que seu marido, Felipe Vilela, protegeu ela, que está grávida, e o sobrinho, de 3 anos, durante o acidente (assista o vídeo acima) . Segundo Morganna, quando o tanque de combustível explodiu, chamas de fogo vieram contra ela e o sobrinho.

Meu esposo foi o mais afetado. Ele foi afetado porque ele estava na minha frente, eu estava diretamente de frente ao fogo e ele estava sentado na caixa térmica na frente [...] Todo o fogo que veio lá da frente para trás veio nele. Ele protegeu eu, que estou gestante, e protegeu o meu sobrinho, uma criança de 3 anos", contou a mulher.

De acordo com Morganna, seu esposo teve 25% do corpo queimado, mas está bem. Ela relatou que o acidente foi muito rápido.

Não teve trauma, foi só o fogo mesmo que foi ali para cima da gente. Foi super rápido, foi uma explosão, veio o fogo e pronto, não explodiu a lancha, não veio fumaça, a gente não inalou fumaça", disse.

Entenda o caso

Na manhã desta sexta-feira (18), em uma praia de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, o tanque de combustível de uma lancha explodiu pouco depois da saída para um passeio marítimo. Segundo o Corpo de Bombeiros, dez turistas goianos ficaram feridos.

Sete vítimas foram encaminhadas para o hospital Geral do Estado (HGE), sendo que uma delas já recebeu alta, segundo o hospital. Em nota enviada à reportagem neste sábado (19), o HGE informou que as demais vítimas estão com estado de saúde estável.

As outras três pessoas receberam atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

O Governo de Alagoas informou que todas as vítimas pertencem à mesma família. Sendo cinco homens, quatro mulheres, duas delas gestantes, e uma criança de 3 anos.

A Polícia Civil de Alagoas abriu investigação para apurar as causas do acidente.

Resgate de turistas goianos em incêndio de uma lancha no município de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas (Reprodução/Governo de Alagoas)

Resgate de turistas goianos em incêndio de uma lancha no município de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas (Reprodução/Governo de Alagoas)

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Mãe e filha são suspeitas de 'fraude espiritual' ao cobrarem altos valores em troca de proteção contra 'feitiços'

As mulheres são investigadas pelo mesmo tipo de crime em outros estados. O caso está registrado em Araguatins e as suspeitas são consideradas foragidas

Pamela Nicolete Estefano e Maria Nicolete são suspeitas de estelionato (Reprodução / SSP / Montagem g1 Tocantins)

Pamela Nicolete Estefano e Maria Nicolete são suspeitas de estelionato (Reprodução / SSP / Montagem g1 Tocantins)

Mãe e filha são procuradas pela polícia suspeitas pelo crime de estelionato. Segundo a Polícia Civil, elas são investigadas por aplicar golpes cobrando altos valores das vítimas com a promessa de usar temporariamente em rituais de proteção contra feitiços . Os crime também teriam sido registrados nos estados de Rondônia e Mato Grosso do Sul.

As duas foram identificadas como Pamela Nicolete Estefano, de 37 anos, e Maria Nicolete, de 63 anos. O Daqui não conseguiu contato com a defesa delas.

As investigações apontaram que as duas mulheres se apresentavam como líderes religiosas e induziam as vítimas a entregar grandes quantidades de dinheiro para fazer limpezas espirituais, quebra de maldições e atração de prosperidade. Segundo a polícia, as contas bancárias usadas estavam no nome de Pamela Nicolete.

Uma das vítimas chegou a vender a própria casa e entregou R$ 12 mil às mulheres acreditando que o valor seria usado em um ritual temporariamente. Já outra vítima transferiu mais de R$ 36 mil após ser persuadida pelas suspeitas de que o ato iria a proteger de um feitiço e a faria ganhar na loteria.

Após as transferências, as suspeitas desapareceram. As vítimas registraram o caso na delegacia de Araguatins e reconheceram as suspeitas por meio de fotografias.

Mesmo crime em outros estados

As duas mulheres são investigadas pelo mesmo crime, com o mesmo modus operandi em um inquérito instaurado na delegacia de Dianópolis. A polícia apura um caso de golpe semelhante que ocorreu em 2023. Outros registros do crime também foram feitos em Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Devido a recorrência, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra as duas suspeitas.

A polícia pede para que qualquer informação sobre a localização das mulheres sejam repassadas para a delegacia de Araguatins por meio dos contatos (63) 98118-9091 ou (63) 3474-2155. O sigilo é garantido.

Pamela Nicolete Estefano tem 37 anos (SSP / Divulgação)

Pamela Nicolete Estefano tem 37 anos (SSP / Divulgação)

Maria Nicolete tem 63 anos (SSP / Divulgação)

Maria Nicolete tem 63 anos (SSP / Divulgação)

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Mulher agredida em chácara que pediu socorro pelo whatsapp morre após mais de 20 dias internada

Delvânia Campelo da Silva estava internada em estado grave no Hospital Geral de Palmas desde o dia 22 de março. Segundo a Polícia Civil,o namorado dela, Gilman Rodrigues da Silva, foi indicado pelo crime de feminicídio

Modificado em 13/04/2025, 16:45

Investigação da polícia aponta que Delvânia e Gilman começaram a se relacionar no segundo semestre de 2024 (Arquivo Pessoal)

Investigação da polícia aponta que Delvânia e Gilman começaram a se relacionar no segundo semestre de 2024 (Arquivo Pessoal)

Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, que foi agredida em uma chácara na zona rural de Caseara, morreu após ficar mais 20 dias internada no Hospital Geral de Palmas (HGP). Segundo as investigações da Polícia Civil, Delvânia chegou a pedir socorro por um grupo de aplicativo de mensagens. O namorado dela, identificado como Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, é o principal suspeito do crime.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que Delvânia Campelo morreu na tarde desta sexta-feira (11), no HGP, onde estava internada em estado grave. O crime aconteceu no dia 22 de março deste ano.

Segundo a Polícia Civil, Delvânia foi agredida com diversos golpes de arma branca na cabeça e na nuca. No dia do crime, a vítima chegou a pedir socorro em grupo, onde havia presença de diversas pessoas da cidade. Ela foi encontrada por um caseiro que chamou a Polícia Militar.

Gilman Rodrigues foi preso no dia 3 de abril, em Paraíso do Tocantins, após ser chamado para prestar depoimento à polícia sobre o caso na delegacia.

A defesa dele informou que a família manifesta 'profundo pesar pelo falecimento' de Delvânia e afirma que aguarda a conclusão das investigações para que todos os fatos sejam 'devidamente aclarados' (veja a íntegra da nota no fim da reportagem) .

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que nesta sexta-feira o inquérito instaurado contra ele foi concluído e ele foi indiciado por feminicídio. Gilman Rodrigues está preso na Unidade Penal de Paraíso do Tocantins, onde aguarda a disposição do Poder Judiciário.

Relembra o caso

Delvânia Campelo da Silva tinha 50 anos e morreu após dias internada (Arquivo Pessoal)

Delvânia Campelo da Silva tinha 50 anos e morreu após dias internada (Arquivo Pessoal)

A Polícia Civil apurou que Delvânia e Gilman namoravam desde o segundo semestre de 2024 e o relacionamento era marcado por diversos episódios de violência doméstica, conforme relato de pessoas próximas ao casal.

No dia do crime, segundo a polícia, Gilman teria agredido com diversos golpes com arma branca, principalmente na nuca, segundo a polícia. Ela foi socorrida em um hospital da cidade, mas precisou ser transferida para Palmas, onde a ocorrência sobre o crime foi registrada, a princípio.

O delegado José Lucas informou que, a partir do momento que fugiu da propriedade, Gilman foi para Palmas e não retornou mais a Caseara, sendo acolhido por parentes na capital.

No primeiro depoimento, ele teria tentado desqualificar a vítima, informando que agiu em legítima defesa. Mas, diante da força empregada nas agressões contra Delvânia, essa versão não teria consistência.

A Polícia Civil também descobriu que ele chegou a mandar mensagens em um grupo de Whatsapp informando que 'não estava acontecendo nada' após a vítima pedir socorro.

"Se ele alega que estava sendo agredido, é um comportamento que é contraditório ao de mandar mensagem no Whatsapp afirmando que a situação está tranquila, acalmando as pessoas que recebem essas imagens e retardando que alguém compareça no local", reafirmou o delegado.

Para dar mais explicações sobre o caso, Gilman foi intimado a prestar novo depoimento. Mas, como a Polícia Civil já havia representado pela prisão preventiva, deferida pela Justiça, a ordem foi cumprida assim que ele se apresentou na delegacia de Paraíso do Tocantins.

Íntegra da defesa de Gilman

A família e a defesa tecnica de gilman rodrigues da silva manifestam profundo pesar pelo falecimento da sra. Delvânia Campelo da Silva.

A defesa aguardará a conclusão das investigações policiais, onde espera que todos os fatos relacionados, inclusive de dias anteriores ao dia 22 de março e detalhadamente a sequência de eventos daquela data, sejam colacionados ao inquérito.

A defesa afirma ainda que os fatos todos serão devidamente aclarados e ainda, todos, independentemente da acusacao, tem direito de defesa e que essa garantia deve ser preservada.

Marcos Candal Advogado

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Polícia faz buscas após receber informações de que homem jogou corpo de mulher desaparecida em fornalha de cerâmica

Míria Mendes Sousa Lima está desaparecida desde agosto de 2023 e seu ex-companheiro foi preso em março deste ano suspeito de feminicídio e ocultação de cadáver. Investigação tenta apurar versões contraditórias dadas pelo suspeito sobre o desaparecimento da vítima

Modificado em 04/04/2025, 19:35

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas nesta sexta-feira (4) (PCTO/Divulgação)

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas nesta sexta-feira (4) (PCTO/Divulgação)

Uma cerâmica foi periciada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (4) em Guaraí, na região centro-norte do estado. A ação faz parte da investigação sobre o desaparecimento de Míria Mendes Sousa Lima. O local pertence ao homem suspeito de matar e ocultar o corpo da vítima, que era sua ex-companheira.

A mulher desapareceu em agosto de 2023. O suspeito foi preso em março deste ano durante a Operação Déjà-vu . Segundo o delegado Antonione Vandré de Araújo, informações apontam que o corpo da vítima pode ter sido incinerado nas fornalhas do local.

A Polícia Civil já recebeu informações fidedignas de que o corpo de Míria teria sido jogado pelo suspeito na fornalha da cerâmica. No entanto, até o momento, todos os informantes, que relataram essa possibilidade, se recusaram a formalizar suas declarações ou a informar suas respectivas identidades, relatando intenso temor em relação à periculosidade do investigado", disse o delegado.

Na época do desaparecimento Míria tinha 19 anos. O investigado, de 52 anos, é ex-companheiro dela. Ele foi preso preventivamente por suspeita de feminicídio e ocultação de cadáver em março deste ano. Ele não teve o nome divulgado, por isso, o g1 não teve acesso à sua defesa.

De acordo com o delegado Joelberth Nunes, nesta fase da investigação, a perícia nas fornalhas é necessária para esclarecer as versões contraditórias dadas pelo suspeito sobre o desaparecimento de Míria. "Mesmo diante de inúmeros indícios de autoria, ele insiste em negar qualquer envolvimento no desaparecimento da vítima", contou.

Em um dos depoimentos, o suspeito teria tentado afastar a suspeita de que brigou com Míria no dia do crime, alegando que a briga teria acontecido entre a vítima e uma funcionária da casa onde moravam.

Ao ser ouvida, essa funcionária "negou veementemente qualquer desentendimento com Míria, afirmando que, durante todo o período em que trabalhou na casa, jamais teve qualquer tipo de conflito com a vítima", informou o delegado Antonione.

Histórico de violência

De acordo com a investigação, meses antes do desaparecimento o suspeito teria empurrado Míria de um veículo em movimento. O homem teria feito a mesma coisa com outra ex-companheira em uma cidade da região do Bico do Papagaio.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o suspeito possui registros de crimes cometidos com extrema violência física e psicológica contra pelo menos outras duas ex-companheiras. Uma delas afirmou ter sido torturada pelo investigado. A informação foi divulgada durante a Operação Déjà-vu.

Míria, portanto, teria sido a terceira vítima do investigado. O nome da operação remete à repetição de atos violentos e a uma constante vivência de terror por parte das vítimas do investigado, evidenciando um padrão de violência de gênero que se perpetua ao longo do tempo contra diversas mulheres com quem o investigado se relacionou", informou a SSP na época de sua prisão.

Viaturas da Polícia Civil durante perícia em cerâmica (PCTO/Divulgação)

Viaturas da Polícia Civil durante perícia em cerâmica (PCTO/Divulgação)

Versões do desaparecimento

De acordo com a Polícia Civil, o homem convivia com Míria em união estável. Inicialmente, ele relatou que no dia 18 de agosto de 2023 Míria teria deixado a casa onde moravam e não entrou em contato desde então. Segundo o suspeito, na ocasião, ela teria tido um surto psicótico, agredido uma funcionária e saído sem dizer para onde iria.

Também afirmou que, antes de partir, a mulher teria deixado a filha e um documento de modificação da guarda da criança que tinha menos de dois anos de idade. Mas essa versão sofreu diversas contradições ao longo da investigação.

O relato do investigado foi contestado pela mãe de Míria , que registrou boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da filha. Ela contou que Míria não havia sido mais vista ou contatada por familiares desde o dia 21 de agosto de 2023, quando sua última atividade nas redes sociais foi registrada.

Conforme a polícia, em entrevistas, o suspeito também teria fornecido versões contraditórias sobre o destino de Míria, incluindo alegações de que ela teria ido para Goiânia com outro homem, mas sem fornecer detalhes concretos.

A investigação segue em andamento, enquanto as autoridades tentam esclarecer completamente o desaparecimento e a suposta morte de Míria, cujo corpo não foi localizado .

Conforme a SSP, há diligências em andamento com o objetivo de aprofundar os fatos e elucidar o crime. O suspeito continua preso preventivamente, aguardando a conclusão do inquérito e da instrução processual penal.

Informações que possam contribuir com a elucidação do caso podem ser repassadas de forma anônima pelos canais oficiais da Polícia Civil do Tocantins, incluindo o Whatsapp (63) 3464-1418.